Destacam-se, neste processo, os Godos (originários do sudeste europeu), os Vândalos e os Anglos (da Europa Central), entre outros povos germânicos e eslavos. Os motivos que despoletaram estas migrações, em todo o continente são incertos: talvez como reacção às incursões dos Hunos, pressões populacionais ou alterações climáticas.
Na segunda fase, entre os anos 500 e 900, os Eslavos e os Turcos ocuparam toda a Europa do Leste, tornando-a gradual e predominantemente Eslava, num movimento iniciado pela ocupação da Anatólia e do Cáucaso. Nos últimos anos desta fase, assistiu-se à migração dos Magiares para a Panónia e a expansão dos Vikings a partir da Escandinávia.
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Que feio.... querendo que o pessoal do YR faça sua lição de casa????
Hummm... menina má! rsrs
Não sei se ajuda muito..mais...
Migrações dos povos bárbaros
Migrações dos povos bárbaros:Migrações na Europa entre os séculos II e V: Visigodos (castanho); Vândalos (verde); Lombardos (azul); Godos (vermelho); Ostrogodos (castanho-claro); Anglos (amarelo); Hunos (preto).
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Migrações na Europa entre os séculos II e V: Visigodos (castanho); Vândalos (verde); Lombardos (azul); Godos (vermelho); Ostrogodos (castanho-claro); Anglos (amarelo); Hunos (preto).
Na História da Europa, dá-se o nome de invasões bárbaras, ou perÃodo das migrações, ou a expressão alemã Völkerwanderung [fÅlkvandÉruÅ], à série de migrações de vários povos que ocorreu entre os anos 300 a 900 a partir da Europa Central e que se estenderia a todo o continente. A referência aos bárbaros, nome cunhado pelos Romanos para designar os povos nómadas que não partilhavam os seus costumes e cultura (nem a sua organização polÃtica), induz o leitor, incorrectamente, na hipótese que as migrações implicaram violentos combates entre os migrantes e os povos invadidos. No entanto, a história provou que nem sempre assim foi, já que os bárbaros já coexistiam pacificamente com os cidadãos do Império nos anos que antecederam este perÃodo.
Destacam-se, neste processo, os Godos (originários do sudeste europeu), os Vândalos e os Anglos (da Europa Central), entre outros povos germânicos e eslavos. Os motivos que despoletaram estas migrações, em todo o continente são incertos: talvez como reacção às incursões dos Hunos, pressões populacionais ou alterações climáticas.
Os historiadores modernos dividem este movimento migracional em duas fases. Na primeira, de 300 a 500, assistiu-se a uma movimentação de povos maioritariamente germânicos por toda a Europa, colidindo, portanto, com as várias regiões ocupadas pelo Império Romano. Foram os Visigodos os primeiros a eclodir com o Império — na verdade, os Visigodos foram inicialmente contratados para ajudar na defesa das fronteiras do Império, mas mais tarde seriam responsáveis pela invasão da penÃnsula Itálica; de imediato, seguiram-lhes os Ostrogodos, liderados por Teodorico.
Na segunda fase, entre os anos 500 e 900, os Eslavos e os Turcos ocuparam toda a Europa do Leste, tornando-a gradual e predominantemente Eslava, num movimento iniciado pela ocupação da Anatólia e do Cáucaso. Nos últimos anos desta fase, assistiu-se à migração dos Magiares para a Panónia e a expansão dos Vikings a partir da Escandinávia.
Exceptuando os Turcos — cuja expansão estraá na origem do Império Otomano — nenhuma destas migrações se traduziu na formação de novos estados.