Exemplo: A contabilidade de uma empresa não deve se misturar com a de sócios. Portanto, a empresa deve registrar somente fatos que se refiram a seu patrimônio. Por exemplo, não deve registrar com desp. da empresa a conta de telefone particular do sócio.
Princípio da continuidade
Exemplo: A Contabilidade atua pressupondo que a empresa não será instinta. Portanto terá continuidade e mesmo diante do fim da mesma, do encerramento da continuidade a contabilidade assume esta postura prevendo seu encerramento e perdas.
Princípio do registro pelo valor original
Exemplo: Os registros são feitos na devida tempestividade (data correta de aquisição, independente do pagamento) e pelo valor de aquisição ou fabricação. Ou seja, Registro um produto adquirido por 100 a prazo. No Estoque por este valor e no passivo a dívida gerada. Exemplo2: o contador Sr. Manoel deve registrar os fatos contábeis de encerramento da empresa X, na data de sua ocorrência, de maneira íntegra e tempestiva, para que seus usuários, com base nessas informações, também registrem esses fatos nas suas empresas.
Princípio da Atualização Monetária
Exemplo: fere-se ao ajuste dos valores dos componentes patrimoniais, pela legislação brasileira a correção só ocorre se no último triênio (3 anos) a inflação acumulada for de 100% ou mais. Exemplo: A inflação dos últimos 3 anos foi de 105% Logo, o valor de estoque que é 100 passa a ser corrigido para 205 (variou mais 105%).
Princípio da Oportunidade
Exemplo: Refere-se ao momento em que devem ser registradas as variações patrimoniais. Exemplo, as provisões para férias e 13º Salários são feitas mensalmente mesmo sendo despesas futuras.
Princípio da Competência
Exemplo: Despesas e receitas devem ser contabilizadas quando efetivamente realizadas e não quando pagas ou recebidas. Exemplo:
Venda a prazo em janeiro para receber em março. Embora não recebida esta venda é receita de Janeiro, mês da venda.
Princípio da Prudência
Exemplo: Entre várias alternativas válidas, para as receitas considere a menor e para despesas o valor maior. Exemplo: Dívida trabalhista a empresa prevê pagar um ação entre 2000 e 5000 reais. Então registra na contabilidade o valor maior mesmo que exista um pouco mais de chance de pagar um valor menor.
À medida que as necessidades de controle foram surgindo, a contabilidade foi criando instrumentos para o registro de todos os fatos que afetam o patrimônio de uma entidade. Em alguns momentos da história da contabilidade, surgiram dúvidas quanto ao melhor critério de registro de determinadas transações. Diante disso, os primeiros contadores tiveram de fazer algumas opções, que acabaram sendo adotadas pelos demais colegas, ficando como regras, que passaram a ser seguidas e aceitas por todos. Essas regras básicas que foram adotadas denominamos Princípios Contábeis e hoje formam o arcabouço teórico que sustenta toda a contabilidade.
Princípios Fundamentais de Contabilidade significam, então, as regras em que se assentam toda a estrutura teórica para a escrituração e análise contábil.
Tendo em vista a complexidade do tema, não é escopo desse trabalho o aprofundamento no estudo de cada princípio. Faremos uma abordagem sucinta, procurando evidenciar de forma prática como os princípios devem ser utilizados pelo contador.
Podemos classificar os princípios fundamentais em três categorias:
POSTULADOS
PRINCÍPIOS
CONVENÇÕES.
1. POSTULADOS.
Postulados significam os elementos vitais, elementos básicos, em que se estruturam toda a contabilidade atual. São as condições sine qua non para o desenvolvimento da contabilidade.
São os postulados:
1.1. ENTIDADE.
Este postulado diz que a contabilidade de uma entidade (empresa, pessoa, entidade filantrópica) não pode ser confundida com a contabilidade dos membros que a possuem. Em outras palavras, a escrituração de uma empresa tem de ser completamente dissociada da escrituração de seus proprietários.
1.2. CONTINUIDADE.
Este postulado diz que a empresa deve ser avaliada e, por conseguinte, ser escriturada, na suposição de que a entidade nunca será extinta. Os ativos dessa empresa serão avaliados partindo desse pressuposto. Deste modo, se uma empresa estiver sendo encerrada, se estiver terminando suas atividades empresariais, os critérios de avaliação de seus ativos será diferente. Este postulado existe para possibilitar também a apuração de resultados periódicos.
2. PRINCÍPIOS.
A contabilidade é uma ciência de caráter essencialmente prático. Ao longo dos anos, diversos critérios foram desenvolvidos, diversas opções foram efetuadas, numa tentativa de normalizar e de se chegar a uma melhor forma de controlar o patrimônio de uma entidade. Assim, os princípios são a exteriorização de critérios aceitos pela maioria dos contadores.
2.1. DENOMINADOR COMUM MONETÁRIO.
Este princípio diz que a contabilidade deve ser feita numa única moeda e que todos os itens devem ser avaliados por essa moeda. Assim, na dívida contraída originariamente em dólares será controlada em dólares, mas na escrituração comercial será expressa em reais. Se a empresa tem uma obra de arte no seu ativo, recebida em doação, por exemplo, para figurar na sua contabilidade ela deverá avaliar essa obra em reais.
2.2. COMPETÊNCIA DE EXERCÍCIOS.
Este princípio é aplicado na contabilização das receitas e despesas. Ele é, na realidade, a expressão conjunta dos dois princípios que normalizam o resultado, que são:
a) Princípio da Realização da Receita.
b) Princípio do Confronto das Despesas com as Receitas.
Tendo em vista que a necessidade de sua compreensão é vital para o perfeito entendimento das peças contábeis, faremos uma explicação mais detalhada incorporando exemplos de conteúdo prático.
Podemos dizer que para uma despesa ou receita existem dois momentos em que se poderia processar a contabilização dos fatos envolvendo tais elementos patrimoniais, a saber:
I. o momento econômico (de sua ocorrência ou geração).
II. o momento financeiro (de sua efetivação, através do pagamento ou recebimento).
Exemplificando, vamos imaginar despesa de salário de dezembro/x1, paga em janeiro/x2.
Quando devemos contabilizar a despesa de salário como despesa (como redutora do Patrimônio Líquido)?
a) no momento de sua geração, no momento econômico, ou seja, no mês de dezembro/x1; ou
b) no momento de seu pagamento, no momento financeiro, ou seja, no mês de janeiro/x2.
Quando da necessidade de opção por um dos dois momentos, os contadores decidiram que as despesas (e as receitas) devem ser contabilizadas quando ocorrerem, ou seja, no momento econômico de sua geração, e não quando pagas (ou recebidas, no caso das receitas). Essa decisão tornou-se o princípio da competência de exercícios, que diz:
“As despesas e receitas devem ser contabilizadas como tais, no momento de sua ocorrência, independentemente de seu pagamento ou recebimento”.
2.2.1. CONCEITO DE EXERCÍCIO SOCIAL.
Entendemos na contabilidade que um Exercício Contábil é o período de um ano, em que se faz a apuração do resultado. Não necessariamente o exercício contábil de um ano tem de coincidir com o ano civil, mas o exercício contábil tem de
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Princípio da entidade
Exemplo: A contabilidade de uma empresa não deve se misturar com a de sócios. Portanto, a empresa deve registrar somente fatos que se refiram a seu patrimônio. Por exemplo, não deve registrar com desp. da empresa a conta de telefone particular do sócio.
Princípio da continuidade
Exemplo: A Contabilidade atua pressupondo que a empresa não será instinta. Portanto terá continuidade e mesmo diante do fim da mesma, do encerramento da continuidade a contabilidade assume esta postura prevendo seu encerramento e perdas.
Princípio do registro pelo valor original
Exemplo: Os registros são feitos na devida tempestividade (data correta de aquisição, independente do pagamento) e pelo valor de aquisição ou fabricação. Ou seja, Registro um produto adquirido por 100 a prazo. No Estoque por este valor e no passivo a dívida gerada. Exemplo2: o contador Sr. Manoel deve registrar os fatos contábeis de encerramento da empresa X, na data de sua ocorrência, de maneira íntegra e tempestiva, para que seus usuários, com base nessas informações, também registrem esses fatos nas suas empresas.
Princípio da Atualização Monetária
Exemplo: fere-se ao ajuste dos valores dos componentes patrimoniais, pela legislação brasileira a correção só ocorre se no último triênio (3 anos) a inflação acumulada for de 100% ou mais. Exemplo: A inflação dos últimos 3 anos foi de 105% Logo, o valor de estoque que é 100 passa a ser corrigido para 205 (variou mais 105%).
Princípio da Oportunidade
Exemplo: Refere-se ao momento em que devem ser registradas as variações patrimoniais. Exemplo, as provisões para férias e 13º Salários são feitas mensalmente mesmo sendo despesas futuras.
Princípio da Competência
Exemplo: Despesas e receitas devem ser contabilizadas quando efetivamente realizadas e não quando pagas ou recebidas. Exemplo:
Venda a prazo em janeiro para receber em março. Embora não recebida esta venda é receita de Janeiro, mês da venda.
Princípio da Prudência
Exemplo: Entre várias alternativas válidas, para as receitas considere a menor e para despesas o valor maior. Exemplo: Dívida trabalhista a empresa prevê pagar um ação entre 2000 e 5000 reais. Então registra na contabilidade o valor maior mesmo que exista um pouco mais de chance de pagar um valor menor.
Espero ter te ajudado.
Wagner
Contador
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE.
À medida que as necessidades de controle foram surgindo, a contabilidade foi criando instrumentos para o registro de todos os fatos que afetam o patrimônio de uma entidade. Em alguns momentos da história da contabilidade, surgiram dúvidas quanto ao melhor critério de registro de determinadas transações. Diante disso, os primeiros contadores tiveram de fazer algumas opções, que acabaram sendo adotadas pelos demais colegas, ficando como regras, que passaram a ser seguidas e aceitas por todos. Essas regras básicas que foram adotadas denominamos Princípios Contábeis e hoje formam o arcabouço teórico que sustenta toda a contabilidade.
Princípios Fundamentais de Contabilidade significam, então, as regras em que se assentam toda a estrutura teórica para a escrituração e análise contábil.
Tendo em vista a complexidade do tema, não é escopo desse trabalho o aprofundamento no estudo de cada princípio. Faremos uma abordagem sucinta, procurando evidenciar de forma prática como os princípios devem ser utilizados pelo contador.
Podemos classificar os princípios fundamentais em três categorias:
POSTULADOS
PRINCÍPIOS
CONVENÇÕES.
1. POSTULADOS.
Postulados significam os elementos vitais, elementos básicos, em que se estruturam toda a contabilidade atual. São as condições sine qua non para o desenvolvimento da contabilidade.
São os postulados:
1.1. ENTIDADE.
Este postulado diz que a contabilidade de uma entidade (empresa, pessoa, entidade filantrópica) não pode ser confundida com a contabilidade dos membros que a possuem. Em outras palavras, a escrituração de uma empresa tem de ser completamente dissociada da escrituração de seus proprietários.
1.2. CONTINUIDADE.
Este postulado diz que a empresa deve ser avaliada e, por conseguinte, ser escriturada, na suposição de que a entidade nunca será extinta. Os ativos dessa empresa serão avaliados partindo desse pressuposto. Deste modo, se uma empresa estiver sendo encerrada, se estiver terminando suas atividades empresariais, os critérios de avaliação de seus ativos será diferente. Este postulado existe para possibilitar também a apuração de resultados periódicos.
2. PRINCÍPIOS.
A contabilidade é uma ciência de caráter essencialmente prático. Ao longo dos anos, diversos critérios foram desenvolvidos, diversas opções foram efetuadas, numa tentativa de normalizar e de se chegar a uma melhor forma de controlar o patrimônio de uma entidade. Assim, os princípios são a exteriorização de critérios aceitos pela maioria dos contadores.
2.1. DENOMINADOR COMUM MONETÁRIO.
Este princípio diz que a contabilidade deve ser feita numa única moeda e que todos os itens devem ser avaliados por essa moeda. Assim, na dívida contraída originariamente em dólares será controlada em dólares, mas na escrituração comercial será expressa em reais. Se a empresa tem uma obra de arte no seu ativo, recebida em doação, por exemplo, para figurar na sua contabilidade ela deverá avaliar essa obra em reais.
2.2. COMPETÊNCIA DE EXERCÍCIOS.
Este princípio é aplicado na contabilização das receitas e despesas. Ele é, na realidade, a expressão conjunta dos dois princípios que normalizam o resultado, que são:
a) Princípio da Realização da Receita.
b) Princípio do Confronto das Despesas com as Receitas.
Tendo em vista que a necessidade de sua compreensão é vital para o perfeito entendimento das peças contábeis, faremos uma explicação mais detalhada incorporando exemplos de conteúdo prático.
Podemos dizer que para uma despesa ou receita existem dois momentos em que se poderia processar a contabilização dos fatos envolvendo tais elementos patrimoniais, a saber:
I. o momento econômico (de sua ocorrência ou geração).
II. o momento financeiro (de sua efetivação, através do pagamento ou recebimento).
Exemplificando, vamos imaginar despesa de salário de dezembro/x1, paga em janeiro/x2.
Quando devemos contabilizar a despesa de salário como despesa (como redutora do Patrimônio Líquido)?
a) no momento de sua geração, no momento econômico, ou seja, no mês de dezembro/x1; ou
b) no momento de seu pagamento, no momento financeiro, ou seja, no mês de janeiro/x2.
Quando da necessidade de opção por um dos dois momentos, os contadores decidiram que as despesas (e as receitas) devem ser contabilizadas quando ocorrerem, ou seja, no momento econômico de sua geração, e não quando pagas (ou recebidas, no caso das receitas). Essa decisão tornou-se o princípio da competência de exercícios, que diz:
“As despesas e receitas devem ser contabilizadas como tais, no momento de sua ocorrência, independentemente de seu pagamento ou recebimento”.
2.2.1. CONCEITO DE EXERCÍCIO SOCIAL.
Entendemos na contabilidade que um Exercício Contábil é o período de um ano, em que se faz a apuração do resultado. Não necessariamente o exercício contábil de um ano tem de coincidir com o ano civil, mas o exercício contábil tem de
Vou rezar 1/3, para arrumar 1/2 de levar vc a 1/4. Pegue o bruto faça o balanço e tire o liquido.