A busca de um nova rota para as Índias, por causa das especiarias que se vendiam lá, sendo que os italianos monopolizavam o caminho pelo mediterraneo, a busca por metais preciosos para movimentar a moeda européia e busca por novas terras onde se poderiam usufruir da natureza e claro a curiosidade do ser humano já que não sabiam o que havia depois do horizonte.
A conjuntura econômica européia do início do século XV era de superação gradativa da grande crise do século XIV, que reduziu drasticamente a capacidade produtiva e o poder de consumo e de abastecimento. O desequilíbrio entre a oferta e a procura exigia cada vez mais produtos orientais e fontes de metais preciosos. As novas necessidades e a crise comercial das cidades italianas, causada pela tomada de Constantinopla pelos turco-otomanos, fizeram com que as recém-centralizadas Monarquias Nacionais, em particular as ibéricas, começassem a financiar expedições, buscando abastecer o continente e garantir o entesouramento.
>>>>Em busca de novas rotas
Em meados do século XV, a teoria de que a Terra seria redonda já se havia imposto entre as pessoas cultas da Europa. Em 1474, o rei de Portugal, Dom Afonso V, pediu a opinião do cartógrafo Toscanelli. Este, baseando-se nos relatos de Marco Polo sobre a vasta extensão da Ásia e a localização da ilha de Cipango, enviou ao rei uma carta náutica do oceano Atlântico, que não incluía o continente americano. Colombo soube dessa carta e escreveu a Toscanelli, pedindo-lhe mais detalhes. A resposta foi uma carta animadora e um novo mapa, que Colombo levou em sua viagem. Em 1484, Colombo propôs ao rei Dom João II chegar às Índias navegando rumo a oeste. Uma comissão real opôs-se a essa possibilidade.
Para lembrar:
Instrumentos como o astrolábio, a bússola e as cartas náuticas generalizaram-se, revolucionando as técnicas de navegação. Os marinheiros puderam então abandonar a rosa-dos-ventos e substituí-la pela bússola magnética. Tinham agora um ponto de referência estável no espaço, que lhes permitia adentrar no mar, tanto de dia como de noite.
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A busca de um nova rota para as Índias, por causa das especiarias que se vendiam lá, sendo que os italianos monopolizavam o caminho pelo mediterraneo, a busca por metais preciosos para movimentar a moeda européia e busca por novas terras onde se poderiam usufruir da natureza e claro a curiosidade do ser humano já que não sabiam o que havia depois do horizonte.
>>>>Fatores para a expansão marítima
A conjuntura econômica européia do início do século XV era de superação gradativa da grande crise do século XIV, que reduziu drasticamente a capacidade produtiva e o poder de consumo e de abastecimento. O desequilíbrio entre a oferta e a procura exigia cada vez mais produtos orientais e fontes de metais preciosos. As novas necessidades e a crise comercial das cidades italianas, causada pela tomada de Constantinopla pelos turco-otomanos, fizeram com que as recém-centralizadas Monarquias Nacionais, em particular as ibéricas, começassem a financiar expedições, buscando abastecer o continente e garantir o entesouramento.
>>>>Em busca de novas rotas
Em meados do século XV, a teoria de que a Terra seria redonda já se havia imposto entre as pessoas cultas da Europa. Em 1474, o rei de Portugal, Dom Afonso V, pediu a opinião do cartógrafo Toscanelli. Este, baseando-se nos relatos de Marco Polo sobre a vasta extensão da Ásia e a localização da ilha de Cipango, enviou ao rei uma carta náutica do oceano Atlântico, que não incluía o continente americano. Colombo soube dessa carta e escreveu a Toscanelli, pedindo-lhe mais detalhes. A resposta foi uma carta animadora e um novo mapa, que Colombo levou em sua viagem. Em 1484, Colombo propôs ao rei Dom João II chegar às Índias navegando rumo a oeste. Uma comissão real opôs-se a essa possibilidade.
Para lembrar:
Instrumentos como o astrolábio, a bússola e as cartas náuticas generalizaram-se, revolucionando as técnicas de navegação. Os marinheiros puderam então abandonar a rosa-dos-ventos e substituí-la pela bússola magnética. Tinham agora um ponto de referência estável no espaço, que lhes permitia adentrar no mar, tanto de dia como de noite.