galera to com hepatite A e ainda naum sei bem o que devo comer,sei bem q tenho de cortar o sal...ah e antes da hepatite eu ja estava com gastrite...ajuda ai...
Pode comer ovo sem problemas, mas sem serem fritos. Prefira ovos pochê (fritos na água com a gema mole) ou cozidos levemente
Quanto a sua gastrite, experimente comer banana , mas tem que ser maduras , bem maduras de preferência . Tem um teor elevado de amido, também contém zinco, betacaroteno e vitaminas B, B6, C e E que melhoram a saúde dos olhos e o funcionamento do sistema imunológico
Incidência da Hepatite A. Vermelho escuro: muito alta incidência; Vermelho: alta; Amarelo: média; Cinzento: baixa
A Hepatite A, também conhecida como hepatite infecciosa[1] é uma doença aguda do fígado, causada pelo vírus da Hepatite A (HAV), geralmente de curso benigno.
Vírus da Hepatite A (HAV)
Vírus da Hepatite A - corte de microscopia eletrônica
* Grupo: Grupo IV ((+)ssRNA)
* Familia: Picornaviridae
* Género: Hepatovírus
* Espécie: Vírus da Hepatite A
O vírus da hepatite A é da familia dos picornavirus, e o seu genoma é de RNA unicatenar (simples) positivo (é usado directamente como mRNA na síntese proteica). Tem capsídeo icosaédrico, mas não possui envelope. O vírus é muito resistente a condições externas adversas. Este vírus é bastante maligno, pois é constituído por substâncias venosas que vão originar na hipófise externa.
Transmissão e epidemiologia
Hepatite A - Curso Sorológico Típico.jpg
A transmissão é feita por alimentos mal-preparados e água contaminadas por fezes contendo o vírus (transmissão fecal-oral), além da possível presença de fômites no ciclo. É trasmitida também através do sexo oral-anal e prática dígito-anal-oral.[2] Pode ser absorvido de marisco proveniente de águas contaminadas com esgotos. Pode ocorrer em surtos epidêmicos (H2O contaminada), tendo relação com menores condições socioecônimas-educacionais. Geralmente acomete a população infantil. Apresenta a característica de não cronificar, mas pode apresentar casos arrastados. A forma fulminante é muito rara (0,6% dos casos) e aumenta seus casos com o aumento da idade.Mais de 40% dos casos de hepatite são causados pelo HAV, e 50% da população adulta já o terá encontrado.
No Brasil, 75% da população adulta já teve contato com o vírus (apresentando sorologia IgG-anti HVA positiva). Os anticorpos são protetores para toda vida, não há manifestações por imunocomplexos. A distribuição da doença é mundial.[2]
Progressão e sintomas
O vírus é ingerido com os alimentos ou água. O período de incubação dura cerca de um mês. No intestino infecta os enterócitos da mucosa onde se multiplica. Daí dissemina-se pelo sangue, e depois infecta principalmente as células para as quais mostra a preferência, os hepatócitos do fígado. Este tropismo é devido à abundância nessas células dos receptores membranares a que o vírus se liga durante a invasão. Os vírions produzidos são secretados nos canais biliares e daí, via ampola de Vater, no duodeno, sendo expelidos nas fezes.
Os sintomas são tantos devidos aos danos do vírus como à reacção destrutiva para as células infectadas pelo sistema imunitário. Mais de metade dos doentes poderão ser assimptomáticos, particularmente crianças. Surgem geralmente de forma abrupta febre, dor abdominal, náuseas, alguma diarréia que se mantém durante cerca de um mês. Mais de metade dos doentes desenvolve então icterícia (pele e conjunctiva do olho amarelada devido à disfunção do fígado. Em 99% dos casos segue-se a recuperação e cura sem problemas.
Em 1% dos casos os sintomas podem ser muito mais graves e rápidos, a denominada hepatite fulminante. Ocorre icterícia mais intensa e encefalopatia (devido à não regulação pelo fígado da amónia sanguínea neurotóxica), com distúrbios psiquiátricos e degradação das funções mentais superiores, seguida de morte em 80% dos casos. Na hepatite por HAV ao contrário da Hepatite B ou C, não há casos de doença crónicas.
Quando acomete adultos a doença é muito mais sintomática, prolongada e com risco muito maior de agravar do que na criança. Apresenta período de incubação curto: 2-6 semanas. O vírus pode ser isolado nas fezes 15 dias antes dos sintomas e até 15 dias após sua resolução.
Diagnóstico e tratamento
Na vigência dos sintomas, o próprio paciente se impõe repouso relativo. Pessoas que vivam no mesmo domicílio que o paciente infectado ou que estejam em más condições de saúde podem receber imunoglobulina policlonal para protegê-los contra a infecção. O consumo de álcool deve ser abolido até pelo menos três meses depois que as enzimas hepáticas voltaram ao normal. O diagnóstico é por detecção indireta de anticorpos específicos anti-HAV do tipo IgM e IgG.
Profilaxia
* Respeito às medidas de higiene universais: hábito de higienização das mãos, alimentar-se com alimentos de origem esclarecida, ingerir água tratada (uso de cloro na desinfecção da água).
* Cuidados de saneamento básico: (esgoto, fossas sépticas).
* Imunização ativa através de vacina (2 doses não sendo necessário reforço).
* Imunização passiva por imunoglobulinas humanas não específicas para prevenir casos secundários, quando existência de caso índex.
[editar] Referências bibliográficas
1. ↑ Hepatite infecciosa in "Médicos de Portugal" - acesso a 27 de Maio de 2008
2. ↑ a b Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de aconselhamento em hepatite
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Pode comer ovo sem problemas, mas sem serem fritos. Prefira ovos pochê (fritos na água com a gema mole) ou cozidos levemente
Quanto a sua gastrite, experimente comer banana , mas tem que ser maduras , bem maduras de preferência . Tem um teor elevado de amido, também contém zinco, betacaroteno e vitaminas B, B6, C e E que melhoram a saúde dos olhos e o funcionamento do sistema imunológico
Hepatite A
Incidência da Hepatite A. Vermelho escuro: muito alta incidência; Vermelho: alta; Amarelo: média; Cinzento: baixa
A Hepatite A, também conhecida como hepatite infecciosa[1] é uma doença aguda do fígado, causada pelo vírus da Hepatite A (HAV), geralmente de curso benigno.
Vírus da Hepatite A (HAV)
Vírus da Hepatite A - corte de microscopia eletrônica
* Grupo: Grupo IV ((+)ssRNA)
* Familia: Picornaviridae
* Género: Hepatovírus
* Espécie: Vírus da Hepatite A
O vírus da hepatite A é da familia dos picornavirus, e o seu genoma é de RNA unicatenar (simples) positivo (é usado directamente como mRNA na síntese proteica). Tem capsídeo icosaédrico, mas não possui envelope. O vírus é muito resistente a condições externas adversas. Este vírus é bastante maligno, pois é constituído por substâncias venosas que vão originar na hipófise externa.
Transmissão e epidemiologia
Hepatite A - Curso Sorológico Típico.jpg
A transmissão é feita por alimentos mal-preparados e água contaminadas por fezes contendo o vírus (transmissão fecal-oral), além da possível presença de fômites no ciclo. É trasmitida também através do sexo oral-anal e prática dígito-anal-oral.[2] Pode ser absorvido de marisco proveniente de águas contaminadas com esgotos. Pode ocorrer em surtos epidêmicos (H2O contaminada), tendo relação com menores condições socioecônimas-educacionais. Geralmente acomete a população infantil. Apresenta a característica de não cronificar, mas pode apresentar casos arrastados. A forma fulminante é muito rara (0,6% dos casos) e aumenta seus casos com o aumento da idade.Mais de 40% dos casos de hepatite são causados pelo HAV, e 50% da população adulta já o terá encontrado.
No Brasil, 75% da população adulta já teve contato com o vírus (apresentando sorologia IgG-anti HVA positiva). Os anticorpos são protetores para toda vida, não há manifestações por imunocomplexos. A distribuição da doença é mundial.[2]
Progressão e sintomas
O vírus é ingerido com os alimentos ou água. O período de incubação dura cerca de um mês. No intestino infecta os enterócitos da mucosa onde se multiplica. Daí dissemina-se pelo sangue, e depois infecta principalmente as células para as quais mostra a preferência, os hepatócitos do fígado. Este tropismo é devido à abundância nessas células dos receptores membranares a que o vírus se liga durante a invasão. Os vírions produzidos são secretados nos canais biliares e daí, via ampola de Vater, no duodeno, sendo expelidos nas fezes.
Os sintomas são tantos devidos aos danos do vírus como à reacção destrutiva para as células infectadas pelo sistema imunitário. Mais de metade dos doentes poderão ser assimptomáticos, particularmente crianças. Surgem geralmente de forma abrupta febre, dor abdominal, náuseas, alguma diarréia que se mantém durante cerca de um mês. Mais de metade dos doentes desenvolve então icterícia (pele e conjunctiva do olho amarelada devido à disfunção do fígado. Em 99% dos casos segue-se a recuperação e cura sem problemas.
Em 1% dos casos os sintomas podem ser muito mais graves e rápidos, a denominada hepatite fulminante. Ocorre icterícia mais intensa e encefalopatia (devido à não regulação pelo fígado da amónia sanguínea neurotóxica), com distúrbios psiquiátricos e degradação das funções mentais superiores, seguida de morte em 80% dos casos. Na hepatite por HAV ao contrário da Hepatite B ou C, não há casos de doença crónicas.
Quando acomete adultos a doença é muito mais sintomática, prolongada e com risco muito maior de agravar do que na criança. Apresenta período de incubação curto: 2-6 semanas. O vírus pode ser isolado nas fezes 15 dias antes dos sintomas e até 15 dias após sua resolução.
Diagnóstico e tratamento
Na vigência dos sintomas, o próprio paciente se impõe repouso relativo. Pessoas que vivam no mesmo domicílio que o paciente infectado ou que estejam em más condições de saúde podem receber imunoglobulina policlonal para protegê-los contra a infecção. O consumo de álcool deve ser abolido até pelo menos três meses depois que as enzimas hepáticas voltaram ao normal. O diagnóstico é por detecção indireta de anticorpos específicos anti-HAV do tipo IgM e IgG.
Profilaxia
* Respeito às medidas de higiene universais: hábito de higienização das mãos, alimentar-se com alimentos de origem esclarecida, ingerir água tratada (uso de cloro na desinfecção da água).
* Cuidados de saneamento básico: (esgoto, fossas sépticas).
* Imunização ativa através de vacina (2 doses não sendo necessário reforço).
* Imunização passiva por imunoglobulinas humanas não específicas para prevenir casos secundários, quando existência de caso índex.
[editar] Referências bibliográficas
1. ↑ Hepatite infecciosa in "Médicos de Portugal" - acesso a 27 de Maio de 2008
2. ↑ a b Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de aconselhamento em hepatite
Ovo não tem nada haver isso é mito se for cozido.