Afinidade eletrônica é a variação de energia que ocorre quando um elétron é adicionado a um átomo gasoso. Ela mede a atração, ou afinidade, de um átomo pelo elétron adicionado. Quanto mais negativa a afinidade eletrônica, maior a atração do átomo por um elétron. Por exemplo,
Cl(g) + e- --> Cl-(g) DE = - 349 kJ/mol
A afinidade eletrônica do Cl é - 349 kJ/mol.
Uma afinidade eletrônica positiva indica que o íon negativo é menos estável que o átomo neutro. Por exemplo, a afinidade eletrônica do He é positiva, indicando que o íon He- é instável.
A eletronegatividade aplica-se a ligações químicas. Ela é definida como a habilidade de um átomo atrair elétrons para si, quando o átomo está ligado em uma molécula. A eletronegatividade está relacionada a propriedades atômicas, como a energia de ionização (EI) e a afinidade eletrônica (AE). Tanto, que uma das diversas escalas de eletronegativedade, a de Muliken, é definida como:
EM = (EI + AE) / 2
A escala mais conhecida de eletronegatividade é a de Pauling que atribui o maior valor (4,0) para o Flúor.
Se para afastar um elétron de um átomo é necessário fornecer-lhe energia, para adicionar um elétron a um átomo neutro é necessário retirar-lhe energia. Quando se adiciona um elétron a um átomo neutro, isolado (individualizado), no estado gasoso e no mais baixo estado energético (estado fundamental), ocorre a liberação de uma certa quantidade de energia. A essa energia dá-se o nome de AFINIDADE ELETRÔNICA.
A exemplo do potencial de ionização, podemos falar, genericamente, em segunda afinidade eletrônica, terceira afinidade eletrônica, etc.
Porém, a afinidade eletrônica só apresenta aplicações práticas para os não-metais, pois seus átomos tendem a receber elétrons. Para os metais é muito difícil medir a eletroafinidade, porque seus átomos não tendem a receber elétrons, isto é, não ficarão estáveis ao receberem elétrons.
Na tabela, as setas indicam o crescimento da afinidade eletrônica dos elementos.
Nas famílias, a afinidade eletrônica aumenta, em valor absoluto, de baixo para cima e nos períodos, da esquerda para a direita.
Essa variação se explica pela distância entre o elétron e o núcleo: quanto menor o raio, mais energia deverá perder. Portanto, a afinidade eletrônica tem uma variação paralela, mas inversa ao raio.
OBS.: Os elementos com poucos elétrons na último nível apresentam um baixo potencial de ionização; os elementos com muitos elétrons no último nível apresentam uma alta afinidade eletrônica.
- Eletronegatividade
A eletronegatividade é uma propriedade que resulta da ação conjunta da energia de ionização e da eletroafinidade, mede a tendência relativa que um átomo possui de atrair elétrons e se torna mais perceptível quando o átomo está participando de uma ligação química. Coube a Linus Pauling criar uma escala arbitrária para medir essa tendência, que é relativa, pois é estabelecida comparativamente. Na escala de Pauling, ao elemento mais eletronegativo (o flúor) foi atribuída eletronegatividade 4,0. As demais são determinadas em função dessa, correspondendo ao elemento menos eletronegativo (o césio) o valor 0,7.
Na tabela, as setas indicam o aumento da eletronegatividade.
Nas famílias, a eletronegatividade aumenta de baixo para cima e nos períodos, da esquerda para a direita.
Essa variação ocorre de maneira inversa ao raio atômico, isso se explica pelo fato de que átomos pequenos atraem elétrons mais eficazmente que átomos grandes. Assim, quanto menor o raio atômico, maior a eletronegatividade.
Observações:
• Um átomo pequeno possui um núcleo mais “protegido” pelas suas camadas. Daí o fato de um átomo pequeno atrair elétrons mais facilmente que um átomo grande.
• Os valores numéricos da eletronegatividade poderão ser chamados de “potenciais eletronegativos”.
• Os gases nobres, em condições naturais, são estáveis e não se ligam a nenhum outro átomo. Devido a esse fato, poderemos dizer que os gases nobres apresentam eletronegatividade e eletroafinidade nulas.
• A propriedade inversa a eletronegatividade recebe o nome de eletropositividade.
Afinidade eletrônica ou eletroafinidade é a medida da capacidade de um átomo em receber um ou mais elétrons e é uma característica de átomos isolados, ou seja, que estão no estado gasoso. Quanto mais negativo for o valor da eletroafinidade, maior a capacidade do átomo em receber um ou mais elétrons.
Já a eletronegatividade é a capacidade que um átomo tem em atrair elétrons de outro átomo quando os dois formam ligação química. A eletronegatividade depende de dois fatores:
- tamanho do átomo (qto menor for o átomo, maior a capacidade de atrair elétrons uma vez que a distância entre eles e o núcleo é menor,
- número de eletróns na última camada: qto maior o número de elétrons na última camada, mais estáveis se tornam os átomos e maior é a sua capacidade em atrair elétrons.
Afinidade Eletrônica é a mesma coisa que eletropositividade que é o contrario de eletronegatividade.
Eletronegatividade é a tendência de um átomo ou molécula de atrair elétrons quando combinado em uma ligação covalente... Logo a eletropositividade é o contrário.
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Afinidade eletrônica é a variação de energia que ocorre quando um elétron é adicionado a um átomo gasoso. Ela mede a atração, ou afinidade, de um átomo pelo elétron adicionado. Quanto mais negativa a afinidade eletrônica, maior a atração do átomo por um elétron. Por exemplo,
Cl(g) + e- --> Cl-(g) DE = - 349 kJ/mol
A afinidade eletrônica do Cl é - 349 kJ/mol.
Uma afinidade eletrônica positiva indica que o íon negativo é menos estável que o átomo neutro. Por exemplo, a afinidade eletrônica do He é positiva, indicando que o íon He- é instável.
A eletronegatividade aplica-se a ligações químicas. Ela é definida como a habilidade de um átomo atrair elétrons para si, quando o átomo está ligado em uma molécula. A eletronegatividade está relacionada a propriedades atômicas, como a energia de ionização (EI) e a afinidade eletrônica (AE). Tanto, que uma das diversas escalas de eletronegativedade, a de Muliken, é definida como:
EM = (EI + AE) / 2
A escala mais conhecida de eletronegatividade é a de Pauling que atribui o maior valor (4,0) para o Flúor.
Afinidade Eletrônica ou Eletroafinidade
Se para afastar um elétron de um átomo é necessário fornecer-lhe energia, para adicionar um elétron a um átomo neutro é necessário retirar-lhe energia. Quando se adiciona um elétron a um átomo neutro, isolado (individualizado), no estado gasoso e no mais baixo estado energético (estado fundamental), ocorre a liberação de uma certa quantidade de energia. A essa energia dá-se o nome de AFINIDADE ELETRÔNICA.
A exemplo do potencial de ionização, podemos falar, genericamente, em segunda afinidade eletrônica, terceira afinidade eletrônica, etc.
Porém, a afinidade eletrônica só apresenta aplicações práticas para os não-metais, pois seus átomos tendem a receber elétrons. Para os metais é muito difícil medir a eletroafinidade, porque seus átomos não tendem a receber elétrons, isto é, não ficarão estáveis ao receberem elétrons.
Na tabela, as setas indicam o crescimento da afinidade eletrônica dos elementos.
Nas famílias, a afinidade eletrônica aumenta, em valor absoluto, de baixo para cima e nos períodos, da esquerda para a direita.
Essa variação se explica pela distância entre o elétron e o núcleo: quanto menor o raio, mais energia deverá perder. Portanto, a afinidade eletrônica tem uma variação paralela, mas inversa ao raio.
OBS.: Os elementos com poucos elétrons na último nível apresentam um baixo potencial de ionização; os elementos com muitos elétrons no último nível apresentam uma alta afinidade eletrônica.
- Eletronegatividade
A eletronegatividade é uma propriedade que resulta da ação conjunta da energia de ionização e da eletroafinidade, mede a tendência relativa que um átomo possui de atrair elétrons e se torna mais perceptível quando o átomo está participando de uma ligação química. Coube a Linus Pauling criar uma escala arbitrária para medir essa tendência, que é relativa, pois é estabelecida comparativamente. Na escala de Pauling, ao elemento mais eletronegativo (o flúor) foi atribuída eletronegatividade 4,0. As demais são determinadas em função dessa, correspondendo ao elemento menos eletronegativo (o césio) o valor 0,7.
Na tabela, as setas indicam o aumento da eletronegatividade.
Nas famílias, a eletronegatividade aumenta de baixo para cima e nos períodos, da esquerda para a direita.
Essa variação ocorre de maneira inversa ao raio atômico, isso se explica pelo fato de que átomos pequenos atraem elétrons mais eficazmente que átomos grandes. Assim, quanto menor o raio atômico, maior a eletronegatividade.
Observações:
• Um átomo pequeno possui um núcleo mais “protegido” pelas suas camadas. Daí o fato de um átomo pequeno atrair elétrons mais facilmente que um átomo grande.
• Os valores numéricos da eletronegatividade poderão ser chamados de “potenciais eletronegativos”.
• Os gases nobres, em condições naturais, são estáveis e não se ligam a nenhum outro átomo. Devido a esse fato, poderemos dizer que os gases nobres apresentam eletronegatividade e eletroafinidade nulas.
• A propriedade inversa a eletronegatividade recebe o nome de eletropositividade.
Afinidade eletrônica ou eletroafinidade é a medida da capacidade de um átomo em receber um ou mais elétrons e é uma característica de átomos isolados, ou seja, que estão no estado gasoso. Quanto mais negativo for o valor da eletroafinidade, maior a capacidade do átomo em receber um ou mais elétrons.
Já a eletronegatividade é a capacidade que um átomo tem em atrair elétrons de outro átomo quando os dois formam ligação química. A eletronegatividade depende de dois fatores:
- tamanho do átomo (qto menor for o átomo, maior a capacidade de atrair elétrons uma vez que a distância entre eles e o núcleo é menor,
- número de eletróns na última camada: qto maior o número de elétrons na última camada, mais estáveis se tornam os átomos e maior é a sua capacidade em atrair elétrons.
Afinidade Eletrônica é a mesma coisa que eletropositividade que é o contrario de eletronegatividade.
Eletronegatividade é a tendência de um átomo ou molécula de atrair elétrons quando combinado em uma ligação covalente... Logo a eletropositividade é o contrário.
Leia mais em :
http://pt.wikipedia.org/wiki/Eletronegatividade