O professor de filosofia mandou fazer uma redaçao para nota comparando o Filme Matrix e a "Duvida metodica de Rene Descartes".Nao é necessario comparar o filme inteiro apenas algumas cenas.
-Alguem me ajuda como começar e como continuar a redaçao?;
-Oque eu devo citar na redaçao?;
me ajudem porfavor
52 segundos atrás - 4 dias rest
Copyright © 2024 QUIZLS.COM - All rights reserved.
Answers & Comments
Verified answer
Olá!
Faça pesquisa pelo Google, há muita matéria sobre o tema.
Até...
Descartes duvida da própria existência como existência, parte do princÃpio da dúvida para se chegar a alguma verdade, confronta tudo ao seu redor, inclusive o próprio sonho...
Se você ver o filme, que ótimo, notará que o personagem central passa por uma confrontação sobre realidade num todo...
Seu professor de filosofia fez uma ótima comparação. DEZ para ele!
boa sorte e até
No inÃcio do filme Matrix, Neo exercita o pensamento: não sabe se está a sonhar ou acordado. Esta dúvida existencial pode ser obviamente relacionada com o argumento do sonho de
Descartes: devido às semelhanças das nossas experiências no sonho e na
realidade, Descartes coloca a hipótese de ser tudo uma ilusão (se podemos
duvidar das crenças a posteriori é porque estas não podem ser a base do
conhecimento). No entanto não nos podemos esquecer que Neo, ao duvidar, está a
pensar, logo existe: “Penso, logo existo” (Descartes). Verifica-se que Neo está à procura da Verdade, quer uma resposta: esta busca por uma verdade absoluta pode ser equiparada com a atitude de Descartes que era dogmatista. A acção propriamente dita começa quando os Sentinelas
iniciam a sua perseguição a Neo: para fugir, Neo segue as instruções de pessoas que desconhece; mas foi sem sucesso, visto que os inteligentes Sentinelas conseguiram intersectar a personagem principal. Os antivÃrus (Sentinelas) pedem a ajuda de Neo para entregar Morpheus. Dizem ainda a Neo que este está a viver duas vidas: uma vida é normal, com o seu quotidiano citadino; outra vida é
desenvolvida nos computadores. Após este encontro com os Agentes, Anderson (Neo) acorda e dá conta que sonhou um sonho real: esta noção de sonho real traduz a dificuldade de distinção de experiências que temos quando sonhamos e quando estamos acordados. Imaginem-se os pensamentos que viajavam no céu deserto mental de Neo! Só pode imaginar quem já os teve, de certo. Entretanto, Anderson recebe uma chamada de Morpheus que refere que Anderson é O Tal e combina um encontro com este. Na conversa com Morpheus, Neo começa a ganhar um interesse ainda maior pela busca do Mundo Real. Morpheus refere que o Matrix,nome já conhecido por Anderson, está em todo o lado; refere que Neo é um escravo e dá a escolher entre dois comprimidos. Se tomar o azul, acordará e tudo fazer-se-á um sonho; se tomar o vermelho, Morpheus irá mostrar a Verdade,o PaÃs das Maravilhas. A escolha foi benfiquista. Com isto, Anderson chegou ao Mundo Real, como se tivesse nascido de novo. Toma consciência, então, que o Matrix é um computador criador de sonhos. Pode-se, desta forma, fazer uma analogia deste “computador criador de sonhos” com o génio maligno, hipótese defendida por René Descartes. Este
filósofo faz-nos um apelo que promove a imaginação de um génio maligno que pode formatar e deturpar os nossos pensamentos, enganando-nos. Se nos engana, as verdades podem não passar de uma ilusão, de uma mentira: “Enquanto o Matrix existir, a raça humana nunca será livre” (disse Morpheus). Esta expressão retirada do filme evidencia a prisão que o génio maligno pode exercer em nós:come-nos a liberdade. Consequentemente, as pessoas exteriores ao Mundo de
Morpheus e Neo, estão a viver num mundo irreal, numa ilusão: estão a ser veementemente controladas pelo Matrix.Outro pensamento que este filme pretende disseminar é que para Conhecer não é preciso a experiencia (opõe-se ao empirismo), apenas libertar a mente, ou seja,
o conhecimento racional é de maior importância cognitiva.Em suma, a complexidade labirÃntica desta famoso filme reduz-se a curtas questões que envolvem obrigatoriamente o pensamento: Será que estamos a sonhar ou acordados? Vivemos no Mundo Real ou num sonho? Estamos a ser iludidos ou as verdades não podem ser uma ilusão? Estas são algumas interrogações que podem ser retiradas, legitimamente, do filme e que estão directamente relacionadas com a perspectiva cartesiana, na medida em que Descartes coloca e hipótese do génio maligno, o argumento do sonho, a duvida metódica e defende que o empirismo não é fonte segura para o verdadeiro Conhecimento. Relação entre os dois seria: : Aos sonhos e à realidade, identifico-me com a seguinte expressão de :“à bom sonhar mas é preciso acordar para concretizar e encontrar uma saÃda” Bjs