Como justificar a classificação das ações em moralmente corretas ou incorretas, boas ou más?
chaves,
Meu amigo existem os valores morais e são universais, estes valores se aprende no seio da família desde muito jovem.
Infelizmente nem todos têem uma família que transmitir estes valores.
Todos que foram bem educados, sabem diferenciar o certo do errado, até batendo com a cabeça, na sociedade se aprende o que deve ou não ser feito..
Um grande abraço, Helda
Oficialmente (não estou falando de religião), quem começou com esta separação de bem e mal foi Platão, confira lendo "A República". Nietszche tenta destruir esta separação, ou melhor esta falsa moral na "Genealogia da Moral", no segundo capÃtulo ele coloca em julgamento questões como bem e mal, bom e ruim, e no restante do livro ele investiga as origens por trás dos valores que deram inÃcio à moral de hoje. Será que temos a real percepção de bem e mal? Mas isto existe?Verifique se atrás de cada preceito moral não existe uma relação de poder (influência) de uns com os outros. O ser humano é completo, alguns dizem destruam o "ego", como se o ego não fizesse parte do ser humano. Muitas vezes deixamos de fazer um bem para nós em prol de não incomodar os outros, depois percebemos que nossa ação não trouxe bem algum a nenhuma das partes. Não prego a imoralidade, mas uma amoralidade. Agora aos moralistas de plantão, muitos deles bem religiosos: O pecado original, além de desobedecer a Deus, foi Adão e Eva comerem o fruto do conhecimento do bem e do mal (coincidência?), depois notaram que estavam nús e Deus perguntou a eles, "quem disse a vocês que estão nús?" Ou seja, eles perderam a inocência e passaram a separar o bem do mal, e obviamente não trouxe bem algum. Enfim, para mim não há uma justificativa para tal classificação.
Sim, certamente existem, apesar de vivermos numa sociedade extremamente relativista, acredito na existência de valores morais universais, que podem ser aplicados sempre, verbi gratia, a realização da justiça, que consiste basicamente em dar a cada um o que é seu...
cada cabeça uma sentença, nem todos os dedos da mão são iguais, cada pessoa é única,o que é correto para alguns não é para outros...
Sugiro adotar como princÃpio básico se fazer a seguinte pergunta: eu gostaria que alguém fizesse isso comigo? Se a resposta for NÃO é porque é errado. Não faça aos outros o que vc não gostaria que fizessem á vc. Tchau.
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chaves,
Meu amigo existem os valores morais e são universais, estes valores se aprende no seio da família desde muito jovem.
Infelizmente nem todos têem uma família que transmitir estes valores.
Todos que foram bem educados, sabem diferenciar o certo do errado, até batendo com a cabeça, na sociedade se aprende o que deve ou não ser feito..
Um grande abraço, Helda
Oficialmente (não estou falando de religião), quem começou com esta separação de bem e mal foi Platão, confira lendo "A República". Nietszche tenta destruir esta separação, ou melhor esta falsa moral na "Genealogia da Moral", no segundo capÃtulo ele coloca em julgamento questões como bem e mal, bom e ruim, e no restante do livro ele investiga as origens por trás dos valores que deram inÃcio à moral de hoje. Será que temos a real percepção de bem e mal? Mas isto existe?Verifique se atrás de cada preceito moral não existe uma relação de poder (influência) de uns com os outros. O ser humano é completo, alguns dizem destruam o "ego", como se o ego não fizesse parte do ser humano. Muitas vezes deixamos de fazer um bem para nós em prol de não incomodar os outros, depois percebemos que nossa ação não trouxe bem algum a nenhuma das partes. Não prego a imoralidade, mas uma amoralidade. Agora aos moralistas de plantão, muitos deles bem religiosos: O pecado original, além de desobedecer a Deus, foi Adão e Eva comerem o fruto do conhecimento do bem e do mal (coincidência?), depois notaram que estavam nús e Deus perguntou a eles, "quem disse a vocês que estão nús?" Ou seja, eles perderam a inocência e passaram a separar o bem do mal, e obviamente não trouxe bem algum. Enfim, para mim não há uma justificativa para tal classificação.
Sim, certamente existem, apesar de vivermos numa sociedade extremamente relativista, acredito na existência de valores morais universais, que podem ser aplicados sempre, verbi gratia, a realização da justiça, que consiste basicamente em dar a cada um o que é seu...
cada cabeça uma sentença, nem todos os dedos da mão são iguais, cada pessoa é única,o que é correto para alguns não é para outros...
Sugiro adotar como princÃpio básico se fazer a seguinte pergunta: eu gostaria que alguém fizesse isso comigo? Se a resposta for NÃO é porque é errado. Não faça aos outros o que vc não gostaria que fizessem á vc. Tchau.