Por vezes o povo chinês reagiu contra o governo imperialista, mas não contra forma de governo, mas sim por melhores condições de vida, pois viviam na miséria. A China passou por vária dinastias, dinastias que cada vez mais ansiavam por poder e supremacia, que se impunham de forma vergonhosa sobre a população chinesa. Os imperadores que ansiavam por mais poder, colocavam sobre os lombos dos trabalhadores grandes encargos, na construção de grandes monumentos, como a muralha da china, o túmulo de Shi huandy, o exército de dacota, a grande frota marítima, a remoção de uma montanha para construção de um canal, e muitas outras, que se formos falar excederiam muitos livros, assim o povo se rebelava contra aquilo que eram submetidos, porém a cada momento que se livravam de um imperador, surgia sempre um pior.
Não era bem uma reação à dominação imperialista, mas havia uma relação inseparável entre esses fatores.
De qualquer forma, a reação da população chinesa se voltou contra a dinastia manchu (de origem estrangeira, mas achinesada), que era vista como colaboradora com as potências, ou ao menos incapaz de fazer frente a estas.
A revolta dos boxers (1900) foi muito claramente anti-ocidental, se dirigindo sobre estrangeiros e especialmente missionários cristãos.
Os boxers viam no cristianismo uma intromissão estrangeira na cultura local.
Após a queda da monarquia (1911), um novo levante nacionalista - conhecido como o 4 de maio, 1919 - depôs o governo moderado e deu origem a uma geração nacionalista na China.
Por volta de 1898, um grupo de ilustres reformadores aplicaram um profundo programa de reformas destinado a transformar a China em monarquia constitucional e modernizar sua economia e seu sistema educacional. O programa enfrentou a oposição de oficiais manchus que, com a ajuda de chefes militares leais, detiveram o movimento reformista. Propagou-se por todo o paÃs uma reação violenta que alcançou seu ponto crÃtico em 1900, com um levante da sociedade secreta dos Boxer. Após uma força expedicionária ocidental ter esmagado a rebelião boxer em Pequim, o governo manchu adotou seu próprio programa de reformas e fez planos para estabelecer um governo constitucional limitado, de acordo com o modelo japonês.
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Por vezes o povo chinês reagiu contra o governo imperialista, mas não contra forma de governo, mas sim por melhores condições de vida, pois viviam na miséria. A China passou por vária dinastias, dinastias que cada vez mais ansiavam por poder e supremacia, que se impunham de forma vergonhosa sobre a população chinesa. Os imperadores que ansiavam por mais poder, colocavam sobre os lombos dos trabalhadores grandes encargos, na construção de grandes monumentos, como a muralha da china, o túmulo de Shi huandy, o exército de dacota, a grande frota marítima, a remoção de uma montanha para construção de um canal, e muitas outras, que se formos falar excederiam muitos livros, assim o povo se rebelava contra aquilo que eram submetidos, porém a cada momento que se livravam de um imperador, surgia sempre um pior.
Espero ter ajudado.
Bom.... em primeiro lugar, não custa lembrar, a China também era imperialista, dominando militarmente uma série de povos vizinhos.
No entanto, a China também era um império enfraquecido e estagnado, que tinha muito pouco dinamismo para enfrentar a concorrência econômica das potências ocidentais e, logo depois, também do Japão.
A Guerra do Ãpio (1842) demonstrara claramente a incapacidade da China imperial de enfrentar um exército mais bem armado no mar.
Nas décadas seguintes, essa insatisfação veio sob a forma do movimento taiping (que era na realidade uma gigantesca revolta camponesa, sob influência de um misticismo religioso), levando à maior guerra civil de todos os tempos (20 a 30 milhões de mortos). A China imperial derrotou os taiping em 1864, mas teve que recorrer à ajuda das potências.
Não era bem uma reação à dominação imperialista, mas havia uma relação inseparável entre esses fatores.
De qualquer forma, a reação da população chinesa se voltou contra a dinastia manchu (de origem estrangeira, mas achinesada), que era vista como colaboradora com as potências, ou ao menos incapaz de fazer frente a estas.
A revolta dos boxers (1900) foi muito claramente anti-ocidental, se dirigindo sobre estrangeiros e especialmente missionários cristãos.
Os boxers viam no cristianismo uma intromissão estrangeira na cultura local.
Após a queda da monarquia (1911), um novo levante nacionalista - conhecido como o 4 de maio, 1919 - depôs o governo moderado e deu origem a uma geração nacionalista na China.
http://www.youtube.com/watch?v=Z7td3rpTPtw-assista ao video
Por volta do final do século XVIII, a situação econômica dos camponeses havia começado a debilitar-se. Os recursos financeiros do governo estavam seriamente reduzidos, devido ao custo da expansão externa e à corrupção. Os manchus aceitaram com reservas as relações comerciais com o Ocidente. Em torno de 1800, o mercado do ópio, introduzido pelos britânicos a partir da Ãndia, havia se desenvolvido muito rapidamente.
O século XIX foi caracterizado por uma rápida deterioração do sistema imperial e um crescimento contÃnuo da pressão estrangeira, proveniente do Ocidente e do Japão. As relações comerciais com a Grã-Bretanha ocasionaram o primeiro conflito sério. Os chineses estavam ansiosos por deter o comércio do ópio, mas os britânicos negaram-se a aceitar restrições à importação do narcótico.
A primeira guerra do ópio terminou em 1842, com a assinatura do Tratado de Nanquim. Os termos do tratado garantiam à Grã-Bretanha as prioridades comerciais que desejava. Depois da segunda guerra do ópio (1856-1860), firmaram-se novos tratados em Tianjin, que ampliaram as vantagens ocidentais. Quando o governo de Pequim negou-se a ratificá-los, reiniciaram-se as hostilidades. Uma força expedicionária franco-britânica chegou até Pequim. Assinaram-se as Convenções de Pequim, nas quais se ratificavam os termos dos tratados anteriores. De acordo com suas disposições, os portos chineses voltaram a se abrir ao comércio internacional, permitiu-se a instalação de colônias de residentes estrangeiros e cederam-se de forma permanente à Grã-Bretanha os territórios de Hong Kong e Kowloon.
Na década de 1850, os alicerces do império foram sacudidos pela rebelião Taiping, uma revolução popular de origem religiosa, social e econômica; seu lÃder foi Hong Xiuquan. Em 1853, os Taiping haviam se deslocado em direção ao norte e estabelecido sua capital em Nanquim. Em torno de 1860, encontravam-se entrincheirados no vale Yang-tsé e ameaçavam Xangai.
A dinastia manchu, enfraquecida, tentou reformar sua polÃtica para garantir a sobrevivência do Império. De 1860 a 1895, tentativas foram feitas para restaurar o governo, obedecendo a princÃpios confucianos, com o objetivo de solucionar os problemas internos, sociais e econômicos. Durante as décadas de 1860 e 1870, a rebelião Taiping foi sufocada, restaurou-se a paz interna, estabeleceram-se arsenais e estaleiros e abriram-se várias minas. No entanto, os objetivos de manter um governo confuciano e desenvolver um poder militar moderno eram basicamente incompatÃveis; em decorrência disso, os esforços visando ao fortalecimento foram, de 1860 a 1895, inúteis.
Em 1875, o Ocidente e o Japão começaram a desmantelar o sistema chinês de estados tributários, mantido no sudeste da Ãsia. A Guerra Franco-Chinesa de 1884 e 1885, colocou Tongking sob o império colonial francês e. no ano seguinte, a Grã-Bretanha ocupou a Birmânia. Em 1860, a Rússia obteve as provÃncias marÃtimas do norte da região de Dongbei Pingyuan (Manchúria) e os territórios ao norte do rio Amur. Em 1894, os esforços japoneses para anexar a Coréia provocaram a Guerra Sino-japonesa e, em 1895, viu-se forçada a reconhecer a perda da Coréia e ceder ao Japão a ilha de Taiwan e a penÃnsula de Liaodong, no sul de Dongbei Pingyuan.
A Rússia, a França e a Alemanha reagiram de imediato diante da cessão da penÃnsula de Liaodong, já que isso significava conceder ao Japão posição estratégica na região mais rica da China. Esses três estados intervieram, reivindicando ao Japão a devolução de Liaodong, em troca de uma maior indenização econômica. Conseguido seu objetivo, as três potências européias apresentaram novas exigências.
Por volta de 1898, um grupo de ilustres reformadores aplicaram um profundo programa de reformas destinado a transformar a China em monarquia constitucional e modernizar sua economia e seu sistema educacional. O programa enfrentou a oposição de oficiais manchus que, com a ajuda de chefes militares leais, detiveram o movimento reformista. Propagou-se por todo o paÃs uma reação violenta que alcançou seu ponto crÃtico em 1900, com um levante da sociedade secreta dos Boxer. Após uma força expedicionária ocidental ter esmagado a rebelião boxer em Pequim, o governo manchu adotou seu próprio programa de reformas e fez planos para estabelecer um governo constitucional limitado, de acordo com o modelo japonês.
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Da mesma forma que reagiu durante a dominação comunista. Calado, quieto, confuso, medroso e esperando ter direito ao prato de arroz diário.