Estou para me formar em Entomologia (Ciência dos insetos, que são Artrópodes) e vou tentar te responder.
R= Nem todos os artrópodes se escondem. Um exemplo... A cigarra, não é nada discreta. Ela sai de baixo da terra e sobe num tronco de uma árvore ou qualquer outro apoio áspero e faz a ecdise (muda).
Mas se alguns se escondem, é porque depois da muda o novo exoesqueleto (ou pele, ou esqueleto externo) é frágil e flexível, podendo causar desidratação por calor excessivo ou por serem frágeis de mais para predadores.
Podemos perceber que depois da muda, o aartrópode fica imóvel para não poder prejudicar seu novo exoesqueleto. Pois por exemplo, uma aranha faz a muda e ainda está frágil. Pois se ela tendo o esqueleto mole, não poderá acidentalmente dobrar o esqueleto, porque quando ele endurecer, vai ficar dobrado.
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Primeiro não é bem assim!
Estou para me formar em Entomologia (Ciência dos insetos, que são Artrópodes) e vou tentar te responder.
R= Nem todos os artrópodes se escondem. Um exemplo... A cigarra, não é nada discreta. Ela sai de baixo da terra e sobe num tronco de uma árvore ou qualquer outro apoio áspero e faz a ecdise (muda).
Mas se alguns se escondem, é porque depois da muda o novo exoesqueleto (ou pele, ou esqueleto externo) é frágil e flexível, podendo causar desidratação por calor excessivo ou por serem frágeis de mais para predadores.
Podemos perceber que depois da muda, o aartrópode fica imóvel para não poder prejudicar seu novo exoesqueleto. Pois por exemplo, uma aranha faz a muda e ainda está frágil. Pois se ela tendo o esqueleto mole, não poderá acidentalmente dobrar o esqueleto, porque quando ele endurecer, vai ficar dobrado.
Pq nessa fase eles estaõ muito vulneráveis a qq estimulo, e como se arrancassem toda a pele do seu corpo, provavelmente vc naum ia quer ficar perto de nada e de ninguém p/ naum se machucar né?
dá so uma olhada nesse material q separei p/ ti
bjoks
A existência de um esqueleto externo duro formado por um polissacarÃdeo denominado quitina é uma das razões do sucesso alcançado pelos artrópodes. Ao contrário da cutÃcula fina e flexÃvel dos anelÃdeos, os artrópodes possuem o exoesqueleto composto por uma cutÃcula grossa, responsável pela rigidez do corpo. Sua porção externa é impermeável, sendo composta de proteÃnas e cera. A porção interna, mais espessa, é formada por camadas de quitina e contém ainda pigmentos e carbonato de cálcio. à totalmente acelular e secretado pela epiderme subjacente, estando ligado a ela.
A quitina que compõe o exoesqueleto é um material extraordinário. Pode constituir uma verdadeira armadura, como ocorre nos crustáceos (nos quais o exoesqueleto é impregnado com grande quantidade de sais de cálcio), mas se mantém fina e flexÃvel nas juntas e articulações, facilitando os movimentos. Como a quitina é rÃgida e impermeável, proporciona sustentação, proteção mecânica e atua contra a desidratação, o que representa uma importante adaptação à vida em meio terrestre. A quitina também é componente das peças bucais, das asas, de partes de vários órgãos sensoriais, e até mesmo da lente do olho do artrópode.
Entretanto, o exoesqueleto é inflexÃvel, constituÃdo por material não-vivo, e reveste completamente todo o corpo. Isso limita o crescimento do animal. Para que um artrópode possa crescer, o esqueleto antigo deve ser periodicamente eliminado e substituÃdo por outro mais novo e maior. A eliminação do velho esqueleto e formação de um novo é conhecida como muda ou ecdise. Neste processo, o animal secreta uma nova cutÃcula, bastante mole, e, depois de romper a velha cutÃcula através de uma fenda, sai de dentro dela. Enquanto a nova cutÃcula estiver mole e expansÃvel, o animal cresce bombeando ar ou água para seu interior. Quando finalmente a cutÃcula endurece, ar ou água são substituÃdos por um real crescimento de tecidos. A muda é perigosa, pois o animal que acabou de realizá-la torna-se vulnerável a predadores e também à perda de água, no caso dos animais terrestres. Assim, muitos artrópodes buscam refúgio até que a nova cutÃcula tenha endurecido.
O perÃodo entre duas mudas sucessivas é conhecido como intermuda, durante o qual o crescimento do animal é muito lento, feito à s custas de proteÃnas e outros compostos orgânicos sintetizados, repondo os fluidos absorvidos após a ecdise. O grande aumento de tamanho e peso ocorro no perÃodo imediatamente seguinte à muda, quando a cutÃcula mole pode ainda ser distendida. Assim, o crescimento dos artrópodes tem uma certa continuidade, embora com variações de intensidade. A duração das intermudas torna-se maior à medida que o animal envelhece. Alguns artrópodes, como as lagostas e a maioria dos caranguejos, continuam sofrendo mudas durante toda a vida. Outros, como os insetos e as aranhas, cessam as mudas quando atingem a maturidade sexual. A muda é controlada por hormônios, como a ecdisona, secretados por glândulas especiais, e que circulam pela corrente sangüÃnea, atuando diretamente sobre as células epidérmicas. Há inclusive hormônios encarregados de regular a produção de ecdisona.
Durante a ecdÃase (muda), os artrópodes tornam-se mais vulneráveis uma vez que seu novo exoesquele, logo após a troca, não é rÃgido.
Porque eles ficam mais vulneráveis ao ataque de predadores.
pq eles ficam indefesos.
Pois eles ficam com o corpo sensivel sem o exoesqueleto !