Prezada Patrícia, só o poeta teria a resposta para a tua pergunta, mas talvez a morte e a solidão, tenham o significado de finitude, assim como o fim da vida é a morte, o fim do amor é a solidão:
"E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
(a vida tem um fim, destino que sabemos desde que nascemos, que é a morte)
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
(assim como a morte é o fim da vida, a solidão é o fim de quem ama, pois representa a desunião, ou o fim do amor, do encontro de dois amores, resta apenas um)
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
(mas acima de tudo, o que importa é viver, e amar intensamente, mesmo sabendo que tudo acabá um dia)
a morte eé´a angustia de quem vive porque o nosso medo faz nos perdermos as oportunidades da vida.a solidao e o fim de quem ama,quando a amada morre ficamos sos na solidao e assim acaba o amor porque nao tem mais a quem compartilhar.
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a morte é realmente a angustia de quem tem q viver sem o amado ao lado qnd ele diz quem sabe a morte angustia de quem vivi sem amar é melhor morrer
solidão fim de quem ama,e não é amado o refugio é a solidão
é + ou- isso ai
Prezada Patrícia, só o poeta teria a resposta para a tua pergunta, mas talvez a morte e a solidão, tenham o significado de finitude, assim como o fim da vida é a morte, o fim do amor é a solidão:
"E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
(a vida tem um fim, destino que sabemos desde que nascemos, que é a morte)
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
(assim como a morte é o fim da vida, a solidão é o fim de quem ama, pois representa a desunião, ou o fim do amor, do encontro de dois amores, resta apenas um)
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
(mas acima de tudo, o que importa é viver, e amar intensamente, mesmo sabendo que tudo acabá um dia)
Um abraço,
Félix
Patricia, aqui vai o texto com as anotações:
Soneto de Fidelidade
Vinicius de Moraes
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive (Quando se vive obcecado pela morte a vida é uma, constante, angustia)
Quem sabe a solidão, fim de quem ama (Só quem ama pode sofrer de solidão, porque a solidão é a falta de tudo o que amamos)
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
A angústia do Eu Lírico do Poeta diante dos seus medos de perda.
abraços
@
a morte eé´a angustia de quem vive porque o nosso medo faz nos perdermos as oportunidades da vida.a solidao e o fim de quem ama,quando a amada morre ficamos sos na solidao e assim acaba o amor porque nao tem mais a quem compartilhar.