Sucesso da economia da Rússia turbina o esporte no país, que começa a importar talentos. Futebol puxou a fila, mas mesmo modalidades em que os russos estão entre os melhores do mundo, como vôlei e o basquete, estão importando talentos
O efeito começou com o futebol, que já tem 21 brasileiros chutando bolas vermelhas (ideais para a neve), mas não se limita a esportes em que os russos ocupam posições secundárias no cenário mundial. Invadiu agora o basquete e o vôlei, modalidades em que o ex-país comunista está entre os melhores do mundo. A entrada de estrangeiros é maior a cada temporada.
O basquete é o melhor exemplo. A seleção masculina russa está em sexto lugar no ranking mundial da Fiba (Federação Internacional de Basquete) e a feminina é a atual vice-campeã mundial. Mesmo assim, 117 jogadores estrangeiros atuam no país. Entre eles estão os brasileiros Arnaldinho, Helen e Karla Costa
No último decênio, a Rússia virou do avesso sua estrutura esportiva, como fez com seu modelo político e econômico. Na União Soviética, os atletas eram as estrelas do regime, atuavam em times ligados às Forças Armadas e ao partido e recebiam regalias do Estado para competir. Com o fim do socialismo, na virada dos anos 90, atletas e técnicos migraram para os EUA e para a Europa Ocidental.
O impulso para a internacionalização esportiva só começou com a retomada do crescimento econômico que o país vive. Após a crise de 1998, que teve reflexos no Brasil em 1999, a economia russa voltou a crescer. Resultado: muitos atletas trocando o real pelo rublo.
Em pesquisa divulgada nesta quarta-feira, a Rússia já é a 16ª economia do mundo, crescendo 6% ao ano. O Brasil é o 15º, com crescimento perto do zero e com perspectiva de perder o lugar para os russos em breve.
Esse crescimento teve reflexo no esporte. Foram criadas ligas profissionais e, com o ajuste ao novo modelo de administração do esporte, os estrangeiros começaram a pedir emprego nos clubes russos.
O futebol, por exemplo, começou a contratar estrangeiros em 1994, mas foi só a partir de 1998 que começou uma verdadeira enxurrada de jogadores de fora das fronteiras. Os pioneiros brasileiros aportaram por lá em 1996. Hoje são 21, entre eles, nomes conhecidos, como os atacantes Daniel Carvalho (ex-Internacional) e Roni (ex-Fluminense). Nos outros esportes, o fenômeno começou dois anos depois.
Em 1998, com a retomada do crescimento, as empresas russas, principalmente as ligadas à área bancária e de energia, se tornaram superempresas. E começaram a investir no esporte. O Dynamo Novosibirsk, da ala Helen, por exemplo, é patrocinado pela empresa Energiya, que trabalha com pesquisas espaciais. Já o Kazam, de Arnaldinho, pertence ao banco Unics. O Dinamo de Moscou, que contratou o atacante Alberto, ex-Santos, no ano passado, é controlado pela Lukoil, empresa de petróleo.
Os investimentos russos no esporte, porém, já ultrapassaram seus fronteiras. O magnata do petróleo Roman Abramovic, que está sendo investigado pela sua ligação com o crime organizado na Rússia, gastou mais de US$ 450 milhões na compra e na contratação de reforços do time londrino Chelsea, hoje vice-líder do Campeonato I
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Sucesso da economia da Rússia turbina o esporte no país, que começa a importar talentos. Futebol puxou a fila, mas mesmo modalidades em que os russos estão entre os melhores do mundo, como vôlei e o basquete, estão importando talentos
O efeito começou com o futebol, que já tem 21 brasileiros chutando bolas vermelhas (ideais para a neve), mas não se limita a esportes em que os russos ocupam posições secundárias no cenário mundial. Invadiu agora o basquete e o vôlei, modalidades em que o ex-país comunista está entre os melhores do mundo. A entrada de estrangeiros é maior a cada temporada.
O basquete é o melhor exemplo. A seleção masculina russa está em sexto lugar no ranking mundial da Fiba (Federação Internacional de Basquete) e a feminina é a atual vice-campeã mundial. Mesmo assim, 117 jogadores estrangeiros atuam no país. Entre eles estão os brasileiros Arnaldinho, Helen e Karla Costa
No último decênio, a Rússia virou do avesso sua estrutura esportiva, como fez com seu modelo político e econômico. Na União Soviética, os atletas eram as estrelas do regime, atuavam em times ligados às Forças Armadas e ao partido e recebiam regalias do Estado para competir. Com o fim do socialismo, na virada dos anos 90, atletas e técnicos migraram para os EUA e para a Europa Ocidental.
O impulso para a internacionalização esportiva só começou com a retomada do crescimento econômico que o país vive. Após a crise de 1998, que teve reflexos no Brasil em 1999, a economia russa voltou a crescer. Resultado: muitos atletas trocando o real pelo rublo.
Em pesquisa divulgada nesta quarta-feira, a Rússia já é a 16ª economia do mundo, crescendo 6% ao ano. O Brasil é o 15º, com crescimento perto do zero e com perspectiva de perder o lugar para os russos em breve.
Esse crescimento teve reflexo no esporte. Foram criadas ligas profissionais e, com o ajuste ao novo modelo de administração do esporte, os estrangeiros começaram a pedir emprego nos clubes russos.
O futebol, por exemplo, começou a contratar estrangeiros em 1994, mas foi só a partir de 1998 que começou uma verdadeira enxurrada de jogadores de fora das fronteiras. Os pioneiros brasileiros aportaram por lá em 1996. Hoje são 21, entre eles, nomes conhecidos, como os atacantes Daniel Carvalho (ex-Internacional) e Roni (ex-Fluminense). Nos outros esportes, o fenômeno começou dois anos depois.
Em 1998, com a retomada do crescimento, as empresas russas, principalmente as ligadas à área bancária e de energia, se tornaram superempresas. E começaram a investir no esporte. O Dynamo Novosibirsk, da ala Helen, por exemplo, é patrocinado pela empresa Energiya, que trabalha com pesquisas espaciais. Já o Kazam, de Arnaldinho, pertence ao banco Unics. O Dinamo de Moscou, que contratou o atacante Alberto, ex-Santos, no ano passado, é controlado pela Lukoil, empresa de petróleo.
Os investimentos russos no esporte, porém, já ultrapassaram seus fronteiras. O magnata do petróleo Roman Abramovic, que está sendo investigado pela sua ligação com o crime organizado na Rússia, gastou mais de US$ 450 milhões na compra e na contratação de reforços do time londrino Chelsea, hoje vice-líder do Campeonato I
levantamento de copo com VODKA .. hahahuahuaheuah
Os mais praticados na Rússia são o Futebol, Vôlei, Handebol e Basquete.
Na popularidade na minha opinião o Vôlei vence o Futebol na Rússia, a Rússia é um praga no Voleibol, Brasil sempre tem dificuldades de vencê-los(as)