"O Cajueiro" é uma crônica e Rubem Braga é considerado, por isso, o melhor cronista do país.
"Desde muito cedo Rubem Braga se dedicou a este gênero literário, com a particularidade de, a cada novo texto, promover um encaixe na malha narrativa de suas histórias. A história do dia trazia uma novidade que, num ato de cumplicidade, conversava com o fato do dia anterior, envolvendo seu leitor num diálogo permanente. Eram histórias em tom de conversa, às vezes de desabafo, de confidência, ou então gritando ao mundo, exibindo sem receio o seu inconformismo diante de um cotidiano conturbado e injusto".
"O cronista procurava, sempre que possível, levar um amigo para conhecer sua terra natal. Na crônica “Cajueiro”, Rubem Braga apresenta com orgulho e emoção antiga o cajueiro do quintal de sua casa ao amigo: “(...) fiz questão de que Carybé subisse o morro para vê-lo de perto, como quem apresenta a um amigo de outras terras um parente muito querido”. Era também motivo de muita alegria quando descobria alguém de Cachoeiro em terras distantes. E era longe de Cachoeiro que recuperava em suas crônicas a memória de menino, a beleza do desconhecido, a descoberta em si mesmo de uma alma de viajante e a doce dor de sentir saudades".
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"O Cajueiro" é uma crônica e Rubem Braga é considerado, por isso, o melhor cronista do país.
"Desde muito cedo Rubem Braga se dedicou a este gênero literário, com a particularidade de, a cada novo texto, promover um encaixe na malha narrativa de suas histórias. A história do dia trazia uma novidade que, num ato de cumplicidade, conversava com o fato do dia anterior, envolvendo seu leitor num diálogo permanente. Eram histórias em tom de conversa, às vezes de desabafo, de confidência, ou então gritando ao mundo, exibindo sem receio o seu inconformismo diante de um cotidiano conturbado e injusto".
"O cronista procurava, sempre que possível, levar um amigo para conhecer sua terra natal. Na crônica “Cajueiro”, Rubem Braga apresenta com orgulho e emoção antiga o cajueiro do quintal de sua casa ao amigo: “(...) fiz questão de que Carybé subisse o morro para vê-lo de perto, como quem apresenta a um amigo de outras terras um parente muito querido”. Era também motivo de muita alegria quando descobria alguém de Cachoeiro em terras distantes. E era longe de Cachoeiro que recuperava em suas crônicas a memória de menino, a beleza do desconhecido, a descoberta em si mesmo de uma alma de viajante e a doce dor de sentir saudades".
http://www.revistadehistoria.com.br/v2/home/?go=de...
Envolve seres de outro mundo/animais em forma de pessoas ou fadas/feitiçarias?
Nunca ouvi falar disso aÃ, + crônica é o primero q eu disse e conto o segundo