Eusébio Sofrônio Jerônimo (conhecido como São Jerônimo pelos católicos) traduziu a Bíblia diretamente do hebraico, aramaico e grego para o latim, criando a Vulgata.[31][19] No Concílio de Trento em 1542, essa versão traduzida foi estabelecida como versão oficial da Bíblia para a Igreja Católica.[32][19] Em meados do século XIV o teólogo John Wyclif realizou a tradução da Bíblia para o inglês.[33] Após a Reforma Protestante a Bíblia recebeu traduções para diversas línguas e passou a ser distribuída sem restrições para as pessoas.[34]
Martinho Lutero traduz a Bíblia para a língua alemã [35] enquanto estava escondido em Wittenberg do Papa Leão X, que queria fazer um "julgamento" após a publicação das 95 Teses.[19]
A grande fonte hebraica para o Antigo Testamento é o chamado Texto Massorético[36]. Trata-se do texto hebraico fixado ao longo dos séculos por escolas de copistas, chamados massoretas, que tinham como particularidade um escrúpulo rigoroso na fidelidade da cópia ao original. O trabalho dos massoretas, de cópia e também de vocalização do texto hebraico (que não tem vogais, e que, por esse motivo, ao tornar-se língua morta, necessitou de as indicar por meio de sinais), prolongou-se até ao Século VIII d.C. Pela grande seriedade deste trabalho, e por ter sido feito ao longo de séculos, o texto massorético (sigla TM) é considerado a fonte mais autorizada para o texto hebraico bíblico original[36].
No entanto, outras versões do Antigo Testamento têm importância, e permitem suprir as deficiências do Texto Massorético. É o caso do Pentateuco Samaritano (os samaritanos que eram uma comunidade étnica e religiosa separada dos judeus, que tinham culto e templo próprios, e que só aceitavam como livros sagrados os do Pentateuco), e principalmente a Septuaginta Grega (sigla LXX)[37].
A Versão dos Setenta ou Septuaginta Grega, designa a tradução grega do Antigo Testamento, elaborada entre os séculos IV e II a.C., feita em Alexandria, no Egito. O seu nome deve-se à lenda que dizia ter sido essa tradução um resultado milagroso do trabalho de 70 eruditos judeus, e que pretende exprimir que não só o texto, mas também a tradução, fora inspirada por Deus. A Septuaginta Grega é a mais antiga versão do Antigo Testamento que conhecemos. A sua grande importância provém também do facto de ter sido essa a versão da Bíblia utilizada entre os cristãos, desde o início, versão que continha os Deuterocanônicos, e a que é de maior citação do Novo Testamento, mais do que o Texto Massorético.[38][39].
A Igreja Católica considera como oficiais 73 livros bíblicos (46 do Antigo Testamento e 27 do Novo), sendo 7 livros a mais no Velho Testamento do que das demais religiões cristãs e pelo Judaísmo.[2] Já a Bíblia usada pela Igreja Ortodoxa contém 76 livros, 3 a mais que a católica e 10 a mais que a protestante.[40]
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Eusébio Sofrônio Jerônimo (conhecido como São Jerônimo pelos católicos) traduziu a Bíblia diretamente do hebraico, aramaico e grego para o latim, criando a Vulgata.[31][19] No Concílio de Trento em 1542, essa versão traduzida foi estabelecida como versão oficial da Bíblia para a Igreja Católica.[32][19] Em meados do século XIV o teólogo John Wyclif realizou a tradução da Bíblia para o inglês.[33] Após a Reforma Protestante a Bíblia recebeu traduções para diversas línguas e passou a ser distribuída sem restrições para as pessoas.[34]
Martinho Lutero traduz a Bíblia para a língua alemã [35] enquanto estava escondido em Wittenberg do Papa Leão X, que queria fazer um "julgamento" após a publicação das 95 Teses.[19]
A grande fonte hebraica para o Antigo Testamento é o chamado Texto Massorético[36]. Trata-se do texto hebraico fixado ao longo dos séculos por escolas de copistas, chamados massoretas, que tinham como particularidade um escrúpulo rigoroso na fidelidade da cópia ao original. O trabalho dos massoretas, de cópia e também de vocalização do texto hebraico (que não tem vogais, e que, por esse motivo, ao tornar-se língua morta, necessitou de as indicar por meio de sinais), prolongou-se até ao Século VIII d.C. Pela grande seriedade deste trabalho, e por ter sido feito ao longo de séculos, o texto massorético (sigla TM) é considerado a fonte mais autorizada para o texto hebraico bíblico original[36].
No entanto, outras versões do Antigo Testamento têm importância, e permitem suprir as deficiências do Texto Massorético. É o caso do Pentateuco Samaritano (os samaritanos que eram uma comunidade étnica e religiosa separada dos judeus, que tinham culto e templo próprios, e que só aceitavam como livros sagrados os do Pentateuco), e principalmente a Septuaginta Grega (sigla LXX)[37].
A Versão dos Setenta ou Septuaginta Grega, designa a tradução grega do Antigo Testamento, elaborada entre os séculos IV e II a.C., feita em Alexandria, no Egito. O seu nome deve-se à lenda que dizia ter sido essa tradução um resultado milagroso do trabalho de 70 eruditos judeus, e que pretende exprimir que não só o texto, mas também a tradução, fora inspirada por Deus. A Septuaginta Grega é a mais antiga versão do Antigo Testamento que conhecemos. A sua grande importância provém também do facto de ter sido essa a versão da Bíblia utilizada entre os cristãos, desde o início, versão que continha os Deuterocanônicos, e a que é de maior citação do Novo Testamento, mais do que o Texto Massorético.[38][39].
A Igreja Católica considera como oficiais 73 livros bíblicos (46 do Antigo Testamento e 27 do Novo), sendo 7 livros a mais no Velho Testamento do que das demais religiões cristãs e pelo Judaísmo.[2] Já a Bíblia usada pela Igreja Ortodoxa contém 76 livros, 3 a mais que a católica e 10 a mais que a protestante.[40]
João Ferreira de Almeida, conhecido pela autoria de uma das mais lidas traduções da BÃblia em português, ele teve uma vida movimentada e morreu sem terminar a tarefa que abraçou ainda muito jovem. Entre a grande maioria dos evangélicos do Brasil, o nome de João Ferreira de Almeida está intimamente ligado à s Escrituras Sagradas. Afinal, é ele o autor (ainda que não o único) da tradução da BÃblia mais usada e apreciada pelos protestantes brasileiros. DisponÃvel aqui em duas versões publicadas pela Sociedade BÃblica do Brasil - a Edição Revista e Corrigida e a Edição Revista e Atualizada - a tradução de Almeida é a preferida de mais de 60% dos leitores evangélicos das Escrituras no PaÃs, segundo pesquisa promovida por A BÃblia no Brasil.
um mentiroso que nao tinha nada pra fazer.
Bom existem apócrifos então existem milhares de livros perdidos.
Maomé!