Assim que chegavam ao Brasil, os africanos escravizados eram logo submetidos à aculturação portuguesa, traduzida principalmente na catequese católica: eram batizados e recebiam um nome “cristão”, pelo qual seriam conhecidos a partir daquele momento.
Igualmente os orixás da Umbanda remetem aos orixás africanos, mas com um entendimento próprio, muito diferente da cultura africana.
NOTE QUE: Nunca existiu UMBANDA na Africa, nem foi praticada por escravos nas senzalas, mas devido o respeito a cultura africana muitos sociólogos, historiadores e cientistas sociais ERRAM ao afirmar que a Umbanda seja Uma Religião Africana.
AS CONSEQUENCIAS
Umbandista respeita os católicos e os veem como irmãos em Cristo-Oxalá, cultuamos de forma diferente, sentimos diferente, pensamos diferente, mas nos vemos como irmãos.
Umbandista respeita e admira os espÃritas como Irmãos em Cristo-Oxalá, eles não tem rituais, não tem magia, tambores, velas, frutas, danças, mas nós nos respeitamos e costumamos visitar centros espÃritas, tomar passes, estudar o Evangelho juntos, etc
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SINCRETISMO RELIGIOSO é a fusão de duas ou mais crenças religiosas em uma só, produzindo um verdadeiro AMÁLGAMA RELIGIOSO.
Exemplo: OS SANTOS CATÓLICOS que recebem os nomes dos ORIXÁS DA UMBANDA E CANDOMBLÉ - Jesus é Oxalá e São Jorge é Ogum, p.ex..
Junção de doutrinas.
Ex.: A relação de Nossa Senhora da Conceição com Iemanjá.
LEIA COM ATENÃÃO E APRENDA:
A partir do século XV inicia-se uma das maiores migrações forçadas da história da humanidade, na qual milhões de africanos que haviam sido capturados em seus territórios ancestrais, na maioria das vezes por outros africanos de tribos rivais, foram levados para o litoral e vendidos como escravos para os europeus e brasileiros em portos especÃficos na Ãfrica e trazidos nessas condições para o Brasil.
Durante o final do século XVI e final do século XVIII, a principal etnia trazida para o Brasil foi a dos Bantos, povo que durante o perÃodo de colonial brasileiro ocupava a maior parte do continente africano situado ao sul do equador, na região onde hoje está localizado o Congo, a República Democrática do Congo, Angola e Moçambique, entre outros. Parece que a grande maioria dos Bantos que foram trazidos para o Brasil cultuava um deus supremo chamado de Nzambi, Nzambi Mpungu ou Anganga Nzambi, ou simplesmente Zambi como é conhecido hoje, e a natureza deificada que era personificada nas divindades chamadas Nkises.
Assim que chegavam ao Brasil, os africanos escravizados eram logo submetidos à aculturação portuguesa, traduzida principalmente na catequese católica: eram batizados e recebiam um nome “cristão”, pelo qual seriam conhecidos a partir daquele momento.
Assim como os tupis, os bantos também tentando preservar suas tradições religiosas no Brasil, adaptaram suas crenças à s condições de escravidão que estavam submetidos. A principal forma encontrada por eles, como foi feito também pelos tupis décadas antes, foi associar os santos católicos aos seus deuses, no caso aqui os Nkises, de acordo com as caracterÃsticas ou arquétipos que ambos possuÃam em comum. Foi a partir deste sincretismo, ocorrido no interior das senzalas a partir do final do século XVI, que nasceu a primeira manifestação sincrética da religiosidade banto/católica no Brasil: o CALUNDU. Seu nome foi originado da palavra banto Kilundu, que até o século XVIII foi utilizada para designar genericamente a manifestação de práticas africanas relacionadas a danças e cantos coletivos, acompanhadas por instrumentos de percussão, nas quais ocorria a invocação e incorporação de espÃritos e a adivinhação e curas por meio de rituais de magia.
Exemplo de sincretismo religioso:
Sou umbandista e a UMBANDA é sincrética.
Parte do principio que toda religião tem algo de verdadeiro.
Também é uma forma de mostrar respeito a crença alheia e de outras culturas.
o Carma oriental é aceito, mas não a Metempsicose (encarnação de humanos em animais).
o Dharma também ou seja aceita no esforço para alavancar a evolução espiritual e sair da Roda das encarnações.
é Sincrética com a doutrina espÃrita, Umbanda não é espÃrita, nem é esperitismo, mas estuda, debate, questiona com respeito a codificação feita por Kardec.
Também respeita os chamados santos católicos por serem exemplos de quem seguiu a Cristo-Oxalá.
Igualmente os orixás da Umbanda remetem aos orixás africanos, mas com um entendimento próprio, muito diferente da cultura africana.
NOTE QUE: Nunca existiu UMBANDA na Africa, nem foi praticada por escravos nas senzalas, mas devido o respeito a cultura africana muitos sociólogos, historiadores e cientistas sociais ERRAM ao afirmar que a Umbanda seja Uma Religião Africana.
AS CONSEQUENCIAS
Umbandista respeita os católicos e os veem como irmãos em Cristo-Oxalá, cultuamos de forma diferente, sentimos diferente, pensamos diferente, mas nos vemos como irmãos.
Umbandista respeita e admira os espÃritas como Irmãos em Cristo-Oxalá, eles não tem rituais, não tem magia, tambores, velas, frutas, danças, mas nós nos respeitamos e costumamos visitar centros espÃritas, tomar passes, estudar o Evangelho juntos, etc
Umbandista respeita o candomblé, procura conhecer e entender, mesmo que os conceitos sejam bem diferentes.
Isto é sincretismo, o oposto do "purismo" e do fanatismo religioso, da apologética, e outras aberrações.
O sincretismo ensina que Deus é divino e o ser humano é humano.
No fanatismo a seita é deus, os outros homens são criaturas semelhantes a meros animais (só eles são filhos de DEUS embora DEUS tenha criado a todos) e deus é apenas uma posse, um pretexto, um objeto (que as vezes é usado como arma)