Por que CHARLOTTE deixou de ser FREIRA CARMELITA?

EX-FREIRA CARMELITA: CHARLOTTE

http://www.cacp.org.br/catolicismo/artigo.aspx?lng...

Autor : Mary Schultz Publicado em : Quinta, 27/09/2007

(O tenebroso testemunho de uma ex-freira carmelita americana)

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Vamos contar os horrores sofridos por Charlotte e suas companheiras de clausura. Ela usa esse pseudônimo, temendo pela própria vida, pois os asseclas do Vaticano não costumam enviar recado: eles matam... O testemunho de Irmã Charlotte é comovente e chocante. Contudo nos oferece um insight do que existe de pior na vida de muitos conventos católicos, onde os padres costumam agir de maneira iníqua, desrespeitando e torturando as indefesas "filhas de Maria" e escravas do papa.

Um leitor disse o seguinte a respeito do testemunho de Charlotte:

Grato por ter publicado esse testemunho. Fiquei muito chocado com o que li. Acredito no que ela falou porque trabalhei como garçom. Os padres e freiras chegavam toda tarde para tomar os seus drinques, usando hábitos. Certo dia uma amiga confrontou um daqueles padres e um dos seus "garotos" com uma forte censura. Ele fez tudo para que ela fosse despedida do emprego e depois passou a aparecer ali usando hábito e se embriagando. Falamos que não ficava bem que as crianças os vissem bebendo, especialmente porque eram considerados "povo de Deus" (pelo menos aos olhos inocentes), e que isso dava muito na vista...

Por isso é que entendo o que Irmã Charlotte diz e gostaria de orar pelas outras freiras que ainda continuam prisioneiras nos conventos católicos de clausura. (Assinado: S.R.)

Agora vamos dar literalmente a palavra a Irmã Charlotte.

Antes de mais nada, eu gostaria de dizer que não estou dando este testemunho porque alimente qualquer tipo de ódio no coração contra o povo católico. Não poderia me considerar cristã se guardasse amargura no coração. Deus me livrou de toda amargura e antagonismo... Ele se tornou real para mim, no poder do Espírito Santo. Dou este testemunho porque Deus me salvou e me libertou do convento, da escravidão e das trevas do Romanismo. Ele me pôs no coração o fardo de dizer a verdade, para que os leitores possam saber o que acontece nos conventos de clausura... Não desejo falar coisa alguma que possa demonstrar ressentimento contra o povo católico. Não gosto do que os católicos fazem, discordo das coisas que eles ensinam e estou entregando a Jesus as suas almas preciosas. Preocupo-me com eles. Jesus foi até o Calvário para que todos nós pudéssemos conhecê-Lo e por isso me importo com as almas deles...

Tendo nascido no Catolicismo Romano, eu não conhecia a Palavra de Deus porque não possuía uma Bíblia em casa, e nunca havia escutado o maravilhoso plano de salvação. Vivendo num lar católico, eu conhecia apenas o Catecismo e os demais ensinos da ICR. Porque amava o Senhor e desejava fazer algo por Ele, eu queria entregar-Lhe minha vida. Não sabia de outra maneira pela qual uma jovem católica romana pudesse entregar sua vida a Deus, a não ser entrando num convento. Freqüentava o confessionário, desde os sete anos de idade, onde, naturalmente, fiquei sob a influência do padre católico, meu confessor, o qual passou a controlar toda a minha vida...

Certo dia, coloquei na mente, sob a influência dele e de uma das professoras da escola paroquial, que desejava me tornar freira. Naquele tempo pensava em ser freira numa ordem aberta e quando fiquei num desses conventos, até receber o véu branco, aos dezesseis anos e meio, achava que tudo era bonito. Não havia temor algum em meu coração. Tudo que me haviam ensinado na Igreja parecia estar em sintonia com os ensinos dali.

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O Noviciado

Como não houvesse uma vaga em convento algum ali perto, meus pais me levaram para bem longe, a mais de mil milhas dali, e entrei num convento para fazer o meu noviciado. Estava com doze anos e nove meses. [Primeiro, o padre confessor e as duas professoras fizeram a cabeça da menina Charlotte, para que ela desejasse ser freira. Segundo, influenciaram e convenceram os pais da garotinha a ficarem felizes com a decisão da mesma. Terceiro, levaram-na para um convento distante, a fim de dificultar qualquer aproximação futura com os pais. É assim que a hierarquia romana sempre age... calculada e traiçoeiramente!]

Eu era apenas uma menina. Olho para trás e penso: "Ó, meu!" Saudades? Sentia tanta saudade do lar! Meus pais haviam ficado três dias comigo e quando partiram fiquei cheia de saudade. Claro, por que não? Eu era apenas um bebê, longe de casa. Jamais havia passado uma noite sequer longe de minha mãe, nem ido a lugar algum sem a família. Havia uma estreita união em nossa família e por isso me senti tão solitária e saudosa. [No contexto social daquele tempo, as filhas ainda não costumavam contratar bandidos para assassinar os pais...]

Depois que meus pais se foram para tão longe, comecei a imaginar em meu coração que jamais iria vê-los novamente. Claro que não havia planejado desse modo, pois meu plano e

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Claro que não havia planejado desse modo, pois meu plano era entrar num convento aberto. Prestem muita atenção... Hoje sabemos que os padres selecionam o seu "material" através do confessionário [Em geral eles escolhem filhas únicas de famílias abastadas, as quais são obrigadas a fazer voto de pobreza, pois, quando lhes morrem os pais, entregam à Igreja toda a fortuna destes.]

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Novo tipo de voto

Agora já não terei as chaves daqueles portões e nem haverá possibilidade alguma de escapar dali. O padre vai nos contar tudo [que lhe parecer conveniente] a respeito dos USA e de outros países, e dizer que as irmãs podem sair do convento, quando desejarem. Passei 22 anos ali. Fiz tudo que era possível para escapar.

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Ali na câmara de confissão existem apenas uma imagem de Maria e um crucifixo, além de uma cadeira de espaldar reto e duro, que fica no meio da sala, onde o padre se senta para ouvir as confissões... A freira precisa chegar ali e se ajoelhar diante dele... Agora que estou salva e fora do convento, olho para trás e vejo aquele padre católico, enquanto vou pensando: "Tenho certeza de que ele era um irmão gêmeo de Satanás, cheio de pecado, de vício e de corrupção".

Quem ali chegava deveria se dar por muito feliz, se não saísse, depois, completamente destruída. Ele estava embriagado, era apenas um animal feroz disfarçado em trajes sagrados. Era um padre católico romano ordenado, mas, mesmo assim, todas nós o temíamos, quando chegávamos perto dele, a fim de cumprir a nossa obrigação mensal da confissão... [Nenhum livro de Nelson Rodrigues ou de qualquer outro autor obsceno, poderia descrever cenas tão chocantes como as que essa pobre Irmã Charlotte deve ter presenciado naquele convento].

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Fiz o voto de permanecer virgem e jamais me casar legalmente neste mundo porque agora sou esposa de Jesus Cristo. E logo em seguida, a madre superiora me conduz à sala vizinha, abrindo uma porta que dá para a mesma. Quando entro na sala, vejo alguém que jamais havia visto antes - um padre católico romano todo paramentado. Ele se dirige ao meu encontro e me enlaça fortemente, colocando o seu braço dentro do meu. Não entendo coisa alguma e nem imagino o que aquele homem deseja de mim. Puxo o meu braço, com violência, sentindo-me insultada e falo: "Que vergonha!" Ele fica furioso por um momento e diz apenas um "Ah!" e logo a madre superiora entra na sala, depois de ter escutado o meu protesto, e fala: "Depois que você ficar mais tempo no convento, não vai mais reagir desse modo. Todas nós nos sentimos assim como você se sente agora. Mas saiba que o corpo do sacerdote é sagrado e, portanto, não há pecado algum em lhe entregarmos o nosso corpo."

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Os padres

Muitas vezes acontece da madre superiora apanhar uma daquelas meninas, quando os padres chegam ao convento, disfarçados de confessores... Uma vez por mês somos obrigadas a confessar-nos. Muitas vezes fiquei no final da fila, pois detestava fazer isso. (Não conhecia quem era o homem que estava ali nos esperando, só sabia que ele era um padre). Agora eu conheço qualquer padre que encontro na vida, mesmo que ele esteja usando roupas seculares. Já os vi demais. Vivi demais naquele antro. Estive em contato com todos eles. Não confiava em nenhum daqueles padres que entravam no convento... Sei muito bem o que acontecia naquela câmara de confissão. Uma confissão pode levar um dia inteiro... O padre chega e todos eles sempre trazem uma garrafinha de bebida alcoólica no bolso da batina... Ele fica ali no confessionário, mas... Depois ele vai se transformar num animal irracional e, então, ai da pobre coitada que lhe ficar ao alcance da mão...

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Ali na câmara de confissão existem apenas uma imagem de Maria e um crucifixo, além de uma cadeira de espaldar reto e duro, que fica no meio da sala, onde o padre se senta para ouvir as confissões... A freira precisa chegar ali e se ajoelhar diante dele... Agora que estou salva e fora do convento, olho para trás e vejo aquele padre católico, enquanto vou pensando: "Tenho certeza de que ele era um irmão gêmeo de Satanás, cheio de pecado, de vício e de corrupção".

Quem ali chegava deveria se dar por muito feliz, se não saísse, depois, completamente destruída. Ele estava embriagado, era apenas um animal feroz disfarçado em trajes sagrados. Era um padre católico romano ordenado, mas, mesmo assim, todas nós o temíamos, quando chegávamos perto dele, a fim de cumprir a nossa obrigação mensal da confissão... [Nenhum livro de Nelson Rodrigues ou de qualquer outro autor obsceno, poderia descrever cenas tão chocantes como as que essa pobre Irmã Charlotte deve ter presenciado naquele convento].

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Enquanto isso, a freirinha tem o corpo alquebrado por causa das torturas, do trabalho pesado e da falta de alimento... Com qual propósito aquele padre entrou ali na cela da moça??? Claro que foi somente para destruir a pobre freirinha [Por isso tantas freiras enlouquecem ali dentro e são atiradas no calabouço, apodrecendo e morrendo ali mesmo, quando já não podem servir aos objetivos da madre e dos padres corruptos].

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Gravidez indesejada

Muitas vezes o padre chega e fica aborrecido, quando nos recusamos a pecar, voluntariamente, junto com ele. Depois de algum tempo os corpos das freiras ficam massacrados... Eu mesma perdi um dente da frente por causa de um tapa que um deles me deu...Muitas vezes suas vítimas são atiradas ao chão e eles socam o estômago delas, mesmo que estejam grávidas. Algumas estão esperando filhos deles, mas nenhum se preocupa com a mãe e muito menos com o bebê, que vai nascer... De qualquer forma o inocente será assassinado, logo após o nascimento...

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[A fim de preservar a aura de "santidade" dos seus "papais", os padres católicos]. Pelo amor de Deus, orem, orem muito em favor dessas pobres freiras abandonadas à própria sorte, dentro dos conventos católicos. Orem para que os conventos dos USA sejam abertos, como aconteceu com os da antiga cidade do México, em 1934. [Tudo que a Irmã Charlotte conta aqui foi realmente descoberto nos conventos mexicanos, quando entrou o governo socialista do General Plutarco Calles (1924-1935), o qual introduziu grandes reformas sociais. Ele mandou abrir as portas dos conventos mexicanos e expôs toda a barbárie que acontecia lá dentro. Não traduzi esta parte por ser longa e cansativa demais. Cada visita a um dos calabouços dos conventos custa em média 25 centavos de dólar. Nunca estive no México, mas meu marido lá esteve e me contou ter visto coisas de arrepiar, quando visitou esses museus mexicanos.

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Gostaria que vocês soubessem que Deus me encontrou ali e perdoou cada pecado cometido em toda a minha vida. Glória ao Seu Santo Nome... Ele tem sido bom demais para mim. Muito bom mesmo...

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Descobri que Ele é o melhor amigo que já conheci. Falo com Ele tudo que desejo falar e Ele não vai contar a ninguém sobre o que Lhe falei... Posso me sentar a Seus pés, todos os dias, e Lhe dizer: "Jesus, eu te amo...Jesus, eu te amo". Posso contar-Lhe todos os segredos de minha vida... Ele é o melhor amigo que se pode ter. Ele pode salvar-nos, Ele pode libertar-nos. Ele pode libertar vocês das coisas deste mundo, tornando-os livres para que vocês possam melhor conhecê-Lo. Tenho um Deus maravilhoso a Quem amo acima de tudo...Ele é realmente a minha vida. Foi um milagre realmente maravilhoso como Ele me libertou do convento. Orem por mim. Preciso de suas orações.

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