A clonagem dos seres humanos, ora em discussão (e proibição) mundial, vê-a o Espiritismo como inegável avanço científico-tecnológico. Não obstante, situa-a no escorregadio rol moral do progresso, pelo que só pela Lei Divina do Amor deve ser empregada. Assim, apenas o bom senso poderá ser o árbitro da utilização dos métodos de clonagem – exclusivamente para fins terapêuticos, jamais, reprodutivos.
A alma de um clone humano – se algures este houver – será aquela que, sob supervisão das leis divinas, máxime a da reencarnação, será destinada a esse corpo terreno, para vivenciar experiências, nas mesmas condições físicas que lhe seriam propiciadas pelas premissas de uma existência material normal. Tais premissas, consentâneas a um programa reencarnatório pré-estabelecido (em função do nível moral daquele que vai reencarnar), visam sempre à evolução espiritual do ser.
Pode o homem manipular óvulos e espermatozóides, mas jamais poderá determinar que alma irá habitar num eventual clone. No caso, não poderá nem o geneticista, nem os pais, nem quem quer que seja, “escolher” a alma que irá habitar no resultado de uma clonagem humana reprodutiva. Assim, a clonagem humana reprodutiva pode descambar para a vaidade de alguém querer uma “cópia mais nova de si mesmo” (que, aliás, terá alma diferente da do “original”), ou alguma empresa de biotecnologia clonar pessoas para serem utilizadas como banco de órgãos para transplantes.
A clonagem humana reprodutiva estará, sim, restrita aos ricos. É, aliás, o que ocorre com a fecundação assistida. Na nossa opinião, o Espiritismo não concorda com a clonagem reprodutiva, mas considera proveitosos os efeitos da clonagem terapêutica (hoje eleita por sete entre dez especialistas). Os beneficiários enquadram-se na Lei de Ação e Reação, sendo de supor-se que reuniram méritos na obtenção dessa graça, por término da provação ou expiação patológica que vinham sofrendo. Lembramos que Jesus, em meio à existência física de muitos cegos e paralíticos, curou alguns, mas não a todos. Inescapável que os agraciados eram disso merecedores.
na questão da Ciência: em A Gênese, Capítulo I, nº 55, é de Kardec a afirmação: “Caminhando de par com o progresso, o Espiritismo jamais será ultrapassado, porque, se novas descobertas lhe demonstrassem estar em erro acerca de um ponto qualquer, ele se modificaria nesse ponto. Se uma verdade nova se revelar, ele a aceitará”
A hipótese do geneticista determinar faculdades mediúnicas a eventuais clones não resiste à formulação do Espiritismo tendo em vista que tal atribuição é de responsabilidade exclusiva dos Espíritos protetores encarregados da reencarnação, que as adequam em razão do roteiro terreno pré-estabelecido a cada futuro médium. E isso se processa no “andar de cima”, no Plano Espiritual, jamais num laboratório.
pessoalmente nção concordo com a clonagem, porem nãos e clona alma , e a alma só pode ser colocada num ser humano por deus, então não é muito se deus aceita ou não é obvio que sim pois se ele atribuiu uma alma a tal pessoa, porem seus manipuladores (manipuladores pois criador só um) não sei até que ponto é etico, moral, mas como não vamos pagar pecado de ninguem somente os nossos, deixe que se entendam com deus no dedido tempo.
Jamais saberemos a aceitação de Deus sobre um clone, que se já não existe está perto de existir, mas não sei o que diria minha religião, acho que só de existir e de ser um ser humano, mesmo sendo clone, tem que ter os mesmos direitos preservados e respeitado como qualquer outra pessoa.
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A clonagem dos seres humanos, ora em discussão (e proibição) mundial, vê-a o Espiritismo como inegável avanço científico-tecnológico. Não obstante, situa-a no escorregadio rol moral do progresso, pelo que só pela Lei Divina do Amor deve ser empregada. Assim, apenas o bom senso poderá ser o árbitro da utilização dos métodos de clonagem – exclusivamente para fins terapêuticos, jamais, reprodutivos.
A alma de um clone humano – se algures este houver – será aquela que, sob supervisão das leis divinas, máxime a da reencarnação, será destinada a esse corpo terreno, para vivenciar experiências, nas mesmas condições físicas que lhe seriam propiciadas pelas premissas de uma existência material normal. Tais premissas, consentâneas a um programa reencarnatório pré-estabelecido (em função do nível moral daquele que vai reencarnar), visam sempre à evolução espiritual do ser.
Pode o homem manipular óvulos e espermatozóides, mas jamais poderá determinar que alma irá habitar num eventual clone. No caso, não poderá nem o geneticista, nem os pais, nem quem quer que seja, “escolher” a alma que irá habitar no resultado de uma clonagem humana reprodutiva. Assim, a clonagem humana reprodutiva pode descambar para a vaidade de alguém querer uma “cópia mais nova de si mesmo” (que, aliás, terá alma diferente da do “original”), ou alguma empresa de biotecnologia clonar pessoas para serem utilizadas como banco de órgãos para transplantes.
A clonagem humana reprodutiva estará, sim, restrita aos ricos. É, aliás, o que ocorre com a fecundação assistida. Na nossa opinião, o Espiritismo não concorda com a clonagem reprodutiva, mas considera proveitosos os efeitos da clonagem terapêutica (hoje eleita por sete entre dez especialistas). Os beneficiários enquadram-se na Lei de Ação e Reação, sendo de supor-se que reuniram méritos na obtenção dessa graça, por término da provação ou expiação patológica que vinham sofrendo. Lembramos que Jesus, em meio à existência física de muitos cegos e paralíticos, curou alguns, mas não a todos. Inescapável que os agraciados eram disso merecedores.
na questão da Ciência: em A Gênese, Capítulo I, nº 55, é de Kardec a afirmação: “Caminhando de par com o progresso, o Espiritismo jamais será ultrapassado, porque, se novas descobertas lhe demonstrassem estar em erro acerca de um ponto qualquer, ele se modificaria nesse ponto. Se uma verdade nova se revelar, ele a aceitará”
A hipótese do geneticista determinar faculdades mediúnicas a eventuais clones não resiste à formulação do Espiritismo tendo em vista que tal atribuição é de responsabilidade exclusiva dos Espíritos protetores encarregados da reencarnação, que as adequam em razão do roteiro terreno pré-estabelecido a cada futuro médium. E isso se processa no “andar de cima”, no Plano Espiritual, jamais num laboratório.
maga
almo 115:17 Os mortos não louvam ao SENHOR, nem os que descem ao silêncio.
jó 7:9 Tal como a nuvem se desfaz e passa, aquele que desce à sepultura nunca tornará a subir.
2 samuel 12:23Porém, agora que é morta, por que jejuaria eu agora? Poderei eu fazê-la mais voltar? Eu irei a ela, porém ela não voltará para mim
pessoalmente nção concordo com a clonagem, porem nãos e clona alma , e a alma só pode ser colocada num ser humano por deus, então não é muito se deus aceita ou não é obvio que sim pois se ele atribuiu uma alma a tal pessoa, porem seus manipuladores (manipuladores pois criador só um) não sei até que ponto é etico, moral, mas como não vamos pagar pecado de ninguem somente os nossos, deixe que se entendam com deus no dedido tempo.
abraçõ
Jamais saberemos a aceitação de Deus sobre um clone, que se já não existe está perto de existir, mas não sei o que diria minha religião, acho que só de existir e de ser um ser humano, mesmo sendo clone, tem que ter os mesmos direitos preservados e respeitado como qualquer outra pessoa.
Nao sou religioso ,essas coisas de aceitação e coisa de gente doida de igreja.