As hemorróidas estavam entre os distúrbios de que Jeová avisou os israelitas que eles sofreriam se fossem desobedientes. (De 28:15, 17) Ele afligiu com hemorróidas os filisteus de Asdode e seus territórios, de Gate e de Ecrom, enquanto estavam de posse da Arca sagrada. — 1Sa 5:6-12.
A palavra hebraica traduzida por “hemorróidas” (CBC; NM), “tumores” (ALA; BJ; BLH), e “tumores pestíferos” (LEB; MC), como em 1 Samuel 5:6, é ʽofa·lím, denotando inchações ou saliências arredondadas, hemorróidas ou tumores no ânus. Em 1 Samuel 6:11, 17, no texto massorético, as inchações que afligiam os filisteus são chamadas de tehho·rím, que significa “tumores”. Em todas as seis ocorrências bíblicas de ʽofa·lím (hemorróidas), os massoretas judeus marcaram esta palavra com os sinais vocálicos para tehho·rím (tumores) e indicaram este último termo na margem como palavra a ser lida em vez de ʽofa·lím.
Os cinco senhores do eixo filisteus devolveram a Arca a Israel com uma oferta pela culpa para Jeová, a qual consistia, em parte, em cinco imagens de ouro das hemorróidas, quer dizer, representações destas inchações. (1Sa 6:4, 5, 11, 17) De forma algo similar, certos povos antigos (especialmente os gregos e os romanos) invocavam suas deidades para obter curas por presenteá-las com réplicas das partes afetadas do corpo, ou apresentavam modelos delas em gratidão pelas supostas curas.
Visto que os gerbos (roedores saltadores parecidos a camundongos) arruinavam o país (1Sa 6:5), alguns peritos acreditam que os filisteus sofriam da peste bubônica, uma doença infecciosa altamente fatal, assinalada por sintomas tais como febre, calafrios, prostração e ingurgitamento doloroso das glândulas linfáticas, ou ínguas. Esta praga é transmitida principalmente por picadas de pulgas que picaram ratos ou outros roedores infetados, moribundos ou já mortos.
“Uma confusão mortífera” ocorreu quando a Arca estava em Ecrom, onde “os homens que não morreram foram golpeados com hemorróidas”. (1Sa 5:10-12) Tanto as imagens de hemorróidas como de gerbos são mencionadas em 1 Samuel 6:4, onde se citam os sacerdotes e adivinhos filisteus como dizendo que “cada um de vós e vossos senhores do eixo tendes o mesmo flagelo”. Mas isto talvez signifique apenas que a nação inteira, tanto os senhores do eixo como o povo, havia sofrido uma calamidade em comum, “o mesmo flagelo”, não necessariamente que os roedores e as hemorróidas fossem associados com uma só doença ou praga epidêmica. A Bíblia parece indicar apenas que os gerbos destruíram a vegetação em toda a Filístia, arruinando o país, e não declara especificamente que fossem os portadores da infecção que atingiu os filisteus golpeados por Jeová.
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As hemorróidas estavam entre os distúrbios de que Jeová avisou os israelitas que eles sofreriam se fossem desobedientes. (De 28:15, 17) Ele afligiu com hemorróidas os filisteus de Asdode e seus territórios, de Gate e de Ecrom, enquanto estavam de posse da Arca sagrada. — 1Sa 5:6-12.
A palavra hebraica traduzida por “hemorróidas” (CBC; NM), “tumores” (ALA; BJ; BLH), e “tumores pestíferos” (LEB; MC), como em 1 Samuel 5:6, é ʽofa·lím, denotando inchações ou saliências arredondadas, hemorróidas ou tumores no ânus. Em 1 Samuel 6:11, 17, no texto massorético, as inchações que afligiam os filisteus são chamadas de tehho·rím, que significa “tumores”. Em todas as seis ocorrências bíblicas de ʽofa·lím (hemorróidas), os massoretas judeus marcaram esta palavra com os sinais vocálicos para tehho·rím (tumores) e indicaram este último termo na margem como palavra a ser lida em vez de ʽofa·lím.
Os cinco senhores do eixo filisteus devolveram a Arca a Israel com uma oferta pela culpa para Jeová, a qual consistia, em parte, em cinco imagens de ouro das hemorróidas, quer dizer, representações destas inchações. (1Sa 6:4, 5, 11, 17) De forma algo similar, certos povos antigos (especialmente os gregos e os romanos) invocavam suas deidades para obter curas por presenteá-las com réplicas das partes afetadas do corpo, ou apresentavam modelos delas em gratidão pelas supostas curas.
Visto que os gerbos (roedores saltadores parecidos a camundongos) arruinavam o país (1Sa 6:5), alguns peritos acreditam que os filisteus sofriam da peste bubônica, uma doença infecciosa altamente fatal, assinalada por sintomas tais como febre, calafrios, prostração e ingurgitamento doloroso das glândulas linfáticas, ou ínguas. Esta praga é transmitida principalmente por picadas de pulgas que picaram ratos ou outros roedores infetados, moribundos ou já mortos.
“Uma confusão mortífera” ocorreu quando a Arca estava em Ecrom, onde “os homens que não morreram foram golpeados com hemorróidas”. (1Sa 5:10-12) Tanto as imagens de hemorróidas como de gerbos são mencionadas em 1 Samuel 6:4, onde se citam os sacerdotes e adivinhos filisteus como dizendo que “cada um de vós e vossos senhores do eixo tendes o mesmo flagelo”. Mas isto talvez signifique apenas que a nação inteira, tanto os senhores do eixo como o povo, havia sofrido uma calamidade em comum, “o mesmo flagelo”, não necessariamente que os roedores e as hemorróidas fossem associados com uma só doença ou praga epidêmica. A Bíblia parece indicar apenas que os gerbos destruíram a vegetação em toda a Filístia, arruinando o país, e não declara especificamente que fossem os portadores da infecção que atingiu os filisteus golpeados por Jeová.
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