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O que acontece com todos nós é que, quando prejudicamos alguém, essa atitude repercute em nossa memória espiritual e causa um registro, como uma mancha num pano branco.

Na vida do espírito, ele precisa eliminar cada mancha que provoca. Então ele se vê atraído a eliminar essa mancha, o que ocorre de modo parecido com o que fêz, nem sempre contra a mesma pessoa.

Se estuprou alguém numa vida, volta em situação de sofrer a mesma dor moral seja em si mesmo ou com sua família ou com seus filhos. Aprenderá o quanto dói em si, a dor que provoca no outro.

A pessoa que prejudica alguém, vai ter que reparar o mal ainda na vida presente ou numa seguinte, para que a justiça se faça. Geralmente a reparação é semelhante ao mal que ela fez, como um aprendizado. De aí vem a expressão: "quem com ferro fere, com ferro será ferido".

Por tanto, não se trata de castigo, e sim de aprendizado. Mas, quando o mal recai na pessoa que prejudicou o outro, não vai lhe parecer tão agradável.

Pensar que aqueles que fizeram um mal não vão responder por isso é uma ilusão. A justiça nos alcança em qualquer vida, porque a alma é a mesma.

A boa notícia é que com o bem diminuimos o mal que fizemos. E se fazemos muito bem, às vezes nem passamos pelo que teríamos que passar.

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Pela doutrina espírita ela deve resgatar. Provar do fel que ofertou e pelo bem que distribuiu.

Beijokitas.

Carma é coisa de budista

Lei de ação e reação.

Você pode, inclusive, pafar nesta vida mesmo.