não sou professor muito pelo contrario sou aluno do EJA rs
a concordância é um mecanismo muito presente no Português (e quase ausente no Inglês): a flexão dos vocábulos subordinados repete os traços de flexão do vocábulo dominante. Dessa forma, a flexão dos adjetivos, dos artigos, dos pronomes possessivos, etc., repete os traços de gênero e número do substantivo que acompanham. Em "a minha nova jaqueta amarela", todos os vocábulos sublinhados estão refletindo os traços de jaqueta, o núcleo do sintagma; em outras palavras, eles "concordam" em gênero e número com jaqueta.
Nossa gramática tradicional, contudo, escrita por autores praticamente sem formação lingüística, pensava que o grau também fosse uma forma de flexão. Mattoso Câmara, no entanto, já na década de 60 provava que o grau, no Português, é apenas uma forma particular de derivação, exatamente por não estar inserido em nosso sistema de concordância nominal, que é compulsório (se o substantivo está no masculino singular, o adjetivo fica obrigado a fazer o mesmo). O uso do grau (aumentativo ou diminutivo) é opcional, por parte do falante: se o substantivo está no diminutivo, por exemplo, isso não obriga o adjetivo a fazer o mesmo (e vice-versa: se o substantivo estiver no grau normal, nada impede que o adjetivo venha no diminutivo): ao lado de "um livrinho fininho", posso ter "um livrinho fino" ou "um livro fininho".
A expressão correta, na verdade, é "concordo em gênero, número e caso" - e quem a usa assim demonstra uma cultura bem acima do comum, pois se refere ao Grego ou ao Latim, em que o caso (nominativo, acusativo, genitivo, etc.) também fazia parte do sistema de concordância.
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não sou professor muito pelo contrario sou aluno do EJA rs
a concordância é um mecanismo muito presente no Português (e quase ausente no Inglês): a flexão dos vocábulos subordinados repete os traços de flexão do vocábulo dominante. Dessa forma, a flexão dos adjetivos, dos artigos, dos pronomes possessivos, etc., repete os traços de gênero e número do substantivo que acompanham. Em "a minha nova jaqueta amarela", todos os vocábulos sublinhados estão refletindo os traços de jaqueta, o núcleo do sintagma; em outras palavras, eles "concordam" em gênero e número com jaqueta.
Nossa gramática tradicional, contudo, escrita por autores praticamente sem formação lingüística, pensava que o grau também fosse uma forma de flexão. Mattoso Câmara, no entanto, já na década de 60 provava que o grau, no Português, é apenas uma forma particular de derivação, exatamente por não estar inserido em nosso sistema de concordância nominal, que é compulsório (se o substantivo está no masculino singular, o adjetivo fica obrigado a fazer o mesmo). O uso do grau (aumentativo ou diminutivo) é opcional, por parte do falante: se o substantivo está no diminutivo, por exemplo, isso não obriga o adjetivo a fazer o mesmo (e vice-versa: se o substantivo estiver no grau normal, nada impede que o adjetivo venha no diminutivo): ao lado de "um livrinho fininho", posso ter "um livrinho fino" ou "um livro fininho".
A expressão correta, na verdade, é "concordo em gênero, número e caso" - e quem a usa assim demonstra uma cultura bem acima do comum, pois se refere ao Grego ou ao Latim, em que o caso (nominativo, acusativo, genitivo, etc.) também fazia parte do sistema de concordância.
Muito fácil! Mas interessante! Vou adicioná-lo como amigo, tá?
Só podemos concordar em gênero e número pq grau não é caso de concordância, mas de flexão.
Mereceu 1 estrelinha!
Feliz Natal!
Grde abraço!
Bem, sou professora de Biologia, mas sei o suficiente para dizer que a concordância das frases se dá apenas em gênero e número, nunca em grau.
Pax!
O grau não pertence à mesma classe do gênero e do número, por isso não pode ser comparado como equivalentes.
à como se formássemos conjuntos como: {1,2 w}
{arroz, feijão, ford fiesta}...
Abços,
a concordância se faz em genero: masculino e feminino e numero: singular e plural
por isso devo dizer: concordo em gênero e número
bom, eu não sou professora, mas nunca concordei em genero numero e grau. bjs