urato amorfo e material de contraste radiográfico ,
UROANÁLISE
EXAME DE URINA
EXAME DE URINA TIPO I OU EAS
EXAME QUALITATIVO - PROPRIEDADES FÍSICAS.
O exame físico de urina fornece informações preliminares no que diz respeito à distúrbios como hemorragia glomerular, hepatopatias, erros inatos do metabolismo e infecções do trato urinário.
A medida da densidade ajuda na avaliação da função dos túbulos renais. Os resultados da parte física da uroanálise também podem ser usados para confirmar ou explicar achados nas áreas da bioquímica e microscópia.
Os caracteres gerais avaliados, são:
- Volume
- Aspecto
- Cor
- Densidade
- Odor
MEDIÇÃO DE VOLUME:
A medida do volume urinário apresenta interesse, somente quando tomada do volume total emitido nas 24 horas, em função da dosagem, ou na verificação de nictúrias, poliúrias e oligúrias. Mede-se o volume urinário em cálices ou provetas graduadas de boa procedência, tomando-se o cuidado de utilizar vidrarias rigorosamente limpa, quando há necessidade de realização de outros exames.
Recém-nascido 30 – 60 ml/24horas
Criança de 3– 10 dias 100 – 300 ml/24horas
Criança de 10 dias – 2 meses 300 – 400 ml/24horas
Criança de 2 meses– 1 ano 400 – 500 ml/24horas
Criança de 1 – 5 anos 500 – 700 ml/24horas
Criança de 5 – 8 anos 650 – 1000 ml/24horas
Criança de 8 – 14 anos 1000 – 1400 ml/24horas
Adulto 1000 - 1500 ml/24horas
ASPECTOS:
- Límpido (transparente)
- Opaco
- Ligeiramente turvo
- Turvo
- Muito Turva
- Leitosa
O aspecto de urina normal e recentemente emitida é límpido. Decorridas algumas horas após a emissão, a turvação da urina perde seu significado diagnóstico, ocorrendo precipitação dos colóides protetores, pela perda de CO2 e consequentemente, a facilitação para a precipitação de sais, fosfatos, caboidratos e uratos, que poderão surgir com a mudança de pH, formando grandes depósitos.
Quando a urina é alcalina, em geral há precipitação de fosfatos alcalinos, terrosos normalmente excretados.
A urina ácida normal também pode mostrar-se turva devida à precipitação de uratos amorfos, cristais de oxalato de cálcio ou ácido úrico. Além dos cristais amorfos, outras substâncias causam turvação na urina leucócitos, hemácias células epiteliais e bactérias. Também fazem o mesmo efeito os lipídeos, soro muco, linfa e contaminação externa com talco e material de contraste radiográfico.
Quando uma amostra de urina recentemente emitida apresenta turvação é motivo de preocupação.
Causas de turvação urinária:
1- Urina ácida (urato amorfo e material de contraste radiográfico)
2- Urina alcalina (fosfato amorfos)
3- Termossolúveis (uratos amorfos, cristais de ác. Úrico)
4- Solúvel em ác. Acético diluído (hemácias, fosfatos amorfos, carbonatos)
5- Insolúvel em ác. Acético diluído (leucócitos, bactérias, leveduras, espermatozóide)
6- Solúvel em éter (lipídeos, linfa, quilo)
NOTA: uma urina transparente, nem sempre significa normalidade.
COR:
A cor da urina depende de seu conteúdo em pigmentos, tais como urocromos, urobilina, uroeritrina e bilirrubina, bem como de sua riqueza em materiais dissolvidos.
A cor da urina depende da densidade e de volume urinário ou seja de maior ou menor ingestão de líquidos ou alimentos sólidos os quais irão concentrar ou diluir o número de partículas dissolvidas.
As cores com significado patológico, são proveniente de elementos que lhe conferem cor característica, como é caso de presença de sangue e pigmentos biliares.
A cor da urina pode ainda ser descrita como
Amarelo – pálido Amarelo – azulado
Amarelo – claro Vermelho – amarelado
Amarelo – âmbar Vermelho – pardacento
Amarelo - ouro Pardo – avermelhado
Amarelo – avermelhado Amarelo – escuro
Amarelo – esverdeado Amarelo citrino
- Outras cores
DENSIDADE:
A densidade de urina, depende da concentração osmolar, isto é, número de partículas dissolvidas, havendo normalmente estreita relação entre o peso específico e a osmolaridade resultante da ingestão de alimentos e bebidas e da reabsorção da água e de substâncias dissolvidas.
A densidade urinária fornece informações importantes e pode ser facilmente obtida com o uso do urodensímentro, refratômetro ou tiras reativas.
A principal desvantagem do uso de urodensímetro, é que ele exige grande volume de amostra (15 a 20 ml). O recipiente no qual o urodensímetro flutua deve ser grande para permitir a flutuação sem tocar nas laterais e o volume da urina deve ser suficiente para evitar que o urodensímetro encoste no fundo. A leitura da régua é feita no menisco inferior da urina.
Densidade
Recém-nascido 1,012
Lactente 1,002 – 1,006
Adulto 1,002 – 1,035 (1,015 a 1,025)
CORREÇÃO DA TEMPERATURA:
Os urodensimentros são calibrados para a leitura 1.000 em água destilada em determinada T que vem impressa no aparelho, geralmente é 20º C. Quando a amostra estiver fria,
Em princípio, é sinal de que está ingerindo poucos líquidos.
E quando se bebe poucos líquidos e a urina fica concentrada aparecem os uratos. E é a partir deles que se formam alguns tipos de cálculos renais, o que não é bom para ninguém.
São cristais que podem aparecer ocasionalmente na urina ácida sendo considerados normais.
Uratos amorfos não tem qualquer significado com relação a alguma doença renal. Estes cristais aparecem na urina mais ácida, mas novamente, nao existe qlqer relação com doença renal, assim como a necessidade de modificação da alimentação.
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é urina acida...
leia esse artigo!
urato amorfo e material de contraste radiográfico ,
UROANÁLISE
EXAME DE URINA
EXAME DE URINA TIPO I OU EAS
EXAME QUALITATIVO - PROPRIEDADES FÍSICAS.
O exame físico de urina fornece informações preliminares no que diz respeito à distúrbios como hemorragia glomerular, hepatopatias, erros inatos do metabolismo e infecções do trato urinário.
A medida da densidade ajuda na avaliação da função dos túbulos renais. Os resultados da parte física da uroanálise também podem ser usados para confirmar ou explicar achados nas áreas da bioquímica e microscópia.
Os caracteres gerais avaliados, são:
- Volume
- Aspecto
- Cor
- Densidade
- Odor
MEDIÇÃO DE VOLUME:
A medida do volume urinário apresenta interesse, somente quando tomada do volume total emitido nas 24 horas, em função da dosagem, ou na verificação de nictúrias, poliúrias e oligúrias. Mede-se o volume urinário em cálices ou provetas graduadas de boa procedência, tomando-se o cuidado de utilizar vidrarias rigorosamente limpa, quando há necessidade de realização de outros exames.
Recém-nascido 30 – 60 ml/24horas
Criança de 3– 10 dias 100 – 300 ml/24horas
Criança de 10 dias – 2 meses 300 – 400 ml/24horas
Criança de 2 meses– 1 ano 400 – 500 ml/24horas
Criança de 1 – 5 anos 500 – 700 ml/24horas
Criança de 5 – 8 anos 650 – 1000 ml/24horas
Criança de 8 – 14 anos 1000 – 1400 ml/24horas
Adulto 1000 - 1500 ml/24horas
ASPECTOS:
- Límpido (transparente)
- Opaco
- Ligeiramente turvo
- Turvo
- Muito Turva
- Leitosa
O aspecto de urina normal e recentemente emitida é límpido. Decorridas algumas horas após a emissão, a turvação da urina perde seu significado diagnóstico, ocorrendo precipitação dos colóides protetores, pela perda de CO2 e consequentemente, a facilitação para a precipitação de sais, fosfatos, caboidratos e uratos, que poderão surgir com a mudança de pH, formando grandes depósitos.
Quando a urina é alcalina, em geral há precipitação de fosfatos alcalinos, terrosos normalmente excretados.
A urina ácida normal também pode mostrar-se turva devida à precipitação de uratos amorfos, cristais de oxalato de cálcio ou ácido úrico. Além dos cristais amorfos, outras substâncias causam turvação na urina leucócitos, hemácias células epiteliais e bactérias. Também fazem o mesmo efeito os lipídeos, soro muco, linfa e contaminação externa com talco e material de contraste radiográfico.
Quando uma amostra de urina recentemente emitida apresenta turvação é motivo de preocupação.
Causas de turvação urinária:
1- Urina ácida (urato amorfo e material de contraste radiográfico)
2- Urina alcalina (fosfato amorfos)
3- Termossolúveis (uratos amorfos, cristais de ác. Úrico)
4- Solúvel em ác. Acético diluído (hemácias, fosfatos amorfos, carbonatos)
5- Insolúvel em ác. Acético diluído (leucócitos, bactérias, leveduras, espermatozóide)
6- Solúvel em éter (lipídeos, linfa, quilo)
NOTA: uma urina transparente, nem sempre significa normalidade.
COR:
A cor da urina depende de seu conteúdo em pigmentos, tais como urocromos, urobilina, uroeritrina e bilirrubina, bem como de sua riqueza em materiais dissolvidos.
A cor da urina depende da densidade e de volume urinário ou seja de maior ou menor ingestão de líquidos ou alimentos sólidos os quais irão concentrar ou diluir o número de partículas dissolvidas.
As cores com significado patológico, são proveniente de elementos que lhe conferem cor característica, como é caso de presença de sangue e pigmentos biliares.
A cor da urina pode ainda ser descrita como
Amarelo – pálido Amarelo – azulado
Amarelo – claro Vermelho – amarelado
Amarelo – âmbar Vermelho – pardacento
Amarelo - ouro Pardo – avermelhado
Amarelo – avermelhado Amarelo – escuro
Amarelo – esverdeado Amarelo citrino
- Outras cores
DENSIDADE:
A densidade de urina, depende da concentração osmolar, isto é, número de partículas dissolvidas, havendo normalmente estreita relação entre o peso específico e a osmolaridade resultante da ingestão de alimentos e bebidas e da reabsorção da água e de substâncias dissolvidas.
A densidade urinária fornece informações importantes e pode ser facilmente obtida com o uso do urodensímentro, refratômetro ou tiras reativas.
A principal desvantagem do uso de urodensímetro, é que ele exige grande volume de amostra (15 a 20 ml). O recipiente no qual o urodensímetro flutua deve ser grande para permitir a flutuação sem tocar nas laterais e o volume da urina deve ser suficiente para evitar que o urodensímetro encoste no fundo. A leitura da régua é feita no menisco inferior da urina.
Densidade
Recém-nascido 1,012
Lactente 1,002 – 1,006
Adulto 1,002 – 1,035 (1,015 a 1,025)
CORREÇÃO DA TEMPERATURA:
Os urodensimentros são calibrados para a leitura 1.000 em água destilada em determinada T que vem impressa no aparelho, geralmente é 20º C. Quando a amostra estiver fria,
Você não cita a densidade dessa urina.
Em princípio, é sinal de que está ingerindo poucos líquidos.
E quando se bebe poucos líquidos e a urina fica concentrada aparecem os uratos. E é a partir deles que se formam alguns tipos de cálculos renais, o que não é bom para ninguém.
Boa sorte.
qual e melhor remedio para urato amorfos
o que é isso Uratos amorfos é uma doença
São cristais que podem aparecer ocasionalmente na urina ácida sendo considerados normais.
Uratos amorfos não tem qualquer significado com relação a alguma doença renal. Estes cristais aparecem na urina mais ácida, mas novamente, nao existe qlqer relação com doença renal, assim como a necessidade de modificação da alimentação.