:A filosofia divide esta atividade ( eu racional) em três partes: juízo, percepção e razão.
• Juízo: atividade intelectual de escolha, avaliação e decisão Significa julgamento ou discernimento. É o ato de julgar ou decidir sobre algo. É a relação que se estabelece através do pensamento entre diferentes conceitos. É a faculdade fundamental do pensamento humano que consiste no conjunto de condições que tornam possível o funcionamento do pensamento e sua aplicação a objetos.
• Percepção: é o exame da sensação, podemos a partir disso conhecer o mundo. É o ato de perceber, ação de formar mentalmente representações sobre objetos externos a partir dos dados sensoriais. A sensação seria assim a matéria da percepção. Para os empiristas, a percepção é fonte de todo o conhecimento.
• Razão: é a lógica, ou seja, as regras do pensar. É a capacidade de julgar que caracteriza o ser humano. Para René Descartes é a capacidade de bem julgar e distinguir o verdadeiro do falso, que é o que propriamente se denomina o bom senso ou razão, é naturalmente igual em todos os homens.Capacidade de avaliar, julgar, ponderar idéias universais; raciocínio, juízo. Capacidade de estabelecer relações lógicas, de raciocinar; inteligência.Bjs
Isto, para mim, é como as pessoas racionais discutem (no bom sentido da palavra, isto é, discutir uma ideia, não uma troca de insultos num volume de som excessivamente alto). Para mim, isto é divertido, estimulante, não é nada “pessoal”, não há espaço para zangas, ambos estão a demonstrar total respeito pelo outro, ambos estão a ouvir o outro e pensar no que ele diz, de forma a concordar ou discordar. Não se trata de “ganhar” ou “perder” (até adoro que me demonstrem que estou errado, e gostava que isso fosse mais frequente, já que dessa forma aprenderia mais), não se distorce factos ou a realidade, não há emoções envolvidas (pode haver paixão e entusiasmo, mas nunca se usa argumentos infantis e irracionais tipo “esse facto ou argumento magoa-me, logo não o podes usar”)… em resumo, é assim que eu acho, e sempre achei, que pessoas racionais e adultas discutem. E é só assim que se aprende, e se chega a algum lado.
Serei eu um extraterrestre por pensar isso? :(
Ou estarei a ter azar com as pessoas, e deverei controlar melhor as discussões em que me meto?
Ouvir uma pessoa e dizer-lhe como está errada, e porquê, é, para mim, a maior demonstração de respeito que lhe podemos dar. E não vou discutir (ou falar) mais com quem 1) se sente ofendido por esse respeito, e/ou 2) não retribui o mesmo.
Sem dúvida, se bem que isso merece ser expandido.
Se não a convencemos porque ela é teimosa e se recusa a considerar os nossos argumentos, então ela é irracional e não vale a pena continuar a conversa. É alguém que não dá luta, mas acha que dá, que “ganha”, só porque tapa os ouvidos quando falamos e/ou fala mais alto e mais agressivamente do que nós.
Mesmo assim, pode ser que os nossos argumentos sejam incompletos, mas a conclusão esteja certa; simplesmente, ainda não temos os factos necessários, ou não chegámos ao argumento apropriado. Nesse caso, a outra pessoa pode rejeitar o nosso argumento racionalmente, de forma provisória; quando houver novos dados, reconsidera-se.
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:A filosofia divide esta atividade ( eu racional) em três partes: juízo, percepção e razão.
• Juízo: atividade intelectual de escolha, avaliação e decisão Significa julgamento ou discernimento. É o ato de julgar ou decidir sobre algo. É a relação que se estabelece através do pensamento entre diferentes conceitos. É a faculdade fundamental do pensamento humano que consiste no conjunto de condições que tornam possível o funcionamento do pensamento e sua aplicação a objetos.
• Percepção: é o exame da sensação, podemos a partir disso conhecer o mundo. É o ato de perceber, ação de formar mentalmente representações sobre objetos externos a partir dos dados sensoriais. A sensação seria assim a matéria da percepção. Para os empiristas, a percepção é fonte de todo o conhecimento.
• Razão: é a lógica, ou seja, as regras do pensar. É a capacidade de julgar que caracteriza o ser humano. Para René Descartes é a capacidade de bem julgar e distinguir o verdadeiro do falso, que é o que propriamente se denomina o bom senso ou razão, é naturalmente igual em todos os homens.Capacidade de avaliar, julgar, ponderar idéias universais; raciocínio, juízo. Capacidade de estabelecer relações lógicas, de raciocinar; inteligência.Bjs
Isto, para mim, é como as pessoas racionais discutem (no bom sentido da palavra, isto é, discutir uma ideia, não uma troca de insultos num volume de som excessivamente alto). Para mim, isto é divertido, estimulante, não é nada “pessoal”, não há espaço para zangas, ambos estão a demonstrar total respeito pelo outro, ambos estão a ouvir o outro e pensar no que ele diz, de forma a concordar ou discordar. Não se trata de “ganhar” ou “perder” (até adoro que me demonstrem que estou errado, e gostava que isso fosse mais frequente, já que dessa forma aprenderia mais), não se distorce factos ou a realidade, não há emoções envolvidas (pode haver paixão e entusiasmo, mas nunca se usa argumentos infantis e irracionais tipo “esse facto ou argumento magoa-me, logo não o podes usar”)… em resumo, é assim que eu acho, e sempre achei, que pessoas racionais e adultas discutem. E é só assim que se aprende, e se chega a algum lado.
Serei eu um extraterrestre por pensar isso? :(
Ou estarei a ter azar com as pessoas, e deverei controlar melhor as discussões em que me meto?
Ouvir uma pessoa e dizer-lhe como está errada, e porquê, é, para mim, a maior demonstração de respeito que lhe podemos dar. E não vou discutir (ou falar) mais com quem 1) se sente ofendido por esse respeito, e/ou 2) não retribui o mesmo.
Sem dúvida, se bem que isso merece ser expandido.
Se não a convencemos porque ela é teimosa e se recusa a considerar os nossos argumentos, então ela é irracional e não vale a pena continuar a conversa. É alguém que não dá luta, mas acha que dá, que “ganha”, só porque tapa os ouvidos quando falamos e/ou fala mais alto e mais agressivamente do que nós.
Mesmo assim, pode ser que os nossos argumentos sejam incompletos, mas a conclusão esteja certa; simplesmente, ainda não temos os factos necessários, ou não chegámos ao argumento apropriado. Nesse caso, a outra pessoa pode rejeitar o nosso argumento racionalmente, de forma provisória; quando houver novos dados, reconsidera-se.