Eu começaria separando entre a Ciência e o Cientista. A Ciência não tem ligação com a moral, porque sendo apenas uma descrição do mundo físico que está ao nosso redor, não pode atribuir um valor de bom ou de mal. Quando, em função de uma descoberta científica, por exemplo, o mal se abate sobre alguns povos, a culpa não é da Ciência, mas das pessoas que controlam os resultados das descobertas científicas. Assim a radio-atividade, que salvou muitas vidas, ceifou a vida de milhares de pessoas, quando do uso da bomba em Nagasaki (será que escrevi certo?) . E a culpa não é da radio-atividade.
A Ciência não tem Moral – é a descrição do mundo que nos rodeia – mas o Cientista tem uma relação com a Moral. Aliás, a humanidade toda tem uma relação com a moral. E a moral é uma coisa situada e datada, ou seja, varia de lugar para lugar, e de tempo para tempo. Veja-se, por exemplo, a informação sobre casamento infantil que circulou pela rede – homens com 30 anos casando-se com meninas entre 4 e 10 anos – naquela região é considerada normal, e veja-se que o tempo é o atual.
O Cientista tem que ter um código de ética que o oriente na direção construtiva, em relação às suas teorias e descobertas, com um componente moral muito forte (nem todos têm isso). O nosso código moral é bastante evoluído, mas não é seguido – valorizados somente o quanto em vantagens ou dinheiro isso vai nos render.
Mas, o quadro está mudando, para melhor a cada dia que passa. Vamos aguardar.
A ciência não precisa de nenhum aspecto moral para conseguir o seu fim, ela precisa de dinheiro não de amigos. A função da filosofia é outra, não pode produzer uma barriga de aluguel.
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para haver moral é preciso ter ciência e toda ciência não precisa de moral, mas de ética.
Eu começaria separando entre a Ciência e o Cientista. A Ciência não tem ligação com a moral, porque sendo apenas uma descrição do mundo físico que está ao nosso redor, não pode atribuir um valor de bom ou de mal. Quando, em função de uma descoberta científica, por exemplo, o mal se abate sobre alguns povos, a culpa não é da Ciência, mas das pessoas que controlam os resultados das descobertas científicas. Assim a radio-atividade, que salvou muitas vidas, ceifou a vida de milhares de pessoas, quando do uso da bomba em Nagasaki (será que escrevi certo?) . E a culpa não é da radio-atividade.
A Ciência não tem Moral – é a descrição do mundo que nos rodeia – mas o Cientista tem uma relação com a Moral. Aliás, a humanidade toda tem uma relação com a moral. E a moral é uma coisa situada e datada, ou seja, varia de lugar para lugar, e de tempo para tempo. Veja-se, por exemplo, a informação sobre casamento infantil que circulou pela rede – homens com 30 anos casando-se com meninas entre 4 e 10 anos – naquela região é considerada normal, e veja-se que o tempo é o atual.
O Cientista tem que ter um código de ética que o oriente na direção construtiva, em relação às suas teorias e descobertas, com um componente moral muito forte (nem todos têm isso). O nosso código moral é bastante evoluído, mas não é seguido – valorizados somente o quanto em vantagens ou dinheiro isso vai nos render.
Mas, o quadro está mudando, para melhor a cada dia que passa. Vamos aguardar.
Paz, muita paz.
Com a ciência, você pode muitas coisas. Mas de que adianta você ganhar o mundo e perder a sua vida? De nada adiantaria!
A ciência não precisa de nenhum aspecto moral para conseguir o seu fim, ela precisa de dinheiro não de amigos. A função da filosofia é outra, não pode produzer uma barriga de aluguel.