As borboletas e mariposas são insetos da ordem Lepidoptera. O significado etimológico do nome científico desta ordem é Lepido= escamas e ptera= asas, logo, asas com escamas.
O surgimento destes insetos se confunde com o aparecimento dos vegetais fanerógramos (com aparelho sexual externo, em flores). Assim sendo, é estimado em cerca de 135.000.000 de anos atrás, durante o período do Cretácio. Porém a comprovação por registro fóssil mais antiga data de apenas 60.000.000 de anos atrás.
A lepidopterofauna possui a segunda maior diversidade do planeta. O número de espécies já descritas atinge cerca de 180.000. Neste universo cerca de 12% são borboletas, ou seja aproximadamente 22.000 espécies, e estima-se que o Brasil situa-se em quarto lugar com cerca de 5.000 espécies conhecidas até o momento, sendo a Indonésia o país de maior diversidade.
São insetos holometabólicos, tendo a vida dividida em quatro estágios distintos: ovo, larva, pupa, imago. Seus estágios de larva e pupa recebem denominação típica sendo chamados respectivamente de lagarta e crisálida. Os ovos são de diversas formas e colorações sendo postos nas plantas-alimento de modo variado. Há, posturas isoladas ou gregárias.
As largartas possuem cores variadas, corpo vermiforme com mandíbulas e cabeça geralmente destacadas, três pares de patas verdadeiras na região frontal do corpo e variado número de patas falsas na região terminal. Elas apresentam diversos mecanismos de defesa. Cores apocemáticas (chamativas, como aviso de perigo), cores miméticas (confundem-se com outras espécies), cores homocrômicas e formas homotípicas (para a camuflagem), e em algumas espécies, pelos urticantes e um osmaterio que é geralmente formado por um par de processos carnosos e retrateis localizados na região frontal do corpo que eliminam odores tóxicos. Sua alimentação consiste primeiramente no cório (casca do ovo) e depois de diferentes partes de um vegetal (caules, galhos, gavinhas, folhas, flores, etc) de acordo com a necessidade de cada espécie.
As crisálidas também, apresentam variação na forma e coloração. Elas estão fixadas geralmente em plantas, que podem ser a própria planta-alimento da lagarta ou não. Há também, casos de instalação em outros suportes inclusive no solo, fato este mais comumente observado nas mariposas. Ainda cabe destacar, que algumas crisálidas encontram-se envoltas por casulos elaborados pela lagarta a partir de secreções de seu corpo ou de material encontrado no meio. Exemplo: bicho-da-seda e bicho-do-cesto.
Os imagos ou adultos, apresentam corpo caracterizado por:
• Na cabeça, aparelho bucal do tipo sugador não pungitivo denominado espirotromba, um par de antenas de varias formas (principalente no caso das mariposas), um par de grandes olhos compostos;
• No torax, três pares de patas (algumas vezes, o primeiro par é reduzido), dois pares de asas recobertos total ou parcialmente por escamas.
Os adultos, tal como as lagartas, apresentam mecanismos de defesa, com apocematismo, mimetismo e camuflagem.
Sua dieta depende de muitos fatores, tais como: sexo, idade, sazonalidade, etc. Todavia, pode-se de uma maneira geral classificar os imagos em três grupos: os que não se alimentam (comem o necessário quando são lagartas e tem espirotrombas atrofiadas ou não usuais), os que se alimentam nas flores (bebem nectar ou bebem nectar e o pólen, que é dissolvido neste) e os que se alimentam nos frutos maduros (bebem o sumo, líquidos resultantes da decomposição do fruto).
A classificação atual da ordem Lepidoptera, apresenta divisão em quatro subordens: ZEUGLOPTERA, DACHNONYPHA, MONOTRYSIA e DITRYSIA.
Os ZEUGLOPTERA e os DACHNONYPHA, possuem como caraterística básica, a semelhança no número de nervuras asas anterior e posterior. Diferem entre si, porque, os primeiros não apresentam esporões nas tíbias. Os MONOTRYSIA podem apresentar número de nervuras das asas anterior e posterior semelhantes ou diferentes. Sua principais caraterística são a abertura genital que geralmente é simples e os palpos maxilares que são vestigiais. Já, os DITRYSIA sempre apresentam o número de nervuras das asas anterior e posterior diferentes e sua abertura genital é sempre dupla.
O número de famílias para a atual ordem é de 75. Dentro deste universo, a diversidade brasileira é muito grande. Por isto, a princípio, esta seção apenas tratará de espécies de borboletas, incluídas nas famílias Papilionidade, Pieridae, Nymphalidae, Lycaenidae e Hesperiidae.
Ainda hoje, é possível encontrar em algumas obras a antiga divisões RHOPALOCERA e HETEROCERA. Isto ocorre, porque apesar de artificiais (não levam em conta característica filogenéticas), elas oferecem modo didático para separação entre borboletas e mariposas. Assim, comunicamos que, por necessidade didática e de informática na apresentação deste site, utilizamos esta antiga divisão. A qual poderá ser atualizada oportunamente.
Tanto as mariposas como as borboletas se alimentam de néctar das flores, além de se alimentarem de produtos de fermentação encontrados em fezes animais.
Mariposas "comem" pólen e néctar de flores, e água. Ás vezes podem até não comer nada, pois tem, geralmente, uma vida curta. A fase de mariposa é o último estágio de vida dos lepidópteros (ovo, larva, pupa, adulto). Sua função é reprodutiva, ou seja, vivem, basicamente, até botar os ovos.
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As borboletas e mariposas são insetos da ordem Lepidoptera. O significado etimológico do nome científico desta ordem é Lepido= escamas e ptera= asas, logo, asas com escamas.
O surgimento destes insetos se confunde com o aparecimento dos vegetais fanerógramos (com aparelho sexual externo, em flores). Assim sendo, é estimado em cerca de 135.000.000 de anos atrás, durante o período do Cretácio. Porém a comprovação por registro fóssil mais antiga data de apenas 60.000.000 de anos atrás.
A lepidopterofauna possui a segunda maior diversidade do planeta. O número de espécies já descritas atinge cerca de 180.000. Neste universo cerca de 12% são borboletas, ou seja aproximadamente 22.000 espécies, e estima-se que o Brasil situa-se em quarto lugar com cerca de 5.000 espécies conhecidas até o momento, sendo a Indonésia o país de maior diversidade.
São insetos holometabólicos, tendo a vida dividida em quatro estágios distintos: ovo, larva, pupa, imago. Seus estágios de larva e pupa recebem denominação típica sendo chamados respectivamente de lagarta e crisálida. Os ovos são de diversas formas e colorações sendo postos nas plantas-alimento de modo variado. Há, posturas isoladas ou gregárias.
As largartas possuem cores variadas, corpo vermiforme com mandíbulas e cabeça geralmente destacadas, três pares de patas verdadeiras na região frontal do corpo e variado número de patas falsas na região terminal. Elas apresentam diversos mecanismos de defesa. Cores apocemáticas (chamativas, como aviso de perigo), cores miméticas (confundem-se com outras espécies), cores homocrômicas e formas homotípicas (para a camuflagem), e em algumas espécies, pelos urticantes e um osmaterio que é geralmente formado por um par de processos carnosos e retrateis localizados na região frontal do corpo que eliminam odores tóxicos. Sua alimentação consiste primeiramente no cório (casca do ovo) e depois de diferentes partes de um vegetal (caules, galhos, gavinhas, folhas, flores, etc) de acordo com a necessidade de cada espécie.
As crisálidas também, apresentam variação na forma e coloração. Elas estão fixadas geralmente em plantas, que podem ser a própria planta-alimento da lagarta ou não. Há também, casos de instalação em outros suportes inclusive no solo, fato este mais comumente observado nas mariposas. Ainda cabe destacar, que algumas crisálidas encontram-se envoltas por casulos elaborados pela lagarta a partir de secreções de seu corpo ou de material encontrado no meio. Exemplo: bicho-da-seda e bicho-do-cesto.
Os imagos ou adultos, apresentam corpo caracterizado por:
• Na cabeça, aparelho bucal do tipo sugador não pungitivo denominado espirotromba, um par de antenas de varias formas (principalente no caso das mariposas), um par de grandes olhos compostos;
• No torax, três pares de patas (algumas vezes, o primeiro par é reduzido), dois pares de asas recobertos total ou parcialmente por escamas.
Os adultos, tal como as lagartas, apresentam mecanismos de defesa, com apocematismo, mimetismo e camuflagem.
Sua dieta depende de muitos fatores, tais como: sexo, idade, sazonalidade, etc. Todavia, pode-se de uma maneira geral classificar os imagos em três grupos: os que não se alimentam (comem o necessário quando são lagartas e tem espirotrombas atrofiadas ou não usuais), os que se alimentam nas flores (bebem nectar ou bebem nectar e o pólen, que é dissolvido neste) e os que se alimentam nos frutos maduros (bebem o sumo, líquidos resultantes da decomposição do fruto).
A classificação atual da ordem Lepidoptera, apresenta divisão em quatro subordens: ZEUGLOPTERA, DACHNONYPHA, MONOTRYSIA e DITRYSIA.
Os ZEUGLOPTERA e os DACHNONYPHA, possuem como caraterística básica, a semelhança no número de nervuras asas anterior e posterior. Diferem entre si, porque, os primeiros não apresentam esporões nas tíbias. Os MONOTRYSIA podem apresentar número de nervuras das asas anterior e posterior semelhantes ou diferentes. Sua principais caraterística são a abertura genital que geralmente é simples e os palpos maxilares que são vestigiais. Já, os DITRYSIA sempre apresentam o número de nervuras das asas anterior e posterior diferentes e sua abertura genital é sempre dupla.
O número de famílias para a atual ordem é de 75. Dentro deste universo, a diversidade brasileira é muito grande. Por isto, a princípio, esta seção apenas tratará de espécies de borboletas, incluídas nas famílias Papilionidade, Pieridae, Nymphalidae, Lycaenidae e Hesperiidae.
Ainda hoje, é possível encontrar em algumas obras a antiga divisões RHOPALOCERA e HETEROCERA. Isto ocorre, porque apesar de artificiais (não levam em conta característica filogenéticas), elas oferecem modo didático para separação entre borboletas e mariposas. Assim, comunicamos que, por necessidade didática e de informática na apresentação deste site, utilizamos esta antiga divisão. A qual poderá ser atualizada oportunamente.
Tanto as mariposas como as borboletas se alimentam de néctar das flores, além de se alimentarem de produtos de fermentação encontrados em fezes animais.
Mariposas "comem" pólen e néctar de flores, e água. Ás vezes podem até não comer nada, pois tem, geralmente, uma vida curta. A fase de mariposa é o último estágio de vida dos lepidópteros (ovo, larva, pupa, adulto). Sua função é reprodutiva, ou seja, vivem, basicamente, até botar os ovos.
Lepidópteros = mariposas e borboletas
O QUE AS MARIPOSAS GIGANTES COMEM
As borboletas se alimentam de néctar das flores, mas as mariposas, por sua vez, por serem de hábito noturno, se alimentam de .......
Putz, nunca tinha parado pra pensar nisso...bem curioso!
Beijos.
mariposa se alimenta de coisas estragadas
eu acho que e o pólen das flores ,