Você sabe que o ar é isolante (se você chegar perto de uma tomada não vai levar um choque elétrico), mas também sabe que quando ocorre um raio, há cargas elétricas que transitam entre as nuvens e o solo. Ruptura dielétrica é exatamente isso, quando um material considerado isolante fica exposto a uma tensão elétrica grande o suficiente para forçar a passagem dos elétrons por ele.
Os materiais que comumente usamos no nosso dia-a-dia podem ser divididos em duas categorias:
condutores e isolantes (dielétricos). Em materiais condutores, alguns dos elétrons do átomo estão
fracamente ligados ao núcleo e tem a capacidade de se moverem com uma certa facilidade quando
na presença de campos elétricos. Em materiais isolantes, pelo contrário, tal mobilidade é menos
expressiva e costumamos dizer que nesse caso os elétrons estão presos ao núcleo.
Quando imersos em campos elétricos muito intensos, alguns materiais isolantes podem ser ionizados tornando-se condutores. Isso é muito comum de ocorrer, por exemplo no ar atmosférico. As
faíscas e os relâmpagos são exemplos típicos fenômeno que chamamos de ruptura dielétrica. Para
o ar, ele ocorre para campos elétricos da ordem de 3 x 10⁶ V/m.
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De forma simples e breve:
Você sabe que o ar é isolante (se você chegar perto de uma tomada não vai levar um choque elétrico), mas também sabe que quando ocorre um raio, há cargas elétricas que transitam entre as nuvens e o solo. Ruptura dielétrica é exatamente isso, quando um material considerado isolante fica exposto a uma tensão elétrica grande o suficiente para forçar a passagem dos elétrons por ele.
Ruptura dielétrica
Os materiais que comumente usamos no nosso dia-a-dia podem ser divididos em duas categorias:
condutores e isolantes (dielétricos). Em materiais condutores, alguns dos elétrons do átomo estão
fracamente ligados ao núcleo e tem a capacidade de se moverem com uma certa facilidade quando
na presença de campos elétricos. Em materiais isolantes, pelo contrário, tal mobilidade é menos
expressiva e costumamos dizer que nesse caso os elétrons estão presos ao núcleo.
Quando imersos em campos elétricos muito intensos, alguns materiais isolantes podem ser ionizados tornando-se condutores. Isso é muito comum de ocorrer, por exemplo no ar atmosférico. As
faíscas e os relâmpagos são exemplos típicos fenômeno que chamamos de ruptura dielétrica. Para
o ar, ele ocorre para campos elétricos da ordem de 3 x 10⁶ V/m.