Exemplo: Se os EUA e a Europa entrarem em recessão quem vai comprar os produtos do Brasil?
O Brasil é um grande exportador de comodities e deixará de vendê-los caso a crise chegue de vez.
Mas a sorte é que o Brasil tem ainda uma demanda reprimida de muitos produtos. Com a entrada de muitos pobres para a classe média a consequencia é que eles estão com muita sede de consumo, e isso é que vai fazer a deferença.
A nova classe média não pode parar de sonhar e consumir, pois isso que faz girar a economia.
Impossível não afetar. Aquelas reservas externas que o governo gaba-se possuir são absolutamente nada, o Estado pouco poderá fazer em relação ao câmbio, por exemplo, se ocorrer algo parecido ao que ocorreu em 2008 quando em questão de dias este saltou de um e pouco para 2,50, detonando as finanças de várias empresas, como a Sadia, entre outras. Não se iluda, nossa economia não está nada boa.
Num mundo globalizado, não há como escapar de uma crise desta magnitude, principalmente se esta crise advém da maior e mais importante economia do mundo que é os EUA. Se ao menos a Europa e Japão, outras importantes economias, estivessem bem, os efeitos poderiam até serem bem menores, mas infelizmente o cenário é este: o mundo industrializado está em crise e isso afetará todo o planeta sem distinção.
No entanto, os países não são atingidos de forma igual, ou seja, cada economia reagirá de forma diferente à crise e isso dependerá de uma gama infinita de variáveis das quais posso enumerar as mais importantes: 1º Capacidade da economia em agir de forma rápida em detrimento às mudanças externas; 2º Mercado interno; 3º Reservas cambiais; 4º Solidez das instituições internas de cada país, e; 5º Nível de globalização da economia.
No caso do Brasil, nossas reservas cambiais estão muito altas o que nos garante relativa tranquilidade em relação à defesa do Real. Nosso mercado interno está muito aquecido o que nos dá a possibilidade de substituir eventuais quedas nas exportações pelo que é consumido no Brasil, mantendo a industria aquecida e evitando demissões e outros efeitos colaterais típicos numa crise. Apesar dos pesares nossa democracia está relativamente bem consolidada o que garante algum crédito às nossas instituições. O Brasil ainda é um país pouco engajado em termos globais quando o assunto é globalização, embora isso seja de forma geral negativo, numa crise esse fato nos garante um contágio menor em relação aos problemas que veem de fora (esse aspecto acabou nos blindando em relação à crise de 2008/2009 e deverá nos ser útil novamente). O único problema aqui é a atuação do Governo Federal, sempre muito lento em suas decisões e envolto a altíssimas taxas de juros algo extremamente prejudicial neste momento.
Em resumo, sim iremos ser afetados, mas não creio que nossa situação esteja assim tão ruim mesmo sendo o Brasil o quarto maior credor dos EUA, atrás apenas da China, Japão e Reino Unido. Como costumo plagiar, numa crise há os que choram e os que vendem lenços precisamos apenas definir de que lado queremos estar e fazer por onde.
Eu acho que esta crise não afetará demais o Brasil
1º O ministro da economia estava preocupado com excesso de dolar entrando no País, agora já não esta mais, pois o dolar esta subindo.
So hoje subiu 2%..
2º A inflação estava acelerada, agora ja se espera uma acomodação da inflação, com isso abre espaço para baixar os Juros.
3º Poderia ser afetado nas exportações, devido ao baixo crescimento da economia mundial, porem se vc considerar que como o dolar estava caindo muito,já havia o risco de perda das exportações mesmo. .
Em resumo eu acho que essa crise tem um certo lado bom para a economia brasileira
O que não se pode é achar que a economia vai parar e deixar de fazer compras , se o pessimismo dominar haverá realmente uma crise maior.
Corremos risco eminente e se vier será devastador, caso não afete nossa economia caminharemos para um acelerado desenvolvimento e crescimento econômico.
Answers & Comments
Verified answer
Claro que vai. Vivemos num mundo globalizado.
Exemplo: Se os EUA e a Europa entrarem em recessão quem vai comprar os produtos do Brasil?
O Brasil é um grande exportador de comodities e deixará de vendê-los caso a crise chegue de vez.
Mas a sorte é que o Brasil tem ainda uma demanda reprimida de muitos produtos. Com a entrada de muitos pobres para a classe média a consequencia é que eles estão com muita sede de consumo, e isso é que vai fazer a deferença.
A nova classe média não pode parar de sonhar e consumir, pois isso que faz girar a economia.
Impossível não afetar. Aquelas reservas externas que o governo gaba-se possuir são absolutamente nada, o Estado pouco poderá fazer em relação ao câmbio, por exemplo, se ocorrer algo parecido ao que ocorreu em 2008 quando em questão de dias este saltou de um e pouco para 2,50, detonando as finanças de várias empresas, como a Sadia, entre outras. Não se iluda, nossa economia não está nada boa.
Com toda certeza.
Num mundo globalizado, não há como escapar de uma crise desta magnitude, principalmente se esta crise advém da maior e mais importante economia do mundo que é os EUA. Se ao menos a Europa e Japão, outras importantes economias, estivessem bem, os efeitos poderiam até serem bem menores, mas infelizmente o cenário é este: o mundo industrializado está em crise e isso afetará todo o planeta sem distinção.
No entanto, os países não são atingidos de forma igual, ou seja, cada economia reagirá de forma diferente à crise e isso dependerá de uma gama infinita de variáveis das quais posso enumerar as mais importantes: 1º Capacidade da economia em agir de forma rápida em detrimento às mudanças externas; 2º Mercado interno; 3º Reservas cambiais; 4º Solidez das instituições internas de cada país, e; 5º Nível de globalização da economia.
No caso do Brasil, nossas reservas cambiais estão muito altas o que nos garante relativa tranquilidade em relação à defesa do Real. Nosso mercado interno está muito aquecido o que nos dá a possibilidade de substituir eventuais quedas nas exportações pelo que é consumido no Brasil, mantendo a industria aquecida e evitando demissões e outros efeitos colaterais típicos numa crise. Apesar dos pesares nossa democracia está relativamente bem consolidada o que garante algum crédito às nossas instituições. O Brasil ainda é um país pouco engajado em termos globais quando o assunto é globalização, embora isso seja de forma geral negativo, numa crise esse fato nos garante um contágio menor em relação aos problemas que veem de fora (esse aspecto acabou nos blindando em relação à crise de 2008/2009 e deverá nos ser útil novamente). O único problema aqui é a atuação do Governo Federal, sempre muito lento em suas decisões e envolto a altíssimas taxas de juros algo extremamente prejudicial neste momento.
Em resumo, sim iremos ser afetados, mas não creio que nossa situação esteja assim tão ruim mesmo sendo o Brasil o quarto maior credor dos EUA, atrás apenas da China, Japão e Reino Unido. Como costumo plagiar, numa crise há os que choram e os que vendem lenços precisamos apenas definir de que lado queremos estar e fazer por onde.
Valeu?
Barbosa.
Eu acho que esta crise não afetará demais o Brasil
1º O ministro da economia estava preocupado com excesso de dolar entrando no País, agora já não esta mais, pois o dolar esta subindo.
So hoje subiu 2%..
2º A inflação estava acelerada, agora ja se espera uma acomodação da inflação, com isso abre espaço para baixar os Juros.
3º Poderia ser afetado nas exportações, devido ao baixo crescimento da economia mundial, porem se vc considerar que como o dolar estava caindo muito,já havia o risco de perda das exportações mesmo. .
Em resumo eu acho que essa crise tem um certo lado bom para a economia brasileira
O que não se pode é achar que a economia vai parar e deixar de fazer compras , se o pessimismo dominar haverá realmente uma crise maior.
Na verdade, fomos o último país a entrar na crise e o primeiro país.
O que tem muito no Brasil é multinacional.
Corremos risco eminente e se vier será devastador, caso não afete nossa economia caminharemos para um acelerado desenvolvimento e crescimento econômico.
Provavelmente o Brasil será afetado, nada que fará com que nós passemos fome ou acabemos igual a Grécia, mas provavelmente fara alguma diferença