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As contra-indicações se devem ao purismo de Napoleão. Sua obra deve ser lida com certo cuidado, já que ele se apega a formas gramaticais lusitanas, desprezando o português usado no Brasil, bem como os estudos da lingüística. No seu "Dicionário de Questões Vernáculas", afirma que a lingüística serve para "fixar inúteis, pretensiosas e ridículas bizantinices" e que seu estudo é perda de tempo, o qual o estudante "deveria dedicar ao conhecimento efetivo da língua".

Creio que seja melhor ler a gramática de Evanildo Bechara, que é mais aceita pelos autores contemporâneos e considerada a melhor pela maioria.

Outras boas gramáticas são a de Celso Cunha e a do professor Cegalla, como disse o colega acima.

As lamentáveis contra-indicações são feitas por bobalhões que desprezam a alta cultura e o cultivo elevado do vernáculo. Para esses truões, muitos dos quais são professores de fanfarra travestidos de professores de português, é mais fácil transformar o erro em acerto, ou melhor, em "variante lingüística" do que ensinar o certo, a valorizar as normas e o idioma pátrio.

É a melhor gramática de todos os tempos. Bechara é maravilhoso e vc deve conhecer, Paschoal também, e outros; mas na hora da prova para concurso público, na hora de se escrever certinho como um magistrado, um juiz, um advogado, sei lá, só Napoleão, o bruto, salvará vc. Vai de Napoleão.

nao sei. eu comprei uma em 2009 que gostei, e do Domingos paschoal.

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