Por ser diurético, Daniela Hueb alerta que o consumo abusivo de café pode provocar enfraquecimento geral no corpo por causa da perda de sais minerais, aminoácidos e vitaminas essenciais. Além disso, pode reduzir a taxa de oxigenação dos neurônios, provocar maior secreção de ácido clorídrico no estômago, o que aumenta a irritação nas mucosas e pode resultar em ulcerações. Com relação a sua característica mais acentuada, a perda do sono, a nutróloga dá uma dica: "As pessoas com propensão à insônia, devem ingerir a bebida até às 14hs, para não comprometer ainda mais o sono".
Cafeína: seu principal composto:
A cafeína é o estimulante legalizado mais usado no mundo e está associada ao café e aos refrigerantes a base de cola. Entre os benefícios está o aumento da vivacidade, do desempenho mental e da coordenação motora, no entanto, sem produzir euforia.
"Outros efeitos também são conhecidos, como a estimulação do coração (aumento do ritmo e da potência) e da diurese (aumento do volume de urina). Embora em menor proporção, a substância também pode ser utilizada para o tratamento de asma, uma vez que dilata as vias respiratórias", afirmou Daniela Hueb.
A cafeína pertence ao grupo de compostos das metil-xantina. As xantinas são substâncias capazes de estimular o sistema nervoso, produzindo um estado de alerta, porém de curta duração. Mas engana-se quem pensa que a cafeína está presente apenas no café e no chá. O refrigerante a base de cola, o cacau, o chocolate, alguns remédios do tipo analgésico e contra gripe também possuem a substância em sua formulação. Por conta dessa diversificação, a cafeína pode ser considerada, seguramente, a droga psico-ativa e estimulante mais popular e mais consumida em todo o mundo.
De todos os estudos científicos já publicados, nenhum apresentou dados que comprovassem de forma incontestável que a cafeína é prejudicial à saúde e ao organismo
Os inconvenientes do café levaram seus produtores a criar o "café descafeinado", que passou a ser a preferência de muitas pessoas mais sensíveis às propriedades estimulantes do café comum. Para ser qualificado como descafeinado, o café precisa perder pelo menos 97 por cento da cafeína. Os vários processos de descafeinação mais antigos (tradicionais) compreendem três etapas principais: a) extração da cafeína e do sabor do café com água. b) tratamento do líquido com um solvente (acetato de etila) eliminado por aquecimento em combinação com a cafeína; c) devolução do líquido aos grãos do café que reabsorvem o sabor e em seguida são secos. A variação do processo está em como a cafeína é separada do líquido deixando nele o sabor do café. Há o processo que usa acetato de etila, uma substância que é comum em várias frutas, e por isso é considerado um solvente natural, sem perigo para a saúde. Porém, os solventes de maior eficácia, o cloreto de metileno e o tricloroetileno, por exemplo, revelaram-se extremamente perigosos para a saúde. Por essa razão, devido à inevitável contaminação do café com os resíduos do solvente, é necessária uma quarta etapa de purificação dos grãos, nunca suficientemente segura. Há, porém, um processo descoberto mais recentemente na Suíça que usa o carvão ativado ou carbono para eliminar a cafeína do líquido sem afetar o sabor. É um processo direto (sem a fase da água); usa dióxido de carbono (CO2) como solvente, que é impregnado nos grãos por pressão. Voltando à pressão ambiente, o gás evapora combinado com a cafeína (lixiviação dos grãos). Por ser um processo seguro, não é necessária a etapa adicional para purificação dos grãos. NOTA: Não podendo contar com café descafeinado desse tipo de fabricação, talvez seja mais avisado tomar o café natural, porém com menos freqüência ou bastante diluído com água fervente (café carioca), ou pingado no leite (café-com-leite claro), para evitar os males que resultam do excesso de consumo de cafeína. As embalagens dos descafeinados no Brasil não dizem qual o processo utilizado, o que faz temer que seja o pior de todos. O Ministério da Agricultura deveria exigir a indicação do método de fabrico, e o Ministério da Saúde obrigar os fabricantes a fazerem constar das embalagens um alerta sobre os perigos dos solventes que empregam, tal como exige alertas de saúde nas carteiras de cigarros.
Respondendo agora a sua pergunta, o café descafeínado pode acabar prejudicando ainda mais a sua gastrite, dependendo como é feito o processo de descafeinização.
eu acho que nao pois extraiu a cafeina ,é isso ?,como nao tenho certeza acho melhor procurar o seu medico ,liga pra ele ,para depois começar a tomar ,não brinque com a saude ,ok.ate mais ...
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Para quem tem gastrite FAZ SIM
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Por ser diurético, Daniela Hueb alerta que o consumo abusivo de café pode provocar enfraquecimento geral no corpo por causa da perda de sais minerais, aminoácidos e vitaminas essenciais. Além disso, pode reduzir a taxa de oxigenação dos neurônios, provocar maior secreção de ácido clorídrico no estômago, o que aumenta a irritação nas mucosas e pode resultar em ulcerações. Com relação a sua característica mais acentuada, a perda do sono, a nutróloga dá uma dica: "As pessoas com propensão à insônia, devem ingerir a bebida até às 14hs, para não comprometer ainda mais o sono".
Cafeína: seu principal composto:
A cafeína é o estimulante legalizado mais usado no mundo e está associada ao café e aos refrigerantes a base de cola. Entre os benefícios está o aumento da vivacidade, do desempenho mental e da coordenação motora, no entanto, sem produzir euforia.
"Outros efeitos também são conhecidos, como a estimulação do coração (aumento do ritmo e da potência) e da diurese (aumento do volume de urina). Embora em menor proporção, a substância também pode ser utilizada para o tratamento de asma, uma vez que dilata as vias respiratórias", afirmou Daniela Hueb.
A cafeína pertence ao grupo de compostos das metil-xantina. As xantinas são substâncias capazes de estimular o sistema nervoso, produzindo um estado de alerta, porém de curta duração. Mas engana-se quem pensa que a cafeína está presente apenas no café e no chá. O refrigerante a base de cola, o cacau, o chocolate, alguns remédios do tipo analgésico e contra gripe também possuem a substância em sua formulação. Por conta dessa diversificação, a cafeína pode ser considerada, seguramente, a droga psico-ativa e estimulante mais popular e mais consumida em todo o mundo.
De todos os estudos científicos já publicados, nenhum apresentou dados que comprovassem de forma incontestável que a cafeína é prejudicial à saúde e ao organismo
Os inconvenientes do café levaram seus produtores a criar o "café descafeinado", que passou a ser a preferência de muitas pessoas mais sensíveis às propriedades estimulantes do café comum. Para ser qualificado como descafeinado, o café precisa perder pelo menos 97 por cento da cafeína. Os vários processos de descafeinação mais antigos (tradicionais) compreendem três etapas principais: a) extração da cafeína e do sabor do café com água. b) tratamento do líquido com um solvente (acetato de etila) eliminado por aquecimento em combinação com a cafeína; c) devolução do líquido aos grãos do café que reabsorvem o sabor e em seguida são secos. A variação do processo está em como a cafeína é separada do líquido deixando nele o sabor do café. Há o processo que usa acetato de etila, uma substância que é comum em várias frutas, e por isso é considerado um solvente natural, sem perigo para a saúde. Porém, os solventes de maior eficácia, o cloreto de metileno e o tricloroetileno, por exemplo, revelaram-se extremamente perigosos para a saúde. Por essa razão, devido à inevitável contaminação do café com os resíduos do solvente, é necessária uma quarta etapa de purificação dos grãos, nunca suficientemente segura. Há, porém, um processo descoberto mais recentemente na Suíça que usa o carvão ativado ou carbono para eliminar a cafeína do líquido sem afetar o sabor. É um processo direto (sem a fase da água); usa dióxido de carbono (CO2) como solvente, que é impregnado nos grãos por pressão. Voltando à pressão ambiente, o gás evapora combinado com a cafeína (lixiviação dos grãos). Por ser um processo seguro, não é necessária a etapa adicional para purificação dos grãos. NOTA: Não podendo contar com café descafeinado desse tipo de fabricação, talvez seja mais avisado tomar o café natural, porém com menos freqüência ou bastante diluído com água fervente (café carioca), ou pingado no leite (café-com-leite claro), para evitar os males que resultam do excesso de consumo de cafeína. As embalagens dos descafeinados no Brasil não dizem qual o processo utilizado, o que faz temer que seja o pior de todos. O Ministério da Agricultura deveria exigir a indicação do método de fabrico, e o Ministério da Saúde obrigar os fabricantes a fazerem constar das embalagens um alerta sobre os perigos dos solventes que empregam, tal como exige alertas de saúde nas carteiras de cigarros.
Respondendo agora a sua pergunta, o café descafeínado pode acabar prejudicando ainda mais a sua gastrite, dependendo como é feito o processo de descafeinização.
Não, colega.
Só para o BOLSO.
É caro pra meireles.
Um Roubo!
eu acho que nao pois extraiu a cafeina ,é isso ?,como nao tenho certeza acho melhor procurar o seu medico ,liga pra ele ,para depois começar a tomar ,não brinque com a saude ,ok.ate mais ...
Dizem que faz menos mal que o outro normal, mas convém não abusar.
É o que estou consumindo à um ano. É bom porém, um pouco mais caro. Não faz mal.