"Existem vários registros de sua vida somando mais de 112 anos de existência e aparentando sempre ter 45 a 50 anos de idade, causando muita curiosidade, viajando bastante, prevendo fatos, preparando elixires e frequentando as cortes do século XVIII.
Sua origem verdadeira é desconhecida. Apareceu em Milão, Gênova, Veneza, Paris, Londres, São Petesburgo, Índia, Rússia, África, China e outros. Ele afirmava que vinha da Ásia onde havia participado de peregrinações em mosteiros das regiões montanhosas, tendo ainda sido hóspede do Xá da Pércia.
A última encarnação do Mestre foi como Conde de Saint Germain, na França no século XVIII. É desta época que existem os maiores registros de sua permanência na terra. Viveu na França, em Paris onde ficou sob os cuidados pessoais de Luiz XV, desfrutando da afeição do rei que lhe deu uma suíte com vários aposentos no castelo Chambord (foto).
Muitas vezes passava noites inteiras em Versailles com o rei e a família real. Tinha muita facilidade em se dirigir às grandes personalidades sem se importar com suas posições nem títulos.
St. Germain não comia carne, não bebia vinho, o Conde nunca foi visto comendo ou bebendo. Nas festas da corte enquanto todos comiam ele só bebia água. Era opinião quase universal que ele tinha muito charme e se apresentava sempre de maneira muito cortês. Além do mais, no ambiente social, mostrava uma variedade de dons, tocava muito bem diversos instrumentos musicais, e algumas vezes parecia dotado de poderes e capacidades que alcançavam o nível do misterioso e do incompreensível.
Há registros de suas viagens de 1710 a 1822. No entanto não podemos tratar de cada período de maneira completa porque Saint Germain muitas vezes desaparecia durante vários meses.
Algumas vezes desaparecia por bastante tempo e reaparecia de repente, deixando entender ter estado em outro mundo, em comunicação com os "mortos".
O Conde costumava afirmar que havia vivido bastante para conhecer: Jesus e seus pais, que havia estado nas bodas de Canaã e que sabia do fim triste de Jesus. Disse também que a Virgem Maria o havia impressionado tanto que ele mesmo tinha pedido sua canonização no concílio de Nicéia no ano de 325 d.C.
Falava 12 línguas: francês, alemão, italiano, inglês, russo, português, espanhol, grego, latim, sânscrito, persa e o chinês. Este era um conhecimento raríssimo para época e nunca foi explicado.
St. Germain afirmava ter aprendido as coisas da natureza por sua própria aplicação e pesquisa. Sabia tudo sobre ervas e plantas e havia inventado os medicamentos que usava com frequência e que prolongavam sua vida e sua saúde. Era conhecido por muitos como o homem dos milagres que previa fatos e transformava objetos.
Foi um hábil diplomata. Agia de forma a chamar atenção da alta sociedade. Se vestia de forma sóbria onde se destacavam os diamantes que usava nas roupas e sapatos. Era um homem simples e bom, dava atenção às pessoas mais humildes. O Conde de Saint Germain viveu durante muitos séculos, frequentemente aparecia em lugares diferentes e distantes um do outro na mesma época. Não existe registro de sua morte.
Foi músico, tocava violino, foi cantor e pintor. Nenhum de seus quadros, existem até hoje, mas dizem que as pinturas a óleo eram maravilhosas reproduções de jóias que brilhavam como se fossem reais. Foi também um excelente joalheiro e um famoso alquimista que estudava os metais nobres. Foi conhecido como curandeiro, salvou da morte algumas pessoas com graves doenças.
Foi o fundador das sociedades secretas. Fez parte da Loja Maçônica em Paris juntamente com os iluministas: Russeau, Voltaire e Benjamin Franklin.
Teve muitas outras encarnações como: Mago Merlin, o velho sábio que ajudou o rei Arthur a fundar a Ordem dos Cavaleiros da Távola Redonda. Foi o profeta Samuel, foi José pai de Jesus. Foi também Cristóvão Colombo, o descobridor da América e foi Francis Bacon, filho da Rainha Isabel I, da Inglaterra, Shakespeare, Leonardo da Vinci.
O príncipe da prússia Karl Von Kassel disse: Saint Germain foi um dos maiores filósofos que jamais viveram. Era amigo da humanidade, não desejava a riqueza senão para poder distribuir aos pobres. Amava os animais e apenas a felicidade dos outros era o suficiente para lhe encher o coração. O Conde de Saint Germain era um devotado alquimista, acreditava na medicina universal e realizou estudos sobre o magnetismo animal. Suas tentativas pacifistas facilitaram seu contato com monarcas na Europa. Na corte francesa o Conde de Saint Germain apareceu para previnir Maria Antonieta esposa do Rei Luiz XVI do súbito início da Revolução Francesa.
A verdadeira missão de Saint Germain era auxiliar no progresso da ciência, encaminhar a humanidade para a religião não dogmática e estimular a evolução geral."
Consta que ele faleceu em 1784, deixando muito pouca coisa para trás. Contudo, existem rumores de que St. Germain teria sido visto em 1835, em Paris, e em 1867, em Milão e no Egito, durante a campanha de Napoleão. Napoleão II mantinha um dossiê sobre ele.
Annie Besant, uma teosofista, disse ter conhecido o conde em 1896. Outro teosofista, C. W. Leadbeater, disse tê-lo encontrado em Roma, em 1926.
Vários relatos afirmam ter o Conde uma imagem imutável, pois sempre aparentava ter por volta de 45 anos. Madame d'Adhemar, biógrafa e dama da corte de Maria Antonieta, conheceu St. Germain, em Paris, perto de 1760 e relata, em suas memórias, datadas de 12 de maio de 1821, que havia reencontrado o Conde de St. Germain na vigÃlia da morte do Duque de Berri, em 1815, ou seja, 55 anos após, e que incrivelmente, ele aparentava os 45 anos de sempre, não havia envelhecido. Segundo as memórias de Giacomo Casanova, o músico Rameau e Madame de Gergy juraram ter conhecido o Conde de St. Germain em Veneza, em 1710, usando o nome de Marquês de Montferrat, e tê-lo reencontrado com a imutável aparência, em 1775 (se verdade, destruiria as hipóteses de o Conde ser filho do prÃncipe Francis II Rákóczi ou da Madame de Neubourg).
O Conde Saint Germain teria nascido na Transilvânia, em 28 de maio de 1696; mas, outra fontes determinam seu nascimento em 1709. Era, provavelmente, filho de Francis II Rákóczi, prÃncipe exilado da Transilvânia. Mas, há referências de que poderia ser filho ilegÃtimo de Marie-Ann de Neuborg, esposa viúva de Carlos II da Espanha, com o desconhecido Conde Adanero.
Neste mesmo perÃodo, infiltrou-se na corte francesa ao presentear com diamante e pedras preciosas. Conta-se que conquistou a confiança do monarca ao reconstituir, de modo misterioso, um diamante quebrado. Ainda, ganhou fama de ser um hábil violinista. Assim, aproveitando-se dos benefÃcios que sua popularidade lhe trazia, hospedou-se no vilarejo de Chambord, sob a tutela do Rei LuÃs XV.
Em 1789, no perÃodo inicial da Revolução Francesa, a condessa d'Adhemar, biógrafa e dama da corte de Maria Antonieta, recebeu um bilhete misterioso: "Encontre-me na Igreja da Recoleta". Ao chegar no local, a condessa se espanta ao ver o Conde de Saint Germain, que teria morrido cinco anos antes, aparentando em torno de quarenta e cinco anos de idade.
Giacomo Casanova, o músico Rameau e Madame de Gergy afirmavam ter conhecido o Conde em Veneza, no ano de 1710, sob o nome de Marquês de Montferrat e tê-lo reencontrado em 1775, com a mesma aparência.
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Prezado Amigo,
"Existem vários registros de sua vida somando mais de 112 anos de existência e aparentando sempre ter 45 a 50 anos de idade, causando muita curiosidade, viajando bastante, prevendo fatos, preparando elixires e frequentando as cortes do século XVIII.
Sua origem verdadeira é desconhecida. Apareceu em Milão, Gênova, Veneza, Paris, Londres, São Petesburgo, Índia, Rússia, África, China e outros. Ele afirmava que vinha da Ásia onde havia participado de peregrinações em mosteiros das regiões montanhosas, tendo ainda sido hóspede do Xá da Pércia.
A última encarnação do Mestre foi como Conde de Saint Germain, na França no século XVIII. É desta época que existem os maiores registros de sua permanência na terra. Viveu na França, em Paris onde ficou sob os cuidados pessoais de Luiz XV, desfrutando da afeição do rei que lhe deu uma suíte com vários aposentos no castelo Chambord (foto).
Muitas vezes passava noites inteiras em Versailles com o rei e a família real. Tinha muita facilidade em se dirigir às grandes personalidades sem se importar com suas posições nem títulos.
St. Germain não comia carne, não bebia vinho, o Conde nunca foi visto comendo ou bebendo. Nas festas da corte enquanto todos comiam ele só bebia água. Era opinião quase universal que ele tinha muito charme e se apresentava sempre de maneira muito cortês. Além do mais, no ambiente social, mostrava uma variedade de dons, tocava muito bem diversos instrumentos musicais, e algumas vezes parecia dotado de poderes e capacidades que alcançavam o nível do misterioso e do incompreensível.
Há registros de suas viagens de 1710 a 1822. No entanto não podemos tratar de cada período de maneira completa porque Saint Germain muitas vezes desaparecia durante vários meses.
Algumas vezes desaparecia por bastante tempo e reaparecia de repente, deixando entender ter estado em outro mundo, em comunicação com os "mortos".
O Conde costumava afirmar que havia vivido bastante para conhecer: Jesus e seus pais, que havia estado nas bodas de Canaã e que sabia do fim triste de Jesus. Disse também que a Virgem Maria o havia impressionado tanto que ele mesmo tinha pedido sua canonização no concílio de Nicéia no ano de 325 d.C.
Falava 12 línguas: francês, alemão, italiano, inglês, russo, português, espanhol, grego, latim, sânscrito, persa e o chinês. Este era um conhecimento raríssimo para época e nunca foi explicado.
St. Germain afirmava ter aprendido as coisas da natureza por sua própria aplicação e pesquisa. Sabia tudo sobre ervas e plantas e havia inventado os medicamentos que usava com frequência e que prolongavam sua vida e sua saúde. Era conhecido por muitos como o homem dos milagres que previa fatos e transformava objetos.
Foi um hábil diplomata. Agia de forma a chamar atenção da alta sociedade. Se vestia de forma sóbria onde se destacavam os diamantes que usava nas roupas e sapatos. Era um homem simples e bom, dava atenção às pessoas mais humildes. O Conde de Saint Germain viveu durante muitos séculos, frequentemente aparecia em lugares diferentes e distantes um do outro na mesma época. Não existe registro de sua morte.
Foi músico, tocava violino, foi cantor e pintor. Nenhum de seus quadros, existem até hoje, mas dizem que as pinturas a óleo eram maravilhosas reproduções de jóias que brilhavam como se fossem reais. Foi também um excelente joalheiro e um famoso alquimista que estudava os metais nobres. Foi conhecido como curandeiro, salvou da morte algumas pessoas com graves doenças.
Foi o fundador das sociedades secretas. Fez parte da Loja Maçônica em Paris juntamente com os iluministas: Russeau, Voltaire e Benjamin Franklin.
Teve muitas outras encarnações como: Mago Merlin, o velho sábio que ajudou o rei Arthur a fundar a Ordem dos Cavaleiros da Távola Redonda. Foi o profeta Samuel, foi José pai de Jesus. Foi também Cristóvão Colombo, o descobridor da América e foi Francis Bacon, filho da Rainha Isabel I, da Inglaterra, Shakespeare, Leonardo da Vinci.
O príncipe da prússia Karl Von Kassel disse: Saint Germain foi um dos maiores filósofos que jamais viveram. Era amigo da humanidade, não desejava a riqueza senão para poder distribuir aos pobres. Amava os animais e apenas a felicidade dos outros era o suficiente para lhe encher o coração. O Conde de Saint Germain era um devotado alquimista, acreditava na medicina universal e realizou estudos sobre o magnetismo animal. Suas tentativas pacifistas facilitaram seu contato com monarcas na Europa. Na corte francesa o Conde de Saint Germain apareceu para previnir Maria Antonieta esposa do Rei Luiz XVI do súbito início da Revolução Francesa.
A verdadeira missão de Saint Germain era auxiliar no progresso da ciência, encaminhar a humanidade para a religião não dogmática e estimular a evolução geral."
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Um grande abraço iluminado!
Luz_______________________________________________________
O Conde de St. Germain (Transilvânia, 28 de Maio de 1696 — Eckernförde (?), 27 de fevereiro de 1784) foi uma das figuras mais misteriosas do século XVIII. Tido como mÃstico, alquimista, ourives, lapidador de diamantes, cortesão, aventureiro, cientista, músico e compositor. Após a data de sua morte (de precisão incerta), várias organizações mÃsticas o adotaram como figura modelo. Segundo relatos antigos, era imortal e possuÃa o elixir da juventude e a pedra filosofal.
[editar] Obras
Peças musicais (Diversas), que são executadas até hoje em Eckernförde;
SantÃssima Trinosofia (o original, séc. XVIII, acha-se atualmente na Bibliothéque de Troyes, França).
Mistérios Desvelados ("ditado" a Guy Ballard, no séc. XX)[1]
A Presença Mágica ("ditado" a Guy Ballard, no séc. XX)
O Livro de Ouro de Saint Germain ("ditado" a Guy Ballard, no séc. XX)
Vida
O fato de nunca ter revelado sua verdadeira identidade levou a muitas especulações a respeito de sua origem. Uma das mais plausÃveis aponta que o conde seria filho de Francis II Rákóczi, o prÃncipe da Transilvânia que, na época, estava exilado, ou que seria filho ilegÃtimo de Marie-Ann de Neubourg, viúva de Carlos II da Espanha, com um certo conde Adanero, que ela conhecera em Bayonne, no sudoeste de França.
O Conde de St. Germain estudou na Itália, possivelmente como protegido do Grão-Duque Gian Gastone (o último descendente dos Médici). As primeiras aparições do Conde de St. Germain deram-se em 1743, em Londres, e em 1745, em Edimburgo, onde ele foi aparentemente preso, acusado de espionagem. Solto, logo adquiriu a fama de ser um virtuose no violino. Tinha hábitos ascéticos e celibatários. Durante esse tempo, conheceu Jean-Jacques Rousseau, que declarou ser a pessoa do Conde "a mais fascinante e enigmática personalidade que já conhecera". Desapareceu subitamente em 1746. Horace Walpole, que conheceu St. Germain em Londres, em 1745, o descreveu: "Ele canta, toca o violino maravilhosamente, compõe, mas é louco e falta-lhe sensibilidade".
Reapareceu em Versalhes, no ano de 1758. Dizia-se ourives e lapidador, bem como trabalhava com tingimentos de tecidos que nunca desbotavam, por terem uma fórmula secreta. Hospedou-se em Chambord, sob a proteção do rei LuÃs XV, de quem havia angariado a confiança, e também de sua amante, Madame de Pompadour. Nessa época, distribuiu diamantes como presentes, entre a corte, e ganhou a reputação de ter séculos de idade. Nos salões da corte, um mÃmico, denominado Gower, começou a imitar os maneirismos do Conde, dizendo ter conhecido Jesus Cristo. Em 1760, ele deixou a França, indo para a Inglaterra, cujo Ministro de Estado, duque de Choiseul, tentou prendê-lo.
Depois desses fatos, esteve nos PaÃses Baixos e em São Petersburgo, na Rússia, quando o exército russo colocou Catarina, a Grande no trono. Mais tarde, a destituição do imperador com a substituição por Catarina seria atribuÃda a uma conspiração do Conde.
No ano seguinte, foi para a Bélgica, onde comprou terras com o nome de Conde de Surmount. Tentou oferecer sua técnica de tratamento de madeira e couro ao Estado. Durante as negociações, que resultaram em nada, na presença do primeiro-ministro Karl Cobenzl, ele transformou ferro em algo com a aparência do ouro. Depois desapareceu por onze anos, para reaparecer em 1774, na Baviera, sob o nome de Conde Tsarogy.
Em 1776 o conde ainda se encontrava na Alemanha com o tÃtulo de Conde Welldone, ainda oferecendo receitas de cosméticos, vinhos, licores e vários elixires. Impressionou os emissários do rei Frederico com sua capacidade de transmutação de simples metais em ouro. Para Frederico, ele se apresentou como maçom.
Posteriormente, o Conde de St. Germain estabeleceu-se na residência do prÃncipe Karl de Hesse-Kassel, governador de Schleswig-Holstein, e lá pesquisou a fitoterapia, elaborando remédios para dar aos pobres. Para o prÃncipe, ele se apresentou como Francis Rákóczi II, prÃncipe da Transilvânia.
Consta que ele faleceu em 1784, deixando muito pouca coisa para trás. Contudo, existem rumores de que St. Germain teria sido visto em 1835, em Paris, e em 1867, em Milão e no Egito, durante a campanha de Napoleão. Napoleão II mantinha um dossiê sobre ele.
Annie Besant, uma teosofista, disse ter conhecido o conde em 1896. Outro teosofista, C. W. Leadbeater, disse tê-lo encontrado em Roma, em 1926.
O Conde de St. Germain (Transilvânia, 28 de Maio de 1696 — Eckernförde (?), 27 de fevereiro de 1784) foi uma das figuras mais misteriosas do século XVIII. Tido como mÃstico, alquimista, ourives, lapidador de diamantes, cortesão, aventureiro, cientista, músico e compositor. Após a data de sua morte (de precisão incerta), várias organizações mÃsticas o adotaram como figura modelo. Segundo relatos antigos, era imortal e possuÃa o elixir da juventude e a pedra filosofal.¨
Dizem que certa vez, o Conde de St. Germain assombrou a corte do rei LuÃs XV, quando o rei reclamou para si possuir um diamante de tamanho médio que, por ter um pequeno defeito, valia apenas seis mil libras e que, se tal falha não existisse, valeria pelo menos o dobro. St. Germain solicitou a pedra e, após um mês, devolveu-a ao joalheiro real, com o mesmo peso, sem que apresentasse a mÃnima anomalia.
Vários relatos afirmam ter o Conde uma imagem imutável, pois sempre aparentava ter por volta de 45 anos. Madame d'Adhemar, biógrafa e dama da corte de Maria Antonieta, conheceu St. Germain, em Paris, perto de 1760 e relata, em suas memórias, datadas de 12 de maio de 1821, que havia reencontrado o Conde de St. Germain na vigÃlia da morte do Duque de Berri, em 1815, ou seja, 55 anos após, e que incrivelmente, ele aparentava os 45 anos de sempre, não havia envelhecido. Segundo as memórias de Giacomo Casanova, o músico Rameau e Madame de Gergy juraram ter conhecido o Conde de St. Germain em Veneza, em 1710, usando o nome de Marquês de Montferrat, e tê-lo reencontrado com a imutável aparência, em 1775 (se verdade, destruiria as hipóteses de o Conde ser filho do prÃncipe Francis II Rákóczi ou da Madame de Neubourg).
Mais um que fundou um pensamento mÃstico anti-bÃblico. Prefiro o Inri Cristo, é "coisa nossa", contemporâneo e muito mais divertido...
Olá amigo.
O lendário Conde de Saint Germain é um dos personagens mais intrigantes do século XVIII. Sua vida pode ser avaliada sob vários pontos de vista, desde a condição de um elevado e sábio alquimista até a de um simples e nobre excêntrico.
O Conde Saint Germain teria nascido na Transilvânia, em 28 de maio de 1696; mas, outra fontes determinam seu nascimento em 1709. Era, provavelmente, filho de Francis II Rákóczi, prÃncipe exilado da Transilvânia. Mas, há referências de que poderia ser filho ilegÃtimo de Marie-Ann de Neuborg, esposa viúva de Carlos II da Espanha, com o desconhecido Conde Adanero.
Sabe-se que o Conde Saint Germain teve sua educação acadêmica na Itália, sob os cuidados do Duque de Médici. Mas, estranhamente, os primeiros registros de sua vida pública e social iniciam-se apenas em 1743, quando então contava 47 anos de idade, na cidade de Londres. Aproximadamente dois anos mais tarde, esteve na cidade de Edimburgo (Escócia) onde teria sido retido sob a acusação de espionagem. Após recuperar a liberdade, conheceu o célebre filósofo e escritor suÃço Jean-Jacques Rousseau, desaparecendo misteriosamente em 1746.
Em 1758, na cidade francesa de Versalhes, retomou sua vida pública e convÃvio social. Porém, o Conde declarava-se um profissional de pedras preciosas (ourives e lapidador) e comerciante de tecidos que, segundo a lenda, possuÃam uma fórmula misteriosa e nunca desbotavam.
Neste mesmo perÃodo, infiltrou-se na corte francesa ao presentear com diamante e pedras preciosas. Conta-se que conquistou a confiança do monarca ao reconstituir, de modo misterioso, um diamante quebrado. Ainda, ganhou fama de ser um hábil violinista. Assim, aproveitando-se dos benefÃcios que sua popularidade lhe trazia, hospedou-se no vilarejo de Chambord, sob a tutela do Rei LuÃs XV.
No ano de 1760, deixa a França e viaja para a Inglaterra, PaÃses Baixos e Rússia. Neste momento, na Rússia, o Conde Saint Germain é acusado de conspirar contra o imperador e a favor de Catarina – A Grande, de modo que ela pudesse assumir o comando do estado russo. Em seguida, viaja para a Bélgica, onde, sob o nome de Conde de Surmount, adquire terras. Neste momento, o Conde oferece suas técnicas de tratamento de material ao governo belga; mas, sem obter sucesso. Porém, durante as negociações, o Conde Saint Germain, supostamente, transformou ferro em um material semelhante ao ouro, como uma forma de provar sua capacidade técnica.
Após estes fatos, o Conde "desaparece" por onze anos e ressurge em 1774, na Bavária, sob o nome de Conde Tsarogy. Dois anos mais tarde, já estava na Alemanha, apresentando-se como Conde Welldone e comercializando poções, elixires, licores e cosméticos. Ainda, apresentou-se como membro da maçonaria e ganhava notoriedade na corte do Rei Frederico, ao transmutar metal comum em ouro. Ainda na Alemanha, em Schleswig-Holstein, mas sustentando o nome de Francis Rákóczi II, prÃncipe da Transilvânia, passou a produzir medicamentos naturais e doá-los aos pobres.
Finalmente, em 1784, surgiram rumores de sua morte, que teria ocorrido em 27 de fevereiro daquele ano, vitimado por uma pneumonia. Não havia deixado testamento, apenas alguns escritos de cunho esotéricos e medicinais, além de uma respeitosa obra musical e (supostamente) o livro SantÃssima Trinosofia. Porém, a trajetória do Conde Saint Germain não se encerra com este fato.
A Imortalidade
Em 1789, no perÃodo inicial da Revolução Francesa, a condessa d'Adhemar, biógrafa e dama da corte de Maria Antonieta, recebeu um bilhete misterioso: "Encontre-me na Igreja da Recoleta". Ao chegar no local, a condessa se espanta ao ver o Conde de Saint Germain, que teria morrido cinco anos antes, aparentando em torno de quarenta e cinco anos de idade.
Giacomo Casanova, o músico Rameau e Madame de Gergy afirmavam ter conhecido o Conde em Veneza, no ano de 1710, sob o nome de Marquês de Montferrat e tê-lo reencontrado em 1775, com a mesma aparência.
Em 1835, o Conde teria sido visto em Paris. Em 1867, em Milão e no Egito. Ainda, a teosofista Annie Besant, afirma tê-lo conhecido pessoalmente em 1896. C.W. Leadbeater, também adepto da Teosofia, teria o encontrado em 1926, na cidade de Roma. Ainda, há rumores de que viva atualmente na Holanda, na cidade de Ulsselstein, atuando como engenheiro ambiental.
Divino e Contestável
Jean-Jacques Rousseau declarou que era "a mais fascinante e enigmática personalidade que já conhecera". O escritor Horace Walpole, que conheceu Saint Germain em Londres, em 1745, o descreveu: "Ele canta, toca o violino maravilhosamente, compõe, mas é louco e falta-lhe sensibilidade".
Além destes adjetivos, o Conde de Saint Germain possuÃa um discurso eloqüente que envolvia seus ouvintes. Possivelmente, esta habilidade era usada para galgar degraus sociais de tantos paÃses visitados e seduzir as nobres damas das cortes européias.
Algumas escolas mÃsticas afirmam que Saint Germain é a reencarna