Palestina (do original Filistina – “Terra dos Filisteus”) é o nome dado desde a Antigüidade à região do Oriente Próximo (impropriamente chamado de “Oriente Médio”), localizada ao sul do Líbano e a nordeste da Península do Sinai, entre o Mar Mediterrâneo e o vale do Rio Jordão. Trata-se da Canaã bíblica, que os judeus tradicionalistas preferem chamar de Sion.
A Palestina foi conquistada pelos hebreus ou israelitas (mais tarde também conhecidos como judeus) por volta de 1200 a.C., depois que aquele povo se retirou do Egito, onde vivera por alguns séculos.
Mas as sucessivas dominações estrangeiras, começadas com a tomada de Jerusalém (587 a.C.) por Nabucodonosor, rei da Babilônia, deram início a um progressivo processo de diáspora (dispersão) da população judaica, embora sua grande maioria ainda permanecesse na Palestina.
As duas rebeliões dos judeus contra o domínio romano (em 66-70 e 133-135 d.C.) tiveram resultados desastrosos. Ao debelar a primeira revolta, o general (mais tarde imperador) Tito arrasou o Templo de Jerusalém, do qual restou apenas o Muro das Lamentações. E o imperador Adriano, ao sufocar a segunda, intensificou a diáspora e proibiu os judeus de viver em Jerusalém.
A partir de então, os israelitas espalharam-se pelo Império Romano; alguns grupos emigraram para a Mesopotâmia e outros pontos do Oriente Médio, fora do poder de Roma.
A partir de então, a Palestina passou a ser habitada por populações helenísticas romanizadas; e, em 395, quando da divisão do Império Romano, tornou-se uma província do Império Romano do Oriente (ou Império Bizantino).
Em 638, a região foi conquistada pelos árabes, no contexto da expansão do islamismo, e passou a fazer parte do mundo árabe, embora sua situação política oscilasse ao sabor das constantes lutas entre governos muçulmanos rivais.
Chegou até mesmo a constituir um Estado cristão fundado pelos cruzados (1099-1187). Finalmente, de 1517 a 1918, a Palestina foi incorporada ao imenso Império Otomano (ou Império Turco). Deve-se, a propósito, lembrar que os turcos, e embora muçulmanos, não pertencem à etnia árabe.
Em 1896, o escritor austríaco de origem judaica Theodor Herzl fundou o Movimento Sionista, que pregava a criação de um Estado judeu na antiga pátria dos hebreus. Esse projeto, aprovado em um congresso israelita reunido em Genebra, teve ampla ressonância junto à comunidade judaica internacional e foi apoiado sobretudo pelo governo britânico (apoio oficializado em 1917, em plena Primeira Guerra Mundial, pela Declaração Balfour).
No início do século XX, já existiam na região pequenas comunidades israelitas, vivendo em meio à população predominantemente árabe. A partir de então, novos núcleos começaram a ser instalados, geralmente mediante compra de terras dos árabes palestinos.
Durante a Primeira Guerra Mundial, a Turquia lutou ao lado da Alemanha e, derrotada, viu-se privada de todas as suas possessões no mundo árabe. A Palestina passou então a ser administrada pela Grã-Bretanha, mediante mandato concedido pela Liga das Nações.
Depois de 1918, a imigração de judeus para a Palestina ganhou impulso, o que começou a gerar inquietação no seio da população árabe. A crescente hostilidade desta última levou os colonos judeus a criar uma organização paramilitar – a Haganah – a princípio voltada para a autodefesa e mais tarde também para operações de ataque contra os árabes.
Apesar do conteúdo da Declaração Balfour, favorável à criação de um Estado judeu, a Grã-Bretanha tentou frear o movimento imigratório para não descontentar os Estados muçulmanos do Oriente Médio, com quem mantinha proveitosas relações econômicas; mas viu-se confrontada pela pressão mundial da coletividade israelita e, dentro da própria Palestina, pela ação de organizações terroristas.
Após a Segunda Guerra Mundial, o fluxo de imigrantes judeus tornou-se irresistível. Em 1947, a Assembléia Geral da ONU decidiu dividir a Palestina em dois Estados independentes: um judeu e outro palestino. Mas tanto os palestinos como os Estados árabes vizinhos recusaram-se a acatar a partilha proposta pela ONU.
Em 14 de maio de 1948, foi proclamado o Estado de Israel, que se viu imediatamente atacado pelo Egito, Arábia Saudita, Jordânia, Iraque, Síria e Líbano (1ª Guerra Árabe-Israelense). Os árabes foram derrotados e Israel passou a controlar 75% do território palestino. A partir daí, iniciou-se o êxodo dos palestinos para os países vizinhos. Atualmente, esses refugiados somam cerca de 3 milhões.
Os 25% restantes da Palestina, correspondentes à Faixa de Gaza e à Cisjordânia, ficaram sob ocupação respectivamente do Egito e da Jordânia. Note-se que a Cisjordânia incluía a parte oriental de Jerusalém, onde fica a Cidade Velha, de grande importância histórica e religiosa.
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A pátria judaica deveria ter sido estabelecida na Baviera, em 1948. Alguns anos mais tarde poderiam utilizar o muro de Berlim para dar aquelas cabeçadas que dão no das lamentações... E terám hoje uma bandeira com o mesmo azul e muitas estrelinhas...
Os alemães, os carrascos e os indiferentes é que deviam ter pago a conta com suas terras e bens e não os palestinos, que nada tiveram a ver com o Holocausto e que acabaram pagando o pato (e o estão pagando até hoje), por serem vistos pelo Ocidente como um povo de segunda categoria, daquele tipo cujos mortos valem pouco ou nada. O conceito de "sub-homem" (untermënschen) que os nazistas alemães levaram ao extremo do extermínio industrial, persiste entre os povos ricos em geral, todos de boa consciência, mas que não dão a mínima para os mortos palestinos, latino-americanos ou africanos e que em geral fornecem as armas com as quais esses excluídos se matam.
Os sionistas reivindicam a terra da Palestina de onde os judeus haviam sido expulsos no ano 70 pelos romanos, originando a diáspora. Alguns anos mais tarde, em 138, depois de uma segunda revolta judaica, o imperador Adriano expulsou de vez todos os judeus de Jerusalém. Adriano também alterou o nome Judéia para Siria Palestina. Apesar disso, nunca deixou de haver judeus na Palestina e durante o domínio árabe e muçulmano os filhos de Abraão foram tratados com muito mais benevolência do que o foram no ocidente cristão (afinal os árabes reivindicam o mesmo antepassado comum e veneram exatamente o mesmo deus). Quando o Estado de Israel foi fundado, haviam se passado 1878 anos da diáspora. Grupos judeus, antes do Estado de Israel, recriaram o esquecido terrorismo para fustigar, com sangue e morte, o colonizador inglês da Palestina a tanger os palestinos em fuga das suas terras.
Amigo! muito bom o relato histórico da palestina!
olhando do ponto de vista Bíblico (aí é uma questão de fé, quem tem fé acredita) toda esta terra pertence ao povo judeu pois foi fruto de uma promessa abramica!
também olhando do ponto de vista humano, esta terra continua pertencendo aos judeus pois foi conquistada em batalha não declarada por eles, pois foram atacados covardemente por 7 países arabes e mesmo assim conseguiram não só se defender mais também conquistar este território no campo de batalha, portanto pela lei dos homens é de direto deles a posse da terra!
Actualmente a Palestina deve ser ocupada pelo povo hebraico e pelos ditos ( para nao dizermos arabes 0) palestinos, segundo a resolucao das Nacoes Unidas. Pelo visto, quem recusou e recusa acatar as resolucoe da ONU sao os ditos palestinos e que querem, custo o que custar, exterminar os judeus que querem viver em paz e harmonia com os palestinos. Todos os povos exstentes sobre a Terra teem o direito em ter uma patria, segundo a vontade do Criador. Nos estamos aqui de passagem, e portanto nao somos donos de nada. Em relacao ao tal, devemos viver em paz e harmonoa com todos es sem guerras para a possessao daquilo que um dia temos que deixar, quer queiramos quer nao. Infelizmente os homens sao egoistas e estupidos. So querem guerras e matancas dos inocentes, para possessao daquilo que nao os pertence juridicamente.
Apesar do seu longo discurso que, eu nem perdi tempo lendo, acho que ninguém é dono de ninguém. e, deveríamos todos, sem distinção de raça, cor ou credo poder exercer o seu direwito de ir e vir, sem muros, cercas de arame farpado e outros obstáculos mas, infelizmente não é assim. Eles, por seus favorecimentos próprios ficam 'se matando' e matando inocentes. Na minha opinião, 'eu quero que eles se lixem'.
estados unidos!!! rsrsrsrs
O que esta acontecendo com os Palestinos é a mesma coisa que já aconteceu com os índios do Brasil,ambos viviam em suas terras de forma sossegada e com uma certa organização,quando do nada vem um povo sabe-se lá de onde invada seu território,mata milhares,rouba suas terras e os coloca num cantinho onde mal se consegue viver. O que estão fazendo com os palestinos é o mesmo que foi feito com os nossos índios,roubaram suas terras,e os proibiram de andar por um lugar que antes era todo deles e hoje eles tem que viver em reservas(Gaza),pois do contrário serão mortos. Os palestinos são os donos de toda aquela área por direito e pela história. AOS PALESTINOS TUDO O QUE È SEU POR DIREITO.
Se houvesse uma resposta persipicaz, nem guerra haveria!
Israel é um estado artificial, criado em 1948, quando a Palestina
já existe há mil e tantos anos.Os judeeus é que são os invasores.
Nem li isso ai viu..
Mais tenho certeza que esse direito naum é ,meu!
auhsuahshuh
Abrazz