Os divertículos são tipo ¨saquinhos¨ou pequenas ¨bolsinhas¨ que surgem na parede do intestino grosso. Não se sabe bem como eles vão se formando em algumas pessoas, mas pode ser por uma alimentação errada ou por esforço contínuo ao evacuar, prissão de ventre (obstipação) e outras origens.
Essas bolsinhas (divertículos) podem inflamar (diverticulite).
A inflamação normalmente ocorre por: ERRO ALIMENTAR ou OBSTIPAÇÃO (as fezes paradas no intestino durante muito tempo), pode ter outras origens tb, como o STRESS, mas é mais raro!
Porém tem como vc CONTROLAR esse problema evitando as inflamações ou infecções frequentes.
O tratamento mais usado são as DIETAS RICAS EM FIBRAS, líquido para umidecer e aumentar o volume das fezes, diminuindo o esforço para evacuar, eveitando que as bolsinhas (divertículos) aumentem de tamanho.
FIBRAS = arroz integral, muita aveia!!, gérmem de trigo, pães integrais, cenoura crua, alface, agrião, folhas em geral, outros
Além do Médico, vc deve procurar uma NUTRICIONISTA!
Cigarro, Carnes, bebidas alcoolicas, refrigerantes e massas são alimetos PROIBIDOS para quem tem diverticulite.
RESPOSTA: Sim, existe. Mas em alguns casos, não todos.
Seguem várias informações sobre essa patologia...espero que lhes sejam úteis de alguma forma! :)
Diverticulite é uma inflamação que se manifesta basicamente no intestino grosso, parte final do intestino que se distribui pelo abdômen formando uma espécie de U invertido (imagem 1). Responsável pela absorção de água, armazenamento e eliminação dos resíduos da digestão, o intestino grosso começa no íleo (porção final do intestino delgado) e é dividido nos seguintes segmentos: ceco (tem configuração semelhante ao fundo cego de um saco e onde se localiza o apêndice vermiforme), cólon ascendente (sobe até o fígado e forma um ângulo à direita chamado flexura hepática), cólon transverso (localiza-se na parte superior do abdômen e desce na altura do baço) e cólon descendente que desemboca no cólon sigmóide, reto e canal anal.
O intestino grosso é formado por diferentes camadas de tecido (imagem 2). Na superfície externa, existe uma camada translúcida, bem fininha, chamada serosa. Depois, vem a camada muscular formada por músculos lisos que comprimem e empurram o bolo alimentar para expulsá-lo através do ânus. A camada mais interna, representada em lilás na imagem, é constituída por uma mucosa cheia de glândulas e preparada para produzir muco, enzimas e anticorpos que vão defender esse órgão de substâncias estranhas e agentes agressores.
A mucosa é irrigada por vasos existentes na camada serosa e que atravessam a camada muscular. Isso cria um ponto de fragilidade no músculo e, em determinadas condições, a mucosa pode formar uma hérnia, semelhante a um dedo de luva invertido: é o divertículo. Nele pode penetrar e ficar retida pequena quantidade de fezes que recebe o nome de fecalito. Havendo condições favoráveis, bactérias também podem assestar-se nesse local.
A presença de numerosos divertículos no intestino recebe o nome de diverticulose. A diverticulite ocorre quando eles inflamam, podendo apresentar abscesso ou perfuração.
Drauzio – Por que algumas pessoas estão mais sujeitas a formar divertículos?
Aytan Sipahi – A diverticulose, ou doença diverticular, é provocada pela falta de fibras na dieta alimentar. Fibras ajudam a criar volume fecal maior e as contrações do cólon têm anteparo.Quando elas não existem, como acontece nas dietas à base de carboidratos refinados e proteínas, por exemplo, a pressão dentro do intestino aumenta e facilita a herniação.
É provável que fatores dietéticos expliquem a freqüência maior dessa doença no mundo ocidental. Quando se manifesta no Oriente, ela acomete mais o cólon ascendente que se situa no lado direito do abdômen. Já no Ocidente, o cólon descendente e o sigmóide são os mais afetados.
Dado interessante foi constatado no que se refere à incidência da diverticulose na população japonesa. Apenas 18% dos japoneses que vivem no Japão apresentam a doença, enquanto esse número sobe para 50% entre os japoneses que se mudaram para o Havaí e adotaram hábitos alimentares ocidentalizados.
Outro fator que influi na formação de divertículos é a idade. Com o passar dos anos, a musculatura lisa do cólon vai perdendo a elasticidade e podem formar-se pequenas hérnias ou divertículos. Em geral, eles aparecem depois dos 50 anos. Abaixo dos 40, a doença costuma ser rara, mas quase 85% dos indivíduos com 85 anos apresentam o problema.
Evidentemente, fatores genéticos também devem ser considerados. Hoje se estudam os genes que possam determinar alterações nas fibras da musculatura responsáveis pelo processo de contração intestinal e aparecimento de divertículos.
A diverticulite é uma inflamação que pode ter como causa uma perfuração induzida por alguma droga ou por agressão ao cólon e está sujeita a complicações graves.
Drauzio – Você disse que os orientais têm diverticulite mais do lado direito e os ocidentais, mais do lado esquerdo do intestino. Existe alguma explicação para essa diferença?
Aytan Sipahi – Pesam os hábitos alimentares dos dois grupos. Estudando os bantus, povo africano que praticamente desconhece essa doença, em 1971, pela primeira vez, Burkitt (médico inglês famoso pela descoberta do linfoma de Burkitt) levantou a possibilidade de a diverticulose ser provocada pela falta de fibra na alimentação do homem.
Além disso, a pressão intercolônica, isto é, a pressão dentro do lume do cólon é maior nos pacientes com diverticulose do tipo ocidental e praticamente normal naqueles com diverticulose do tipo oriental.
Drauzio – Que conduta se deve adotar diante da suspeita de diverticulite?
Aytan Sipahi – A diverticulite incide mais em pacientes que estejam tomando drogas oncológicas, nos imunodeprimidos, nos diabéticos. O primeiro passo é sempre fazer um diagnóstico preciso, hoje muito facilitado pela tomografia computadorizada e pelo exame de ultra-som, de menor sensibilidade que a tomografia, mas também bastante útil. Sintomas de peritonismo, quer dizer, se a dor aumentar com a descompressão brusca do abdômen, indi
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Oi Mah,
Os divertículos são tipo ¨saquinhos¨ou pequenas ¨bolsinhas¨ que surgem na parede do intestino grosso. Não se sabe bem como eles vão se formando em algumas pessoas, mas pode ser por uma alimentação errada ou por esforço contínuo ao evacuar, prissão de ventre (obstipação) e outras origens.
Essas bolsinhas (divertículos) podem inflamar (diverticulite).
A inflamação normalmente ocorre por: ERRO ALIMENTAR ou OBSTIPAÇÃO (as fezes paradas no intestino durante muito tempo), pode ter outras origens tb, como o STRESS, mas é mais raro!
Porém tem como vc CONTROLAR esse problema evitando as inflamações ou infecções frequentes.
O tratamento mais usado são as DIETAS RICAS EM FIBRAS, líquido para umidecer e aumentar o volume das fezes, diminuindo o esforço para evacuar, eveitando que as bolsinhas (divertículos) aumentem de tamanho.
FIBRAS = arroz integral, muita aveia!!, gérmem de trigo, pães integrais, cenoura crua, alface, agrião, folhas em geral, outros
Além do Médico, vc deve procurar uma NUTRICIONISTA!
Cigarro, Carnes, bebidas alcoolicas, refrigerantes e massas são alimetos PROIBIDOS para quem tem diverticulite.
Espero ter ajudado
Deus abençõe e te dê saúde e juízo !
bjs
Nany
quais alimentos curam diverticulos
Amigo , apara diverticulite , que é a inflamação dos diverticulos , existe sim . Já para a PRESENCA dos diverticulos em si , não - exceto a colectomia
Não Existe, em casos extremos, só operação! Procure fazer uma dieta com bastante fibras.
RESPOSTA: Sim, existe. Mas em alguns casos, não todos.
Seguem várias informações sobre essa patologia...espero que lhes sejam úteis de alguma forma! :)
Diverticulite é uma inflamação que se manifesta basicamente no intestino grosso, parte final do intestino que se distribui pelo abdômen formando uma espécie de U invertido (imagem 1). Responsável pela absorção de água, armazenamento e eliminação dos resíduos da digestão, o intestino grosso começa no íleo (porção final do intestino delgado) e é dividido nos seguintes segmentos: ceco (tem configuração semelhante ao fundo cego de um saco e onde se localiza o apêndice vermiforme), cólon ascendente (sobe até o fígado e forma um ângulo à direita chamado flexura hepática), cólon transverso (localiza-se na parte superior do abdômen e desce na altura do baço) e cólon descendente que desemboca no cólon sigmóide, reto e canal anal.
O intestino grosso é formado por diferentes camadas de tecido (imagem 2). Na superfície externa, existe uma camada translúcida, bem fininha, chamada serosa. Depois, vem a camada muscular formada por músculos lisos que comprimem e empurram o bolo alimentar para expulsá-lo através do ânus. A camada mais interna, representada em lilás na imagem, é constituída por uma mucosa cheia de glândulas e preparada para produzir muco, enzimas e anticorpos que vão defender esse órgão de substâncias estranhas e agentes agressores.
A mucosa é irrigada por vasos existentes na camada serosa e que atravessam a camada muscular. Isso cria um ponto de fragilidade no músculo e, em determinadas condições, a mucosa pode formar uma hérnia, semelhante a um dedo de luva invertido: é o divertículo. Nele pode penetrar e ficar retida pequena quantidade de fezes que recebe o nome de fecalito. Havendo condições favoráveis, bactérias também podem assestar-se nesse local.
A presença de numerosos divertículos no intestino recebe o nome de diverticulose. A diverticulite ocorre quando eles inflamam, podendo apresentar abscesso ou perfuração.
Drauzio – Por que algumas pessoas estão mais sujeitas a formar divertículos?
Aytan Sipahi – A diverticulose, ou doença diverticular, é provocada pela falta de fibras na dieta alimentar. Fibras ajudam a criar volume fecal maior e as contrações do cólon têm anteparo.Quando elas não existem, como acontece nas dietas à base de carboidratos refinados e proteínas, por exemplo, a pressão dentro do intestino aumenta e facilita a herniação.
É provável que fatores dietéticos expliquem a freqüência maior dessa doença no mundo ocidental. Quando se manifesta no Oriente, ela acomete mais o cólon ascendente que se situa no lado direito do abdômen. Já no Ocidente, o cólon descendente e o sigmóide são os mais afetados.
Dado interessante foi constatado no que se refere à incidência da diverticulose na população japonesa. Apenas 18% dos japoneses que vivem no Japão apresentam a doença, enquanto esse número sobe para 50% entre os japoneses que se mudaram para o Havaí e adotaram hábitos alimentares ocidentalizados.
Outro fator que influi na formação de divertículos é a idade. Com o passar dos anos, a musculatura lisa do cólon vai perdendo a elasticidade e podem formar-se pequenas hérnias ou divertículos. Em geral, eles aparecem depois dos 50 anos. Abaixo dos 40, a doença costuma ser rara, mas quase 85% dos indivíduos com 85 anos apresentam o problema.
Evidentemente, fatores genéticos também devem ser considerados. Hoje se estudam os genes que possam determinar alterações nas fibras da musculatura responsáveis pelo processo de contração intestinal e aparecimento de divertículos.
A diverticulite é uma inflamação que pode ter como causa uma perfuração induzida por alguma droga ou por agressão ao cólon e está sujeita a complicações graves.
Drauzio – Você disse que os orientais têm diverticulite mais do lado direito e os ocidentais, mais do lado esquerdo do intestino. Existe alguma explicação para essa diferença?
Aytan Sipahi – Pesam os hábitos alimentares dos dois grupos. Estudando os bantus, povo africano que praticamente desconhece essa doença, em 1971, pela primeira vez, Burkitt (médico inglês famoso pela descoberta do linfoma de Burkitt) levantou a possibilidade de a diverticulose ser provocada pela falta de fibra na alimentação do homem.
Além disso, a pressão intercolônica, isto é, a pressão dentro do lume do cólon é maior nos pacientes com diverticulose do tipo ocidental e praticamente normal naqueles com diverticulose do tipo oriental.
Drauzio – Que conduta se deve adotar diante da suspeita de diverticulite?
Aytan Sipahi – A diverticulite incide mais em pacientes que estejam tomando drogas oncológicas, nos imunodeprimidos, nos diabéticos. O primeiro passo é sempre fazer um diagnóstico preciso, hoje muito facilitado pela tomografia computadorizada e pelo exame de ultra-som, de menor sensibilidade que a tomografia, mas também bastante útil. Sintomas de peritonismo, quer dizer, se a dor aumentar com a descompressão brusca do abdômen, indi
Diverticu... oq??? Sei lá, vai no médico