Não espere que pessoas tão limitadas, incapazes de fazer outra coisa senão repetir ladainhas cegamente, repetir versículos de livros embolorados, vão poder compreender raciocínios tão complexos. Está muito além da capacidade deles.
Quando afirma que o Universo nasceu do Nada, não quer dizer que a matéria tomou forma a partir de algo que não existia.Para um físico quântico, o vazio é sempre alguma coisa.Trata-se de uma situação onde não há espaço nem matéria, apenas energia de alta freqüência.Pelas leis da relatividade e da mecânica quântica, essa energia pode ser convertida em matéria sob condições incertas e incontroláveis, como é o caso da súbita variação de um campo elétrico ou flutuação de vácuo.É exatamente isso o que teria ocorrido na circunstancia que antecedeu o surgimento do Universo, há cerca de 15 bilhões de anos.Em um mar de energia repleto de partículas virtuais, que precedeu o espaço e o tempo, as primeiras partículas se materializaram provavelmente por meio de um tunelamento quântico, processo no qual o colapso da onda energética suscita a formação de partículas, de matéria.Em tese, qualquer coisa poderia emergir de uma flutuação de vácuo.Cálculos e experimentos em aceleradores de partículas sugerem, no entanto, que apenas unidades subatômicas muito pequenas podem ser geradas dessa forma e por um tempo de vida infinitesimal.Ou seja, nem é preciso medir a massa do Universo: ela pode ser deduzida diretamente da teoria.A inflação, de certo modo, obriga o Cosmo a ter massa, e não uma outra qualquer.É um exemplo de como as teorias podem ser poderosas e, de um golpe, revelar fatos aparentemente difíceis de obter.O mecanismo da criação e o balanço de energia do Universo.O Cosmo nasceu não de uma explosão, mas de uma “expansão súbita”. O que dizemos que “explodiu” foi uma súbita expansão de matéria altamente concentrada. (Não pense numa explosão como se vê no cinema, com pólvora, nitroglicerina, fogo e fumaça.) Podemos perceber que o surgimento da matéria a partir do “nada” não é novidade e é bem conhecida da ciência já há algum tempo. Além disso, fenômenos não causados (que acontecem sem causa) não é privilégio de entidades exóticas: Considere um átomo excitado com um elétron numa órbita de alta energia. Não existe nenhuma fórmula -nem explicações físicas- que possam prever quando este elétron deixará sua órbita de alta energia para uma órbita de menor energia. Este evento é considerado puramente aleatório (sem causas). Quando o elétron decai de orbital um fóton (uma partícula de luz que não existia) é criada. Ou seja, mesmo num singelo átomo temos um exemplo da existência de fenômenos sem causa e da criação de uma entidade física antes inexistente (o fóton).
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@ O FILOSOFO:
Não espere que pessoas tão limitadas, incapazes de fazer outra coisa senão repetir ladainhas cegamente, repetir versículos de livros embolorados, vão poder compreender raciocínios tão complexos. Está muito além da capacidade deles.
Admiro seu esforço e paciência, entretanto.
Quando afirma que o Universo nasceu do Nada, não quer dizer que a matéria tomou forma a partir de algo que não existia.Para um físico quântico, o vazio é sempre alguma coisa.Trata-se de uma situação onde não há espaço nem matéria, apenas energia de alta freqüência.Pelas leis da relatividade e da mecânica quântica, essa energia pode ser convertida em matéria sob condições incertas e incontroláveis, como é o caso da súbita variação de um campo elétrico ou flutuação de vácuo.É exatamente isso o que teria ocorrido na circunstancia que antecedeu o surgimento do Universo, há cerca de 15 bilhões de anos.Em um mar de energia repleto de partículas virtuais, que precedeu o espaço e o tempo, as primeiras partículas se materializaram provavelmente por meio de um tunelamento quântico, processo no qual o colapso da onda energética suscita a formação de partículas, de matéria.Em tese, qualquer coisa poderia emergir de uma flutuação de vácuo.Cálculos e experimentos em aceleradores de partículas sugerem, no entanto, que apenas unidades subatômicas muito pequenas podem ser geradas dessa forma e por um tempo de vida infinitesimal.Ou seja, nem é preciso medir a massa do Universo: ela pode ser deduzida diretamente da teoria.A inflação, de certo modo, obriga o Cosmo a ter massa, e não uma outra qualquer.É um exemplo de como as teorias podem ser poderosas e, de um golpe, revelar fatos aparentemente difíceis de obter.O mecanismo da criação e o balanço de energia do Universo.O Cosmo nasceu não de uma explosão, mas de uma “expansão súbita”. O que dizemos que “explodiu” foi uma súbita expansão de matéria altamente concentrada. (Não pense numa explosão como se vê no cinema, com pólvora, nitroglicerina, fogo e fumaça.) Podemos perceber que o surgimento da matéria a partir do “nada” não é novidade e é bem conhecida da ciência já há algum tempo. Além disso, fenômenos não causados (que acontecem sem causa) não é privilégio de entidades exóticas: Considere um átomo excitado com um elétron numa órbita de alta energia. Não existe nenhuma fórmula -nem explicações físicas- que possam prever quando este elétron deixará sua órbita de alta energia para uma órbita de menor energia. Este evento é considerado puramente aleatório (sem causas). Quando o elétron decai de orbital um fóton (uma partícula de luz que não existia) é criada. Ou seja, mesmo num singelo átomo temos um exemplo da existência de fenômenos sem causa e da criação de uma entidade física antes inexistente (o fóton).
Leia os livros “Viagem ao infinitamente grande”.
E “Viagem ao interior de uma moeda”.
Abraços
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