Quer dizer que vive gritando,provavelmente de ira,dor,depressão,qualquer coisa menos alegria! Grita,grita e ninguém ouve,não adianta nada,só faz arranhar as paredes,em sentido figurado,é claro!
Analisando a musica em todo contexto vejo como se fosse a insonia , ela vai descrevendo sintomas que sentimos quando queremos dormir ficamos perambulando pela casa.
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Do seu quarto,da cozinha,da sala de estar...
Quer dizer que vive gritando,provavelmente de ira,dor,depressão,qualquer coisa menos alegria! Grita,grita e ninguém ouve,não adianta nada,só faz arranhar as paredes,em sentido figurado,é claro!
Beijim no ♥
Analisando a musica em todo contexto vejo como se fosse a insonia , ela vai descrevendo sintomas que sentimos quando queremos dormir ficamos perambulando pela casa.
Para poder interpretar a letra você tem que entender todo o contexto da música.
"Minha garganta estranha quando não te vejo
me vem um desejo doido de gritar.
Minha garganta arranha a tinta e os azulejos
do teu quarto, da cozinha, da sala de estar. "
Acredito que seja aquela secura que dá na garganta, quando não vemos o ser que amamos. A sensação de secura arranha mesmo.
Já sentiu aquele aperto no peito doído quando o amor some assim do nada e a gente fica sem notícia?
Pois é...dá vontade de gritar mesmo.
Já arranhou azulejo? Arrepia tudo! É como arranhar vidro...
E fez a analogia da garganta arranhar.
A tinta é a mesma coisa, na hora do desespero de saudade já arranhou tinta de móvel ou de parede? Parece que a gente corta a tinta como uma fenda.
É como a gente visualizar a pessoa zanzando dentro de casa, na cozinha ( azulejo ), sala de estar ( tinta ).
É doído. Saudade dói.
Mas eu acho que o compositor usou "azulejo" para rimar com "vejo" ( ambas as palavras são paroxítonas, o que dá ritmo, pois a sonoridade é a mesma ).
Beijinhos.
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Garganta
Ana Carolina
Composição: Antonio Villeroy
Minha garganta estranha quando não te vejo
me vem um desejo doido de gritar.
Minha garganta arranha a tinta e os azulejos
do teu quarto, da cozinha, da sala de estar. (2x)
Venho madrugada perturbar teu sono
como um cão sem dono me ponho a ladrar.
Atravesso o travesseiro, te reviro pelo avesso,
tua cabeça enlouqueço, faço ela rodar. (2x)
Sei que não sou santa, as vezes vou na cara dura,
as vezes ajo com candura pra te conquistar.
Mas não sou beata, me criei na rua,
e não mudo minha postura só pra te agradar.
Mas não sou beata, me criei na ruína
Não mudo minha postura só pra te agradar.
Vim parar nessa cidade, por força da circunstância,
sou assim desde criança, me criei meio sem lar.
Aprendi a me virar sozinha
e se eu tô te dando linha é pra depois te...
Aprendi a me virar sozinha...
e se eu tô te dando linha é pra depois te abandonar.