Na verdade, essa música aponta fatos curiosos quanto à questões muito polêmicas. Não tem nada a ver com religião e política.
"Um índio descerá de uma estrela colorida brilhante, de uma estrela que virá numa velocidade estonteante" Analisando esse trecho conclui que isso pode ter sentido quando nos deparamos com relatos de supostas aparições de ovnis e aparições de seus tripulantes, como o ocorrido e registrado pelo exército brasileiro, nos anos 80, nas cidades do Pará. Analisem o restante e tirem suas conclusões.
O “índio” de Caetano Veloso faz a limpeza “astral da terra” para dar inicio a Nova Era:
Um índio descerá de uma estrela colorida brilhante
de uma estrela que virá numa velocidade estonteante
e pousará no coração do hemisfério sul na américa num claro instante
depois de exterminada a última nação indígena (os cristãos)
e o espírito dos pássaros das fontes de água límpida
O que pode ser mais avançado do que a física quântica e a holografia para que todos possam ver o índio:
mais avançado que a mais avançada
das mais avançadas das tecnologias
Um índio que trará amor, coragem, força, paz e que certamente virá:
(*)virá impávido que nem Muhamed Ali
virá que eu vi apaixonadamente como Peri
virá que eu vi tranqüilo e infalível como Bruce Lee
virá que eu vi o axé do afoxé, Filhos de Gandhi
Virá
Através da física quântica (átomos) o índio poderá ser visualizado com nitidez e o mais próximo da sua forma original:
um índio preservado em pleno corpo físico
em todo sólido , todo gás e todo líquido
em átomos, palavras, alma, cor, em gesto, em cheiro,
em sombra, em luz, em som magnífico
As pessoas ficarão perplexas em ver o índio falando e não saberão o que dizer:
num ponto eqüidistante entre o Atlântico e o Pacífico
do objeto sim resplandecente descerá o índio
e as coisa que eu sei que ele dirá , fará não sei dizer assim
de um modo explícito
refrão virá ...
Nesse ultimo verso Caetano Veloso fala sobre o ocultismo que revelará um índio exótico e a sua música termina com um suspense.
e aquilo que nesse momento se revelará aos povos
surpreenderá a todos não por ser exótico
mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto
quando terá sido o óbvio...
A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo, e irá à perdição; e os que habitam na terra (cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde a fundação do mundo) se admirarão, vendo a besta que era e já não é, mas que virá. (Apocalipse 17 : 8)
(*)As musicas de Caetano possuem uma concordância verbal muito refinada. Aqui ele é cuidadoso em começar o refrão exatamente onde a Bíblia parou, usando a palavra “virá”:
virá impávido que nem Muhamed Ali
virá que eu vi apaixonadamente como Peri
virá que eu vi tranqüilo e infalível como Bruce Lee
virá que eu vi o axé do afoxé, Filhos de Gandhi
virá
Com certeza essa música será cantada por muitos no dia da revelação aqui no Brasil. E como diz Caetano “certamente virá, isso é o óbvio do óbvio”.
Em Um índio, o compositor recorre a imagens míticas ligadas à nacionalidade do brasileiro, a certa exaltação da natureza, a aspectos geográficos e ao mito de que o Brasil é o país do futuro
Caetano Veloso constrói um herói que parece vir do futuro para dizer coisas que já estavam ao alcance do povo brasileiro – passado e presente. Com isso, acredita-se que ele esteja tentando trincar a imagem que o brasileiro tem de si mesmo e da Nação, ou seja, criando oportunidade para que este renove a imagem, ou, que ao menos, destrua a primeira.
Caetano Veloso tenha tentado provocar uma inquietação nas pessoas, de maneira a levá-las à reflexão e a uma visão mais crítica, de si mesmas e da sociedade. Se essa percepção tiver fundamento, é provável que o compositor entenda que a construção de uma identidade nacional se faça diariamente
[...] a literatura desperta inevitavelmente o interesse pelos elementos contextuais. Tanto quanto a estrutura, eles nos dizem de perto, porque somos levados a eles pela preocupação com a nossa identidade e o nosso destino [...]. Mesmo que isto nos afaste de uma visão científica, é difícil pôr de lado os problemas individuais e sociais que dão lastro às obras e as amarram ao mundo onde vivemos (CANDIDO, 1972, p. 804).
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ela fala sobre os indios :)
Na verdade, essa música aponta fatos curiosos quanto à questões muito polêmicas. Não tem nada a ver com religião e política.
"Um índio descerá de uma estrela colorida brilhante, de uma estrela que virá numa velocidade estonteante" Analisando esse trecho conclui que isso pode ter sentido quando nos deparamos com relatos de supostas aparições de ovnis e aparições de seus tripulantes, como o ocorrido e registrado pelo exército brasileiro, nos anos 80, nas cidades do Pará. Analisem o restante e tirem suas conclusões.
Um Índio
O “índio” de Caetano Veloso faz a limpeza “astral da terra” para dar inicio a Nova Era:
Um índio descerá de uma estrela colorida brilhante
de uma estrela que virá numa velocidade estonteante
e pousará no coração do hemisfério sul na américa num claro instante
depois de exterminada a última nação indígena (os cristãos)
e o espírito dos pássaros das fontes de água límpida
O que pode ser mais avançado do que a física quântica e a holografia para que todos possam ver o índio:
mais avançado que a mais avançada
das mais avançadas das tecnologias
Um índio que trará amor, coragem, força, paz e que certamente virá:
(*)virá impávido que nem Muhamed Ali
virá que eu vi apaixonadamente como Peri
virá que eu vi tranqüilo e infalível como Bruce Lee
virá que eu vi o axé do afoxé, Filhos de Gandhi
Virá
Através da física quântica (átomos) o índio poderá ser visualizado com nitidez e o mais próximo da sua forma original:
um índio preservado em pleno corpo físico
em todo sólido , todo gás e todo líquido
em átomos, palavras, alma, cor, em gesto, em cheiro,
em sombra, em luz, em som magnífico
As pessoas ficarão perplexas em ver o índio falando e não saberão o que dizer:
num ponto eqüidistante entre o Atlântico e o Pacífico
do objeto sim resplandecente descerá o índio
e as coisa que eu sei que ele dirá , fará não sei dizer assim
de um modo explícito
refrão virá ...
Nesse ultimo verso Caetano Veloso fala sobre o ocultismo que revelará um índio exótico e a sua música termina com um suspense.
e aquilo que nesse momento se revelará aos povos
surpreenderá a todos não por ser exótico
mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto
quando terá sido o óbvio...
A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo, e irá à perdição; e os que habitam na terra (cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde a fundação do mundo) se admirarão, vendo a besta que era e já não é, mas que virá. (Apocalipse 17 : 8)
(*)As musicas de Caetano possuem uma concordância verbal muito refinada. Aqui ele é cuidadoso em começar o refrão exatamente onde a Bíblia parou, usando a palavra “virá”:
virá impávido que nem Muhamed Ali
virá que eu vi apaixonadamente como Peri
virá que eu vi tranqüilo e infalível como Bruce Lee
virá que eu vi o axé do afoxé, Filhos de Gandhi
virá
Com certeza essa música será cantada por muitos no dia da revelação aqui no Brasil. E como diz Caetano “certamente virá, isso é o óbvio do óbvio”.
Em Um índio, o compositor recorre a imagens míticas ligadas à nacionalidade do brasileiro, a certa exaltação da natureza, a aspectos geográficos e ao mito de que o Brasil é o país do futuro
Caetano Veloso constrói um herói que parece vir do futuro para dizer coisas que já estavam ao alcance do povo brasileiro – passado e presente. Com isso, acredita-se que ele esteja tentando trincar a imagem que o brasileiro tem de si mesmo e da Nação, ou seja, criando oportunidade para que este renove a imagem, ou, que ao menos, destrua a primeira.
Caetano Veloso tenha tentado provocar uma inquietação nas pessoas, de maneira a levá-las à reflexão e a uma visão mais crítica, de si mesmas e da sociedade. Se essa percepção tiver fundamento, é provável que o compositor entenda que a construção de uma identidade nacional se faça diariamente
[...] a literatura desperta inevitavelmente o interesse pelos elementos contextuais. Tanto quanto a estrutura, eles nos dizem de perto, porque somos levados a eles pela preocupação com a nossa identidade e o nosso destino [...]. Mesmo que isto nos afaste de uma visão científica, é difícil pôr de lado os problemas individuais e sociais que dão lastro às obras e as amarram ao mundo onde vivemos (CANDIDO, 1972, p. 804).