O acompanhamento familiar pode evitar uma possível reprovação e possibilitar o verdadeiro aprendizado do educando.Tiba afirma que “se os pais acompanharem o rendimento escolar do filho desde o começo do ano, poderão identificar precocemente essas tendências e, com o apoio dos professores, reativar seu interesse por determinada disciplina em que vai mal”.
Ressalta-se que se houvesse a parceria entre pais e escola, possivelmente, ocorreria o alcance de bons resultados em relação ao aluno (filho). Um passo importante para a construção de uma parceria entre a escola e a família é, sem dúvida, a identificação desta como instituição educadora, tendo sempre o que transmitir e o que aprender. “Para que a parceria dê certo é preciso que haja respeito mútuo, o que favorece a confiança e demonstra competência de ambas as partes. Mas, para que isso aconteça, é preciso haver delimitações no papel de cada uma. Muitas famílias delegam à escola toda a educação dos filhos, desde o ensino das disciplinas específicas até a educação de valores, a formação do caráter, além da carência afetiva que muitas crianças trazem de casa, esperando que o professor supra essa necessidade. Por outro lado, algumas “famílias sentem-se desautorizadas pelo professor, que toma para si tarefas que são da competência da família”.Sendo assim, é importante ressaltar que, a escola tem como função estimular a construção do conhecimento nas áreas do saber, consideradas fundamentais para o processo de formação de seus alunos. Essa é uma missão específica da escola, portanto, nenhuma família tem a obrigação de ministrar ou transmitir informações específicas ou científicas. Por outro lado, não cabe ao profissional da educação assumir responsabilidades inerentes à família do aluno. Porém, deve despertar tratamentos respeitosos, confiantes e afetuosos, como profissional e membro da sociedade que é, mas não como um membro da família. A família deve acolher a criança, oferecendo-lhe um ambiente estável e amoroso. Muitas, infelizmente, não conseguem manter um relacionamento harmonioso. Para algumas pessoas, é bastante difícil, seja por questões econômicas ou sociais. Ao observar este universo, as escolas podem criar um ambiente familiar diferente, “ajudando-as a caminhar para fora de um ambiente familiar adverso e criando uma rede de relações, fora das famílias de origem, que lhes possibilite uma vida digna, com relações humanas estáveis e amorosas” Percebe-se, hoje, que a escola assume funções outrora reservadas à instituição familiar, não conseguindo suportar tantas atribuições. Em virtude disso há a necessidade da parceria entre família e escola.
Ao se falar no relacionamento família/escola, muitos fatores merecem ser levados em consideração. É importante perceber que as ações da família são, na maioria das vezes, muito diferente das ações desenvolvidas na escola, principalmente nas classes sociais mais baixas, onde o nível de escolaridade e verbalização torna a participação crítica das famílias algo quase impossível. Até participam dos encontros realizados nas escolas, mas de forma passiva, apenas ouvem o que está sendo dito, recebem notas e reclamações quanto ao comportamento dos filhos e não opinam, já que, muitas, acreditam não poder acrescentar nada ao ambiente escolar. Estas famílias não sabem que, mesmo sendo analfabetas ou com baixa escolarização, podem contribuir na aprendizagem dos filhos e desenvolver hábitos coerentes como o desenvolvido na escola.
É bem verdade que muitas escolas, entretanto, não facilitam a participação das famílias e, muito menos, incentivam o desenvolvimento de parcerias. Algumas se colocam na posição de detentoras do saber, acreditando que só elas têm o poder de decisão. Outras acreditam no potencial das famílias, respeitam as decisões e levam em consideração os sentimentos e emoções das famílias. Temos, ainda, escolas que valorizam a interdependência, a reciprocidade e a tomada de decisões em conjunto.
Os conflitos entre famílias e escolas podem advir das diferenças sociais, valores, crenças, hábitos de interação e comunicação subjacentes ao modelo educativo. Tanto crianças como pais podem comportar-se segundo modelos educativos que não são os da escola.Em virtude disto e de outros fatores, acaba ocorrendo um conflito de idéias entre a família e a escola, ocasionando o insucesso do processo educacional e, por conseqüência, do rendimento escolar.Neste relacionamento escola/família, a troca de informações pode possibilitar a descoberta de significados comuns. Com a devida orientação, a família pode encontrar saídas para seus problemas, de forma a possibilitar que suas crianças e adolescentes desfrutem dos seus direitos de liberdade, respeito e dignidade, inclusive garantidos por lei. Contudo, “não pode deixar de ser dito que sentimentos são ingredientes na construção de nosso modo de ver o mundo”.
Os alunos devem ser preparados para explorarem o desconhecido, não devem ter medo de falhar, mas devem ter medo de não tentar. A educação não precisa de reforma, mas de uma revolução. A educação do futuro precisa formar pensadores, empreendedores, sonhadores não apenas do mundo em que estamos, mas do mundo que somos.
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Família – Escola: parceria vital
O acompanhamento familiar pode evitar uma possível reprovação e possibilitar o verdadeiro aprendizado do educando.Tiba afirma que “se os pais acompanharem o rendimento escolar do filho desde o começo do ano, poderão identificar precocemente essas tendências e, com o apoio dos professores, reativar seu interesse por determinada disciplina em que vai mal”.
Ressalta-se que se houvesse a parceria entre pais e escola, possivelmente, ocorreria o alcance de bons resultados em relação ao aluno (filho). Um passo importante para a construção de uma parceria entre a escola e a família é, sem dúvida, a identificação desta como instituição educadora, tendo sempre o que transmitir e o que aprender. “Para que a parceria dê certo é preciso que haja respeito mútuo, o que favorece a confiança e demonstra competência de ambas as partes. Mas, para que isso aconteça, é preciso haver delimitações no papel de cada uma. Muitas famílias delegam à escola toda a educação dos filhos, desde o ensino das disciplinas específicas até a educação de valores, a formação do caráter, além da carência afetiva que muitas crianças trazem de casa, esperando que o professor supra essa necessidade. Por outro lado, algumas “famílias sentem-se desautorizadas pelo professor, que toma para si tarefas que são da competência da família”.Sendo assim, é importante ressaltar que, a escola tem como função estimular a construção do conhecimento nas áreas do saber, consideradas fundamentais para o processo de formação de seus alunos. Essa é uma missão específica da escola, portanto, nenhuma família tem a obrigação de ministrar ou transmitir informações específicas ou científicas. Por outro lado, não cabe ao profissional da educação assumir responsabilidades inerentes à família do aluno. Porém, deve despertar tratamentos respeitosos, confiantes e afetuosos, como profissional e membro da sociedade que é, mas não como um membro da família. A família deve acolher a criança, oferecendo-lhe um ambiente estável e amoroso. Muitas, infelizmente, não conseguem manter um relacionamento harmonioso. Para algumas pessoas, é bastante difícil, seja por questões econômicas ou sociais. Ao observar este universo, as escolas podem criar um ambiente familiar diferente, “ajudando-as a caminhar para fora de um ambiente familiar adverso e criando uma rede de relações, fora das famílias de origem, que lhes possibilite uma vida digna, com relações humanas estáveis e amorosas” Percebe-se, hoje, que a escola assume funções outrora reservadas à instituição familiar, não conseguindo suportar tantas atribuições. Em virtude disso há a necessidade da parceria entre família e escola.
Ao se falar no relacionamento família/escola, muitos fatores merecem ser levados em consideração. É importante perceber que as ações da família são, na maioria das vezes, muito diferente das ações desenvolvidas na escola, principalmente nas classes sociais mais baixas, onde o nível de escolaridade e verbalização torna a participação crítica das famílias algo quase impossível. Até participam dos encontros realizados nas escolas, mas de forma passiva, apenas ouvem o que está sendo dito, recebem notas e reclamações quanto ao comportamento dos filhos e não opinam, já que, muitas, acreditam não poder acrescentar nada ao ambiente escolar. Estas famílias não sabem que, mesmo sendo analfabetas ou com baixa escolarização, podem contribuir na aprendizagem dos filhos e desenvolver hábitos coerentes como o desenvolvido na escola.
É bem verdade que muitas escolas, entretanto, não facilitam a participação das famílias e, muito menos, incentivam o desenvolvimento de parcerias. Algumas se colocam na posição de detentoras do saber, acreditando que só elas têm o poder de decisão. Outras acreditam no potencial das famílias, respeitam as decisões e levam em consideração os sentimentos e emoções das famílias. Temos, ainda, escolas que valorizam a interdependência, a reciprocidade e a tomada de decisões em conjunto.
Os conflitos entre famílias e escolas podem advir das diferenças sociais, valores, crenças, hábitos de interação e comunicação subjacentes ao modelo educativo. Tanto crianças como pais podem comportar-se segundo modelos educativos que não são os da escola.Em virtude disto e de outros fatores, acaba ocorrendo um conflito de idéias entre a família e a escola, ocasionando o insucesso do processo educacional e, por conseqüência, do rendimento escolar.Neste relacionamento escola/família, a troca de informações pode possibilitar a descoberta de significados comuns. Com a devida orientação, a família pode encontrar saídas para seus problemas, de forma a possibilitar que suas crianças e adolescentes desfrutem dos seus direitos de liberdade, respeito e dignidade, inclusive garantidos por lei. Contudo, “não pode deixar de ser dito que sentimentos são ingredientes na construção de nosso modo de ver o mundo”.
Educação ta alguns poucos ; Aee vem o Resto !
“A escola é uma maravilhosa colaboradora, mas são os pais que educam... As bases que desenvolvem o caráter da criança correspondem aos pais, cabendo à escola o papel de orientadora e reforçadora da educação familiar, que deve ensinar os modelos de convivência e exemplificar a verdade, a alegria, a paz, a tolerância, a justiça”. Egidio Vecchio. A educação é uma das atividades básicas de todas as sociedades humanas, que dependem, para sobreviver da transmissão de sua herança cultural aos mais jovens. Toda sociedade, portanto, utiliza os meios que julga necessários para perpetuar sua herança cultural e treinar os mais jovens nas maneiras de ser e pensar do grupo. O que integra o indivÃduo na sociedade e no grupo social em que vive é o patrimônio cultural que ele recebe pela educação. A criança, por exemplo, passa desde cedo pelo processo de socialização, na medida em que aprende as regras de comportamento do grupo em que nasceu. O OBJETIVO DA EDUCAÃÃO é a transmissão da cultura; A adaptação dos indivÃduos à sociedade (socialização); O desenvolvimento de suas potencialidades; O desenvolvimento da própria sociedade. Educação informal, assistemática ou difusa - é a que acontece na vida diária pelo aprendizado das tarefas normais de cada grupo social, pela observação do comportamento dos mais velhos, pela convivência entre os membros de uma sociedade. Educação sistemática ou formal – é uma maneira seletiva de educação, seleciona os elementos essenciais dentro da cultura, para serem transmitidos por pessoas especializadas. Escola como grupo social e como instituição: A escola pode ser vista como grupo social (que transmite cultura), é considerada uma reunião de indivÃduos (alunos, professores e funcionários) com objetivos comuns e em contÃnua interação. Educadores, educandos e outros grupos: Os educadores (diretor, professores, orientadores e auxiliares) representam um grupo maduro, geralmente de idade mais avançada que a dos alunos e integrado aos valores sociais vigentes. Sua tarefa principal é transmitir aos educandos esses valores sociais. Grupos de ensino: à a classe. São grupos artificialmente formados, pois os participantes não têm escolha própria, mas por designação da administração. Os alunos são sujeitos a horários fixos e programas determinados, devendo freqüentar obrigatoriamente as aulas e submeter-se à verificação de aproveitamento. Mecanismos de sustentação dos agrupamentos na escola: Liderança: o professor exerce sobre os alunos uma liderança institucional, isto é, decorre de sua própria posição na estrutura da escola. Mas o bom andamento das atividades escolares depende também da liderança positiva exercida por alunos que, por suas caracterÃsticas pessoais, se colocam em posição de orientar o grupo. Normas: existem regras que orientam o comportamento de alunos e professores. Assim, espera-se que o professor esteja no horário da aula, que cumpra o programa estabelecido, que responda à s dúvidas dos alunos, etc. dos alunos se espera que estejam na escola no horário certo, que realizem as atividades propostas pelos professores, que estudem a matéria ensinada, que usem os trajes estabelecidos, etc.
Hoje,o conhecimento se multiplicou, as escolas se expandiram como em nenhuma outra época, mas não estamos formando jovens criadores de idéias, jovens que traçam metas e objetivam cumpri-las e sendo capazes de enfrentar seus obstáculos para alcançá-las. à por isso que os alunos perderam o prazer de aprender, a escola deixou de ser uma aventura agradável para ser um"martÃrio", onde "ninguém aprende mais nada", não faz mais sentido ir à escola, pra que?fazer o que? para fingir que aprende, só perdendo tempo, é melhor ficar em casa, lá você pode aprender muito mais através da internet, da TV, para quem tem acesso pode aprender muito mais.
Os alunos devem ser preparados para explorarem o desconhecido, não devem ter medo de falhar, mas devem ter medo de não tentar. A educação não precisa de reforma, mas de uma revolução. A educação do futuro precisa formar pensadores, empreendedores, sonhadores não apenas do mundo em que estamos, mas do mundo que somos.
Então levante, lute e vença,seja o autor da sua própria história, mostre que você é capaz de ser o que quiser.