A physalis é uma fruta que tem tudo para ser considerada exótica: nome, aparência e preço. Apesar disso, no Norte e Nordeste do país é comum nos quintais e é conhecida por nomes que não podiam ser mais brasileiros: camapum, joá-de-capote, saco-de-bode, bucho-de-rã e mata-fome. Desponta selvagem nas paisagens do Norte e do Nordeste. Popular nos quintais das casas do interior da Bahia. No Pará, cresce em abundância. O costume local sugere o uso das raízes da planta (homônima) no tratamento da hepatite e da malária. Os índios da Amazônia batizaram a physalis de camapu. Essa variedade nativa é a Physalis angulata, da família das solanáceas, a mesma do tomate, da batata, do pimentão e das pimentas.
Originária da Amazônica e dos Andes, a physalis possui variedades cultivadas na América, Europa e Ásia. Na Colômbia, é conhecida como uchuva e no Japão, como hosuki. É uma planta arbustiva, que pode chegar aos dois metros de altura.
Uma fruta pequena, bonita, delicada e de sabor ácido começa a brilhar nas mesas requintadas do país, ao fim das refeições, em parceria com o café. A physalis apresenta-se pura ou recoberta de uma camada de chocolate, em fascinante contraste de cores e sabores. Nativa das regiões temperadas e tropicais, tem a parte comestível protegida por uma delicada folha seca, assemelhada ao papel de arroz. A cor da fruta vai do amarelo ao verde, passando pelo vermelho.
Parece exótica, mas não é. Na verdade, é filha brasileira. Possui irmãs na América, Europa e Ásia, dividindo-se em cerca de oito variedades. Pende de arbustos que chegam a medir 2 metros de altura. Integra a grande família das solanáceas, da qual ainda fazem parte a batateira, o tomateiro, o pimentão e as pimentas. Nos países europeus e nos asiáticos, a physalis surge em deliciosas receitas, como a britânica gooseberry fool, um creme que combina a fruta com chantilly. A refrescante sobremesa é feita com uma physalis esverdeada, apelidada de limão do norte. Os australianos a transformam em conserva. Pouca gente sabe, mas o tomatillo, produto de destaque na culinária mexicana, é na verdade uma physalis cultivada e consumida desde os tempos dos astecas e indispensável no preparo da típica salsa verde. A variedade nativa no Brasil se chama Physalis angulata. Utilizam-na para fins terapêuticos.
Apesar da popularidade entre os habitantes das florestas, a physalis só agora começa a conquistar status no meio urbano. Os supermercados das grandes capitais, porém, oferecem a fruta importada da Colômbia, já que a brasileira tem produção ainda bastante tímida. Além de saboreada in natura, a physalis revela-se ótimo ingrediente para sorvetes e compotas. Mas talvez a mais perfeita de suas combinações seja com o chocolate. No restaurante paulistano Palazzo Grimaldi, o chef italiano Luciano Boseggia manda physalis parcialmente cobertas com chocolate junto com o expresso, acomodadas num pratinho de petits-fours. A feliz parceria da fruta com o chocolate também pode ser conferida nos bombons da marca artesanal paulistana Busy Bee. Pelo primor da combinação, pode-se apostar que a lista de delícias à base da fruta e do chocolate deve aumentar no país.
É rica em vitaminas A, C, fósforo e ferro, além de alcalóides e flavonóides. Purifica o sangue, fortalece o sistema imunológico, alivia dores de garganta e ajuda a diminuir as taxas de colesterol. A população nativa da Amazônia utiliza os frutos, folhas e raízes no combate à diabetes, reumatismo, doenças da pele, bexiga, rins e fígado. Estudos científicos recentes em andamento e ainda não concluídos revelaram forte atividade como estimulante imunológico combatendo alguns tipos de câncer além de efeito antiviral contra os vírus da gripe, herpes, pólio e HIV tipo 1. Mais recentemente cientistas da Fundação Oswaldo Cruz do Ceará descobriram uma substancia chamada "physalina" que atua no sistema imunológico humano evitando a rejeição de órgãos transplantados. A FioCruz e seus cientistas estão requerendo a patente desta descoberta.
Answers & Comments
Verified answer
A physalis é uma fruta que tem tudo para ser considerada exótica: nome, aparência e preço. Apesar disso, no Norte e Nordeste do país é comum nos quintais e é conhecida por nomes que não podiam ser mais brasileiros: camapum, joá-de-capote, saco-de-bode, bucho-de-rã e mata-fome. Desponta selvagem nas paisagens do Norte e do Nordeste. Popular nos quintais das casas do interior da Bahia. No Pará, cresce em abundância. O costume local sugere o uso das raízes da planta (homônima) no tratamento da hepatite e da malária. Os índios da Amazônia batizaram a physalis de camapu. Essa variedade nativa é a Physalis angulata, da família das solanáceas, a mesma do tomate, da batata, do pimentão e das pimentas.
Originária da Amazônica e dos Andes, a physalis possui variedades cultivadas na América, Europa e Ásia. Na Colômbia, é conhecida como uchuva e no Japão, como hosuki. É uma planta arbustiva, que pode chegar aos dois metros de altura.
Uma fruta pequena, bonita, delicada e de sabor ácido começa a brilhar nas mesas requintadas do país, ao fim das refeições, em parceria com o café. A physalis apresenta-se pura ou recoberta de uma camada de chocolate, em fascinante contraste de cores e sabores. Nativa das regiões temperadas e tropicais, tem a parte comestível protegida por uma delicada folha seca, assemelhada ao papel de arroz. A cor da fruta vai do amarelo ao verde, passando pelo vermelho.
Parece exótica, mas não é. Na verdade, é filha brasileira. Possui irmãs na América, Europa e Ásia, dividindo-se em cerca de oito variedades. Pende de arbustos que chegam a medir 2 metros de altura. Integra a grande família das solanáceas, da qual ainda fazem parte a batateira, o tomateiro, o pimentão e as pimentas. Nos países europeus e nos asiáticos, a physalis surge em deliciosas receitas, como a britânica gooseberry fool, um creme que combina a fruta com chantilly. A refrescante sobremesa é feita com uma physalis esverdeada, apelidada de limão do norte. Os australianos a transformam em conserva. Pouca gente sabe, mas o tomatillo, produto de destaque na culinária mexicana, é na verdade uma physalis cultivada e consumida desde os tempos dos astecas e indispensável no preparo da típica salsa verde. A variedade nativa no Brasil se chama Physalis angulata. Utilizam-na para fins terapêuticos.
Apesar da popularidade entre os habitantes das florestas, a physalis só agora começa a conquistar status no meio urbano. Os supermercados das grandes capitais, porém, oferecem a fruta importada da Colômbia, já que a brasileira tem produção ainda bastante tímida. Além de saboreada in natura, a physalis revela-se ótimo ingrediente para sorvetes e compotas. Mas talvez a mais perfeita de suas combinações seja com o chocolate. No restaurante paulistano Palazzo Grimaldi, o chef italiano Luciano Boseggia manda physalis parcialmente cobertas com chocolate junto com o expresso, acomodadas num pratinho de petits-fours. A feliz parceria da fruta com o chocolate também pode ser conferida nos bombons da marca artesanal paulistana Busy Bee. Pelo primor da combinação, pode-se apostar que a lista de delícias à base da fruta e do chocolate deve aumentar no país.
É rica em vitaminas A, C, fósforo e ferro, além de alcalóides e flavonóides. Purifica o sangue, fortalece o sistema imunológico, alivia dores de garganta e ajuda a diminuir as taxas de colesterol. A população nativa da Amazônia utiliza os frutos, folhas e raízes no combate à diabetes, reumatismo, doenças da pele, bexiga, rins e fígado. Estudos científicos recentes em andamento e ainda não concluídos revelaram forte atividade como estimulante imunológico combatendo alguns tipos de câncer além de efeito antiviral contra os vírus da gripe, herpes, pólio e HIV tipo 1. Mais recentemente cientistas da Fundação Oswaldo Cruz do Ceará descobriram uma substancia chamada "physalina" que atua no sistema imunológico humano evitando a rejeição de órgãos transplantados. A FioCruz e seus cientistas estão requerendo a patente desta descoberta.
BEATRIZ,
Originária da Amazônica e dos Andes, a physalis possui variedades cultivadas na América, Europa e Ãsia. Na Colômbia, é conhecida como uchuva e no Japão, como hosuki. Bastante sofisticada, possui um sabor único, levemente ácido e adocicado, sem comparação com outra fruta. Muito versátil, a physalis é consumida ao natural e usada na preparação de doces, geléias, sorvetes, bombons e em molhos de saladas e carnes, aos quais acrescenta um toque exótico.
.
Uma forma de reprodução é através de mudas feitas com base nas estacas da planta, um pedaço de estaca enterrada no solo basta.
Conheço, tenho um pé cheio de frutas no meu jardim.
O gosto dela é parecido com a laranja ( o meu marido chama-lhes mini-laranjinhas), mas um pouco ácido - para mim, são deliciosas.
Deixe-as amadurecer bem, só as apanhe quando a 'casquinha' estiver como papel seco.
Depois, é só comer, de preferência entre refeições e na parte da manhã (parece que é o perÃodo do dia mais benéfico para comer frutos cÃtricos).
Não precisa ser descascada, é só lavar e comer; ajuda a baixar os nÃveis de colesterol.
Em doçaria, costuma ser muito utilizada na decoração de bolos.
à uma frutinha originada da Colombia.
e isso é nome fruta nossa