a Desilusão é o Fenômeno da Desesperança,a pior coisa que existe....ser feliz e derrepente perder tudo na mesma hora,seja pelo destino ou por causa de alguém,é exatamente como ter algo "mal aproveitado" que vai lhe empurrando para a tristeza e até a depressão,tanto que no final vc acaba tendo uma "Vida mal aproveitada",é como perder tudo,mas ainda sim estar em pé ou tendo a certeza de que acaba de ver uma realidade muito ruim,o que acaba fazendo vc mudar drasticamente,ser pessimista e etc...
Este é um fenômeno exclusivamente humano, desilusão, ato de desiludir-se, desenganar-se, o que pressupõe que nos enganamos sobre algo ou alguém, que em um momento qualquer, acreditamos.
Por mais doloroso que possa ser vivenciar a desilusão, o processo anterior de nos iludirmos é parte da construção de nossa capacidade de suportar perdas, e de criar mecanismos que nos sustentem para enfrentá-la.
Precocemente, “iludimos” os bebês com o bico, a mamadeira, para que, quando a mãe não possa mais amamentá-lo, ele tolere a perda do seio, da sua presença e de seu olhar constante.
Mais tarde, acrescentamos ao berço, bichinhos de pelúcia, travesseirinhos com o cheiro materno, proporcionando a ilusória presença materna. Muitas crianças, carregam estes objetos simbólicos que lhes dão segurança e proteção, de certa forma mágicos, por toda a infância, adolescência e, alguns os guardam até a vida adulta.
São chamados objetos transicionais, que incluem parte de nossa fantasia vinculada a realidade, ou seja, nos dão um caminho sólido para que possamos suportar a realidade da perda de nossos objetos mais amados.
É um processo de matriz, para enfrentarmos todas as demais ilusões e desilusões que a vida nos reserva no desafio do crescimento e desenvolvimento humano.
Quando adultos e nos apaixonamos por alguém, um manancial de ilusões, esperanças e expectativas toma conta de nossa vida. Tantas vezes, se desiludidos, nos sentimos como bebês a procura do ursinho que vai nos consolar, acolher nossas lágrimas, acalmar nossa magoada e sufocada respiração.
Se temos uma base forte, sobreviveremos. A confiança básica se manterá sólida, nos dará forças e coragem para buscar novas ilusões, fantasias, cada vez mais viáveis e realizáveis. É a aprendizagem pela dor vivenciada, a desilusão experimentada, sofrida mas que nos fortalece.
Esta confiança básica forte, nos permite arriscar, ousar, ir além da mesmice dos medíocres aos quais falta coragem para agir com audácia , temem e fogem do amar pelo simples fato de não sobreviver a uma possível desilusão.
Falo do amar amplo...amigos, colegas, família, pessoas importantes que nos marcaram , e no trajeto de nossa história abandonamos ou fomos abandonados...porque nos desiludimos...porque mudaram mais do que somos capazes de suportar com nosso egoísta desejo, de que todos permaneçam do jeito que nos faz bem, que nos sentimos mais fortes.
Quantas desilusões já tive, quanta dor profunda em minha alma machucada, o desfazer de cada uma delas me fez chorar de dor, decepção, como se nunca mais um pudesse resgatar um outro amor dentro de mim. Eram pessoas que eu amava tanto, admirava tanto, heróis de gente grande...eram parte de meu ser, armas de sobrevivência ganhas por merecimento de um convívio saudável e amoroso.
Como eu investi ! Nestas pessoas, na ilusão iluminada que cada uma me ofereceu em todos os momentos que de mãos dadas sorrimos, ou abraçadas, me senti acolhida e protegida da dor.
Tempos atrás, eu tinha uma galáxia de estrelas ao meu redor, era ingênua, confiante, não havia malícia, todos me pareciam repletos de um sincero afeto por mim, me passavam uma energia celestial, que me impulsionava para o alto, eu confiava profunda e cegamente.
E havia também o grande astro Sol, o maior e mais iluminado amor deste infinito espaço que é um coração apaixonado. Era minha luz de todos os caminhos, espectro convergente de todas os meus desejos e atenções. Energia eletromagnética que me mantinha extasiada em sua órbita , que eu acompanhava incansável e fascinada todos os movimentos, imantadamente atenta a todos os seus desejos.
Pouco a pouco, os desafios que a vida nos exige, faz com que tenhamos de enfrentar a verdade, abandonar a ingenuidade, não nos dá mais a possibilidade de enganarmos-no com ursinhos, fantasias e expectativas inviáveis. Existe espaço para uma única coisa, a desilusão que denuncia a necessária verdade. Sem ela não há crescimento ou amadurecimento. Viver só na fantasia...é um passo para a loucura.
Por toda esta vida, nos desiludimos com as estrelas que criamos a nossa volta para amar, com o Sol que escolhemos para adorar , é a vida vivida apaixonadamente...Em cada desilusão, nasce a possibilidade de um amor verdadeiro.
espero que tenha-o te ajudado eu sei que demorou a ler e cansou mas minha mão também cansou mto xD mas aew se gostou por favor add como melhor resposta preçiso de ponto flw xau abraço e feliz páscoa
A desilusão, além de uma solidão existencial e real, é que criamos várias outras problemáticas para nossa curta existência. Desnecessária e neuroticamente aceitamos tal modelo de vida. Talvez pudéssemos reunir tudo na palavra desilusão, não no sentido da perda de coisas que realmente não fizeram importância em nossa história pessoal, mas desilusão no sentido de termos de continuar a vida desgostosos ou insatisfeitos, poi o próprio sofrimento é uma espécie de estrada vicinal perante o drama da existência. Cedo ou tarde teremos de aprender que qualquer revolução ou transformação externa irá reclamar o retorno para o íntimo.
Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a DESILUSÃO DE UM QUASE. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono. Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu. (Autoria atribuída a Luís Fernando Veríssimo, mas que ele mesmo diz ser de Sarah Westphal Batista da Silva, em sua coluna do dia 31 de março de 2005 do jornal O Globo)
Acho q é a melhor definição q já encontrei na net.
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a Desilusão é o Fenômeno da Desesperança,a pior coisa que existe....ser feliz e derrepente perder tudo na mesma hora,seja pelo destino ou por causa de alguém,é exatamente como ter algo "mal aproveitado" que vai lhe empurrando para a tristeza e até a depressão,tanto que no final vc acaba tendo uma "Vida mal aproveitada",é como perder tudo,mas ainda sim estar em pé ou tendo a certeza de que acaba de ver uma realidade muito ruim,o que acaba fazendo vc mudar drasticamente,ser pessimista e etc...
Vixe...
Depois das duas respostas acima, eu até desanimei!!! rsrsrs
♥Bjoks♥
DESILUSÃO
Este é um fenômeno exclusivamente humano, desilusão, ato de desiludir-se, desenganar-se, o que pressupõe que nos enganamos sobre algo ou alguém, que em um momento qualquer, acreditamos.
Por mais doloroso que possa ser vivenciar a desilusão, o processo anterior de nos iludirmos é parte da construção de nossa capacidade de suportar perdas, e de criar mecanismos que nos sustentem para enfrentá-la.
Precocemente, “iludimos” os bebês com o bico, a mamadeira, para que, quando a mãe não possa mais amamentá-lo, ele tolere a perda do seio, da sua presença e de seu olhar constante.
Mais tarde, acrescentamos ao berço, bichinhos de pelúcia, travesseirinhos com o cheiro materno, proporcionando a ilusória presença materna. Muitas crianças, carregam estes objetos simbólicos que lhes dão segurança e proteção, de certa forma mágicos, por toda a infância, adolescência e, alguns os guardam até a vida adulta.
São chamados objetos transicionais, que incluem parte de nossa fantasia vinculada a realidade, ou seja, nos dão um caminho sólido para que possamos suportar a realidade da perda de nossos objetos mais amados.
É um processo de matriz, para enfrentarmos todas as demais ilusões e desilusões que a vida nos reserva no desafio do crescimento e desenvolvimento humano.
Quando adultos e nos apaixonamos por alguém, um manancial de ilusões, esperanças e expectativas toma conta de nossa vida. Tantas vezes, se desiludidos, nos sentimos como bebês a procura do ursinho que vai nos consolar, acolher nossas lágrimas, acalmar nossa magoada e sufocada respiração.
Se temos uma base forte, sobreviveremos. A confiança básica se manterá sólida, nos dará forças e coragem para buscar novas ilusões, fantasias, cada vez mais viáveis e realizáveis. É a aprendizagem pela dor vivenciada, a desilusão experimentada, sofrida mas que nos fortalece.
Esta confiança básica forte, nos permite arriscar, ousar, ir além da mesmice dos medíocres aos quais falta coragem para agir com audácia , temem e fogem do amar pelo simples fato de não sobreviver a uma possível desilusão.
Falo do amar amplo...amigos, colegas, família, pessoas importantes que nos marcaram , e no trajeto de nossa história abandonamos ou fomos abandonados...porque nos desiludimos...porque mudaram mais do que somos capazes de suportar com nosso egoísta desejo, de que todos permaneçam do jeito que nos faz bem, que nos sentimos mais fortes.
Quantas desilusões já tive, quanta dor profunda em minha alma machucada, o desfazer de cada uma delas me fez chorar de dor, decepção, como se nunca mais um pudesse resgatar um outro amor dentro de mim. Eram pessoas que eu amava tanto, admirava tanto, heróis de gente grande...eram parte de meu ser, armas de sobrevivência ganhas por merecimento de um convívio saudável e amoroso.
Como eu investi ! Nestas pessoas, na ilusão iluminada que cada uma me ofereceu em todos os momentos que de mãos dadas sorrimos, ou abraçadas, me senti acolhida e protegida da dor.
Tempos atrás, eu tinha uma galáxia de estrelas ao meu redor, era ingênua, confiante, não havia malícia, todos me pareciam repletos de um sincero afeto por mim, me passavam uma energia celestial, que me impulsionava para o alto, eu confiava profunda e cegamente.
E havia também o grande astro Sol, o maior e mais iluminado amor deste infinito espaço que é um coração apaixonado. Era minha luz de todos os caminhos, espectro convergente de todas os meus desejos e atenções. Energia eletromagnética que me mantinha extasiada em sua órbita , que eu acompanhava incansável e fascinada todos os movimentos, imantadamente atenta a todos os seus desejos.
Pouco a pouco, os desafios que a vida nos exige, faz com que tenhamos de enfrentar a verdade, abandonar a ingenuidade, não nos dá mais a possibilidade de enganarmos-no com ursinhos, fantasias e expectativas inviáveis. Existe espaço para uma única coisa, a desilusão que denuncia a necessária verdade. Sem ela não há crescimento ou amadurecimento. Viver só na fantasia...é um passo para a loucura.
Por toda esta vida, nos desiludimos com as estrelas que criamos a nossa volta para amar, com o Sol que escolhemos para adorar , é a vida vivida apaixonadamente...Em cada desilusão, nasce a possibilidade de um amor verdadeiro.
espero que tenha-o te ajudado eu sei que demorou a ler e cansou mas minha mão também cansou mto xD mas aew se gostou por favor add como melhor resposta preçiso de ponto flw xau abraço e feliz páscoa
A desilusão, além de uma solidão existencial e real, é que criamos várias outras problemáticas para nossa curta existência. Desnecessária e neuroticamente aceitamos tal modelo de vida. Talvez pudéssemos reunir tudo na palavra desilusão, não no sentido da perda de coisas que realmente não fizeram importância em nossa história pessoal, mas desilusão no sentido de termos de continuar a vida desgostosos ou insatisfeitos, poi o próprio sofrimento é uma espécie de estrada vicinal perante o drama da existência. Cedo ou tarde teremos de aprender que qualquer revolução ou transformação externa irá reclamar o retorno para o íntimo.
... beijão com sabor de chocolate!!
Ótima pergunta.
Pq os sites buscadores vivem numa luta para definir essa palavra.
http://www.paralerepensar.com.br/fatimamuller_desi...
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Acho este texto muito interessante também:
DESILUSÃO DE UM QUASE
Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a DESILUSÃO DE UM QUASE. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono. Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu. (Autoria atribuída a Luís Fernando Veríssimo, mas que ele mesmo diz ser de Sarah Westphal Batista da Silva, em sua coluna do dia 31 de março de 2005 do jornal O Globo)
Acho q é a melhor definição q já encontrei na net.
Bjkss da Misteriosa
Feliz Páscoa!