Darwinismo social é a tentativa de se aplicar o darwinismo nas sociedades humanas.
O termo foi popularizado em 1944 pelo historiador americano Richard Hofstadter, e gerealmente tem sido usado por mais por críticos do que por defensores do que o termo supostamente representa (Bannister, 1979; Hodgson, 2004).
A teoria da seleção natural de Charles Darwin foi uma tentativa de explicar a diversidade de espécies de seres vivos através da evolução. Com a teoria da evolução em mente, diversos cientistas criaram correntes na ciência que defendiam a tese das diferenças raciais entre os seres humanos, da importância de um controle sobre a demografia humana, da possível inferioridade dos povos negros, principalmente no que se refere a inteligência, e a alta taxa de criminalidade e o combate contra a miscigenação.
De acordo com esse pensamento, existiriam características biológicas e sociais que determinariam que uma pessoa é superior à outra e, que, as pessoas que se enquadrassem nesses critérios seriam as mais aptas. Geralmente, alguns padrões determinados como indícios de superioridade em um ser humano seriam o maior poder aquisitivo e a habilidade nas ciências humanas e exactas em detrimento das outras ciências como a arte por exemplo, e a raça da qual ela faz parte.
Um conjunto de pensadores atribuem a fonte do darwinismo social ao próprio Darwin, que na sua obra: A Origem do Homem, havia aplicado o sua teoria ao mundo social. Nesta obra, Darwin ocupa-se da evolução humana e ao fazê-lo aplica os mesmos critérios que utiliza em A Origem das Espécies. Entretanto, foi Herbert Spencer o autor que popularizou a ideia de que grupos e sociedades evoluem através do conflito e da competição.
O Darwinismo Social foi empregado para tentar explicar a pobreza pós-revolução industrial, sugerindo que os que estavam pobres eram os menos aptos (segundo a teoria de Darwin). Durante o século XIX as potências europeias também usaram o Darwinismo Social como justificação para o Imperialismo europeu.
Entretanto, outros autores também influenciados pelas ideias de Darwin se opuseram ao Darwinismo Social, dentre os quais Piotr Kropotkin. Na sua obra Ajuda Mútua: Um Fator de Evolução Kropotkin defende que a solidariedade entre indivíduos de um mesmo grupo ou espécie é tão importante para a sobrevivência quanto a competição entre grupos e espécies.
Mais recentemente, o estudo das sociedades a partir do ponto de vista biológico é chamado de sociobiologia.
Darwinismo social é o entendimento de alguns sociológos de que as relações sociais poderiam ser explicadas em parte pela teoria evolucionista de Charles Darwin, segundo a qual , no meio natural, os seres mais adaptados ao meio teriam melhores chances de sobrevivência e efetivamente sobreviveriam , transmitindo sua herança genética aos seus descendentes e reforçando a adaptabilidade de determinado grupo ao meio.Assim , adaptando tal conceito para sociedade dir-se-ia que os homens(gênero) mais adaptados ao meio social ( melhor educados, socialmente mais enganjados...) teriam melhores condiçoes de sobrevivência.
o cara queria ir para as montanhas eu aprendi aqui o nome disto é meigo.Ficou pensando numa maneira de ser meigo, com suas teorias cheias de palavras bonitas que n/ levam a lugar nenhum.Hitler tb. era meigo, alias aqui mesmo Sampa, vai haver um passeio num parque famoso p/ pessoas meigas e doces como esse desta teoria meiga.
O darwinismo social, de maneira geral, pode ser definido na crença de que as sociedades mudariam e evoluiriam em um mesmo sentido e que tais transformações representavam a transposição de um nível menos elevado para um estágio superior. De maneira análoga ao desenvolvimento do homem, as sociedades, também, estariam sujeitas à lei da seleção natural. Dentro de um determinado contexto, prevaleceriam as sociedades mais aptas e capazes sendo as outras extintas, seja pela luta com as mais "desenvolvidas" seja pela dificuldade de superar obstáculos naturais. Assim, as sociedades mais hábeis foram prevalecendo em detrimento de outras que não conseguiam prosperar dentro de ambiente hostil. Sociedades menos evoluídas poderiam até sobreviver desde que não fossem submetidas à lei da seleção natural. Alguns evolucionistas chegaram a classificar as sociedades tradicionais da África, América e Oceania como verdadeiros fósseis vivos. Seriam modelos de estágios arcaicos fazendo parte do pretérito da humanidade.
Um dos primeiros pensadores a aplicar à sociedade política os princípios da seleção natural e da variabilidade natural foi Walter Bagehot. Bagehot destacou a luta essencial entre os grupos. As lutas não seriam somente de indivíduos, mas seriam conduzidas por grupos de homens. As tribos mais coesas e possuidoras de variabilidade prevaleceriam sobre as demais, representado a sobrevivência das mais aptas. A coesão seria a principal característica dos vitoriosos na luta dos grupos. E a variabilidade seria o fator que daria sentido a luta pela existência, pois resulta em um melhoramento da organização biológica ou social. Os melhores grupos seriam, de acordo com o pensador, aqueles que pudessem equilibrar a coesão, baseada nos costumes, com variação e a sua conseqüentemente tendência à transformação.
Outro representante do darwinismo social foi o judeu polonês Luidwig Gumplowicz. Para ele o grupo é mais importante que o indivíduo porque este é produto daquele. A evolução social e cultural teria como origem à luta entre os grupos sociais de maneira análoga à luta entre os indivíduos pela sobrevivência do mais apto. As lutas seriam provenientes das desigualdades poligenéticas que provocaram entre os grupos diferentes "tradições" e o "ódio" insuperável entre os grupos. Ao contrário da maioria dos evolucionistas, Gumplowicz não acreditava na idéia da evolução da humanidade como um todo, pois esta simplesmente não existia. A evolução unitária não era compatível com sua teoria poligenética. Cada grupo, assim, teria sua evolução de maneira esporádica e interrompida apresentando progressos e retrocessos próprios.
O darwinismo social, também, encontra-se presente nas obras do americano William Summer. Para Summer os homens estão condicionados pelas leis sociais como estão pelas leis da física. A lei essencial seria da evolução que provoca a controvérsia do homem contra o homem e do homem com a natureza gerando o progresso e a sobrevivência do mais hábil. A lei da incivilização é a existência do inapto. As dificuldades não devem ser censuradas mas, sim, combatidas. Esta é a lei social primeira.
Merecem, também citação como darwinistas Gustav Ratzenhofer e Albion Small. Estes e os já supracitados autores aceitavam que o determinante básico da transformação social era biológico. Acreditavam que a teoria da evolução biológica poderia ser transplantada para a Sociologia, substituindo os organismos por grupos. A sociedade seria um mundo de grupos sociais em conflito. Tiveram o mérito de estabelecer uma teoria do conflito social, identificaram grupos que geralmente se rivalizam e vislumbraram uma correlação entre conflito intergrupal e solidariedade intragrupal. Em maior ou menor grau todos foram influenciados por de Charles Darwin e procuraram levar para suas concepções os ensinamentos deste grande pensador.
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Darwinismo social é a tentativa de se aplicar o darwinismo nas sociedades humanas.
O termo foi popularizado em 1944 pelo historiador americano Richard Hofstadter, e gerealmente tem sido usado por mais por críticos do que por defensores do que o termo supostamente representa (Bannister, 1979; Hodgson, 2004).
A teoria da seleção natural de Charles Darwin foi uma tentativa de explicar a diversidade de espécies de seres vivos através da evolução. Com a teoria da evolução em mente, diversos cientistas criaram correntes na ciência que defendiam a tese das diferenças raciais entre os seres humanos, da importância de um controle sobre a demografia humana, da possível inferioridade dos povos negros, principalmente no que se refere a inteligência, e a alta taxa de criminalidade e o combate contra a miscigenação.
De acordo com esse pensamento, existiriam características biológicas e sociais que determinariam que uma pessoa é superior à outra e, que, as pessoas que se enquadrassem nesses critérios seriam as mais aptas. Geralmente, alguns padrões determinados como indícios de superioridade em um ser humano seriam o maior poder aquisitivo e a habilidade nas ciências humanas e exactas em detrimento das outras ciências como a arte por exemplo, e a raça da qual ela faz parte.
Um conjunto de pensadores atribuem a fonte do darwinismo social ao próprio Darwin, que na sua obra: A Origem do Homem, havia aplicado o sua teoria ao mundo social. Nesta obra, Darwin ocupa-se da evolução humana e ao fazê-lo aplica os mesmos critérios que utiliza em A Origem das Espécies. Entretanto, foi Herbert Spencer o autor que popularizou a ideia de que grupos e sociedades evoluem através do conflito e da competição.
O Darwinismo Social foi empregado para tentar explicar a pobreza pós-revolução industrial, sugerindo que os que estavam pobres eram os menos aptos (segundo a teoria de Darwin). Durante o século XIX as potências europeias também usaram o Darwinismo Social como justificação para o Imperialismo europeu.
Entretanto, outros autores também influenciados pelas ideias de Darwin se opuseram ao Darwinismo Social, dentre os quais Piotr Kropotkin. Na sua obra Ajuda Mútua: Um Fator de Evolução Kropotkin defende que a solidariedade entre indivíduos de um mesmo grupo ou espécie é tão importante para a sobrevivência quanto a competição entre grupos e espécies.
Mais recentemente, o estudo das sociedades a partir do ponto de vista biológico é chamado de sociobiologia.
Abraço!
Darwinismo social é o entendimento de alguns sociológos de que as relações sociais poderiam ser explicadas em parte pela teoria evolucionista de Charles Darwin, segundo a qual , no meio natural, os seres mais adaptados ao meio teriam melhores chances de sobrevivência e efetivamente sobreviveriam , transmitindo sua herança genética aos seus descendentes e reforçando a adaptabilidade de determinado grupo ao meio.Assim , adaptando tal conceito para sociedade dir-se-ia que os homens(gênero) mais adaptados ao meio social ( melhor educados, socialmente mais enganjados...) teriam melhores condiçoes de sobrevivência.
o cara queria ir para as montanhas eu aprendi aqui o nome disto é meigo.Ficou pensando numa maneira de ser meigo, com suas teorias cheias de palavras bonitas que n/ levam a lugar nenhum.Hitler tb. era meigo, alias aqui mesmo Sampa, vai haver um passeio num parque famoso p/ pessoas meigas e doces como esse desta teoria meiga.
O darwinismo social, de maneira geral, pode ser definido na crença de que as sociedades mudariam e evoluiriam em um mesmo sentido e que tais transformações representavam a transposição de um nível menos elevado para um estágio superior. De maneira análoga ao desenvolvimento do homem, as sociedades, também, estariam sujeitas à lei da seleção natural. Dentro de um determinado contexto, prevaleceriam as sociedades mais aptas e capazes sendo as outras extintas, seja pela luta com as mais "desenvolvidas" seja pela dificuldade de superar obstáculos naturais. Assim, as sociedades mais hábeis foram prevalecendo em detrimento de outras que não conseguiam prosperar dentro de ambiente hostil. Sociedades menos evoluídas poderiam até sobreviver desde que não fossem submetidas à lei da seleção natural. Alguns evolucionistas chegaram a classificar as sociedades tradicionais da África, América e Oceania como verdadeiros fósseis vivos. Seriam modelos de estágios arcaicos fazendo parte do pretérito da humanidade.
Um dos primeiros pensadores a aplicar à sociedade política os princípios da seleção natural e da variabilidade natural foi Walter Bagehot. Bagehot destacou a luta essencial entre os grupos. As lutas não seriam somente de indivíduos, mas seriam conduzidas por grupos de homens. As tribos mais coesas e possuidoras de variabilidade prevaleceriam sobre as demais, representado a sobrevivência das mais aptas. A coesão seria a principal característica dos vitoriosos na luta dos grupos. E a variabilidade seria o fator que daria sentido a luta pela existência, pois resulta em um melhoramento da organização biológica ou social. Os melhores grupos seriam, de acordo com o pensador, aqueles que pudessem equilibrar a coesão, baseada nos costumes, com variação e a sua conseqüentemente tendência à transformação.
Outro representante do darwinismo social foi o judeu polonês Luidwig Gumplowicz. Para ele o grupo é mais importante que o indivíduo porque este é produto daquele. A evolução social e cultural teria como origem à luta entre os grupos sociais de maneira análoga à luta entre os indivíduos pela sobrevivência do mais apto. As lutas seriam provenientes das desigualdades poligenéticas que provocaram entre os grupos diferentes "tradições" e o "ódio" insuperável entre os grupos. Ao contrário da maioria dos evolucionistas, Gumplowicz não acreditava na idéia da evolução da humanidade como um todo, pois esta simplesmente não existia. A evolução unitária não era compatível com sua teoria poligenética. Cada grupo, assim, teria sua evolução de maneira esporádica e interrompida apresentando progressos e retrocessos próprios.
O darwinismo social, também, encontra-se presente nas obras do americano William Summer. Para Summer os homens estão condicionados pelas leis sociais como estão pelas leis da física. A lei essencial seria da evolução que provoca a controvérsia do homem contra o homem e do homem com a natureza gerando o progresso e a sobrevivência do mais hábil. A lei da incivilização é a existência do inapto. As dificuldades não devem ser censuradas mas, sim, combatidas. Esta é a lei social primeira.
Merecem, também citação como darwinistas Gustav Ratzenhofer e Albion Small. Estes e os já supracitados autores aceitavam que o determinante básico da transformação social era biológico. Acreditavam que a teoria da evolução biológica poderia ser transplantada para a Sociologia, substituindo os organismos por grupos. A sociedade seria um mundo de grupos sociais em conflito. Tiveram o mérito de estabelecer uma teoria do conflito social, identificaram grupos que geralmente se rivalizam e vislumbraram uma correlação entre conflito intergrupal e solidariedade intragrupal. Em maior ou menor grau todos foram influenciados por de Charles Darwin e procuraram levar para suas concepções os ensinamentos deste grande pensador.
é uma utopia