Bem, o espiritismo e nós espíritas não acreditamos em Satanás, um ser totalmente voltado ao mal, combatente das obras de D'us, perversa ao extremo etc e tal. Ainda mais, não acreditamos que um ser dessa magnetude pudesse ao bel prazer se aproximar do Mestre e o conduzisse ao deserto, levasse-o ao pinaculo do Templo propondo-lhe vantagens, oferencendo o mundo e coisas a fim de transviar a sua grande missão.
O espiritismo não acredita simplesmente porque essa divindade não existe, nem para nós espíritas e nem para o judaísmo.
Essa passagem minha amiga, está mais para uma metáfora do que para um fato em si. Mas como o cristianismo criou esse ser, essa divindade que se opõem de frente ao criador, foi preciso colocar como fato as metáforas que envolviam Satanás.
Incrível que para certas passagens Bíblicas é entendido como metáfora, outras como parábolas e outras como fatos. Mas nas coisas mais absurdas, onde é claro o sentido da metáfora ou parabola, fazem virar um FATO.
A "tentação"de Jesus, narrada pelos evangelistas, tem o escopo de ensinar que há necessidade de oração e vigilância persistentes, para não cair em tentação, pois, até os Espíritos que descem à Terra, com a finalidade de aqui desempenharem missões relevantes, podem fracassar, se não houver vigilância em face das sugestões ou obstáculos que, sub-repticiamente, emanam dos planos inferiores.
Dada a importância da missão desempenhada pelo Cristo em nosso mundo, forçoso é convir que todos os Espíritos que o assessoram não o fizeram por acaso: foram Espíritos previamente escolhidos, para encarnarem na Terra, a fim de serem seus contemporâneos, e cujas futuras tarefas foram objeto de um plano adredemente elaborado pelo Alto. No Evangelho de João (17: 14-18) afirma Jesus em imprecação dirigida a Deus e referindo-se a seus apóstolos: Eu Ihes tenho dado a tua palavra, e o mundo os aborreceu, porque eles não são do mundo, mas que o guardes do maligno. Eles não são do mundo, como eu não sou do mundo. Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, eu os enviei ao mundo. Jesus Cristo proclama, deste modo. que o Pai o enviara ao mundo, ele também enviara os seus apóstolos. Como decorrência, é óbvio que se tratam de Espíritos de ordem elevada e com possibilidade de resistirem ao impacto das paixões humanas.
No entanto, vemos Maria Madalena quase fracassar em sua missão, não fora a interferência de Jesus, afastando dela uma legião de Espíritos obsessores. Paulo de Tarso teria sido a antítese do cristão, não houvesse acontecido o chamamento na Estrada de Damasco. Pedro teria sido vítima dos Espíritos trevosos, não fora a providencial intercessão do Cristo, orando ao Pai, para que a sua fé não desfalecesse. Com outros missionários teria acontecido o mesmo, não houvera a vigilância própria e a ajuda do Mundo Maior.
Judas Iscariotes não conseguiu orar e vigiar, suficientemente, e fracassou em sua tarefa.
O ensino propiciado pela "tentação" de Jesus objetiva, pois, demonstrar que o simples fato de estar encarnado na Terra, mesmo em se tratando de Espíritos de elevada hierarquia, envolve a necessidade de oração e vigilância, em face dos atrativos que a vida humana oferece àqueles que se deixam seduzir pelas coisas de César.
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Olá
Bem, o espiritismo e nós espíritas não acreditamos em Satanás, um ser totalmente voltado ao mal, combatente das obras de D'us, perversa ao extremo etc e tal. Ainda mais, não acreditamos que um ser dessa magnetude pudesse ao bel prazer se aproximar do Mestre e o conduzisse ao deserto, levasse-o ao pinaculo do Templo propondo-lhe vantagens, oferencendo o mundo e coisas a fim de transviar a sua grande missão.
O espiritismo não acredita simplesmente porque essa divindade não existe, nem para nós espíritas e nem para o judaísmo.
Essa passagem minha amiga, está mais para uma metáfora do que para um fato em si. Mas como o cristianismo criou esse ser, essa divindade que se opõem de frente ao criador, foi preciso colocar como fato as metáforas que envolviam Satanás.
Incrível que para certas passagens Bíblicas é entendido como metáfora, outras como parábolas e outras como fatos. Mas nas coisas mais absurdas, onde é claro o sentido da metáfora ou parabola, fazem virar um FATO.
A "tentação"de Jesus, narrada pelos evangelistas, tem o escopo de ensinar que há necessidade de oração e vigilância persistentes, para não cair em tentação, pois, até os Espíritos que descem à Terra, com a finalidade de aqui desempenharem missões relevantes, podem fracassar, se não houver vigilância em face das sugestões ou obstáculos que, sub-repticiamente, emanam dos planos inferiores.
Dada a importância da missão desempenhada pelo Cristo em nosso mundo, forçoso é convir que todos os Espíritos que o assessoram não o fizeram por acaso: foram Espíritos previamente escolhidos, para encarnarem na Terra, a fim de serem seus contemporâneos, e cujas futuras tarefas foram objeto de um plano adredemente elaborado pelo Alto. No Evangelho de João (17: 14-18) afirma Jesus em imprecação dirigida a Deus e referindo-se a seus apóstolos: Eu Ihes tenho dado a tua palavra, e o mundo os aborreceu, porque eles não são do mundo, mas que o guardes do maligno. Eles não são do mundo, como eu não sou do mundo. Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, eu os enviei ao mundo. Jesus Cristo proclama, deste modo. que o Pai o enviara ao mundo, ele também enviara os seus apóstolos. Como decorrência, é óbvio que se tratam de Espíritos de ordem elevada e com possibilidade de resistirem ao impacto das paixões humanas.
No entanto, vemos Maria Madalena quase fracassar em sua missão, não fora a interferência de Jesus, afastando dela uma legião de Espíritos obsessores. Paulo de Tarso teria sido a antítese do cristão, não houvesse acontecido o chamamento na Estrada de Damasco. Pedro teria sido vítima dos Espíritos trevosos, não fora a providencial intercessão do Cristo, orando ao Pai, para que a sua fé não desfalecesse. Com outros missionários teria acontecido o mesmo, não houvera a vigilância própria e a ajuda do Mundo Maior.
Judas Iscariotes não conseguiu orar e vigiar, suficientemente, e fracassou em sua tarefa.
O ensino propiciado pela "tentação" de Jesus objetiva, pois, demonstrar que o simples fato de estar encarnado na Terra, mesmo em se tratando de Espíritos de elevada hierarquia, envolve a necessidade de oração e vigilância, em face dos atrativos que a vida humana oferece àqueles que se deixam seduzir pelas coisas de César.
Abraços
Alexhaifa
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Claro que sim. Cristo veio como um segundo Adão, portanto, Ele padeceu de todas as fraquezas humana e Ele era humano. Jesus foi a pessoa mais tentada do mundo, ser tentado não é pecado, pecado, é ceder à s tentações. Contudo, Cristo, NUNCA PECOU. Ele tinha a prerrogativa de desistir de Sua sagrada missão, entretanto, enfrentou tudo com altruÃsmo e despreendimento e deu a Sua própria vida em resgate de muitos.
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Olá
Desde que o mundo é mundo, como dizem, as tentações rondam o homem, analisando o texto bÃblico e obviamente traduzindo para os dias atuais, ocorre que "naquele tempo.." Jesus Cristo já era muito famoso e todos sabemos que, com a fama vem tambem as cobranças de todo lado e, obviamente é muito fácil ceder à s tentações mundanas, com promessas e riquezas em troca de expor seus dons divinos e talentos inegáveis, mas para o lado do mal, conseguindo assim ser popular e amealhar riquezas, usando o talento não da forma que Deus quer, mas da forma que convem, ou seja, sem escrúpulos.
Jesus não cedeu a estes apelos mundanos e preferiu viver com votos de pobreza.
Isto é minha humilde opinião.
ok?
claro que sim querida
acaso nao lerdes este trecho da biblia?
o chifrudo tentou sim, mas nosso amado senhor resistiu!
;)