A medição do tempo se presta UNICAMENTE para sincronização de movimentos.
Repare que quando você olha seu relógio, na verdade você ajusta seu movimento, para sincronizar, ou seja estar ao mesmo tempo com outro movimento, ou seja outra pessoa ou lugar.
A idéia do relógio surgiu desde o início da humanidade.
Era dia, era noite, e isso indicava a hora de caçar ou proteger-se.
Olhava-se o sol e isso ficava definido. Com a evolução o homem precisou organizar as suas tarefas ao longo do dia.
O primeiro relógio, uma simples vara fincada no chão e cuja sombra se deslocava ao comando do sol, não marcava as horas: apenas dividia o dia e era extremamente impreciso. Servia para o gasto, porque naquela época não precisávamos da exatidão de hoje. Com a necessidade de medidas mais seguras, surgiram a clepsidra (o relógio a base de água) e a ampulheta (a base de areia).
Tinham o mesmo princípio: a constância do tempo para escoar uma substância de um local para outro, através de um orifício. Surgiram porque o relógio de sol não funcionava durante a noite ou em dias nublados.
As horas ainda não eram marcadas: somente intervalos de tempo. Isso foi mais ou menos em 400 a.C. e começou a existir também formas sofisticadas e artísticas de construir clepsidras e ampulhetas.
Como em tudo o mais em que se mete, o homem colocou arte. Ainda no tempo do relógio de sol, alguns deles são de construção rebuscada e verdadeiras jóias.
Mas será que De fato, medimos o tempo real?
Será o tempo que ainda não existe?
Ou o que já não existe?
Nem o que não tem duração alguma, nem o que está passando?
Não é, portanto, nem o futuro, nem o passado, nem o presente, nem o que não tem limites que medimos: e, contudo, ainda assim medimos o tempo?
Se realmente possuímos esse interesse em medir o tempo, é justamente porque o que nele ocorre e nos é importante e nos faz mover, nos faz criar e repensar a história e nos permite projetar o que poderá ocorrer no futuro.
Os relógios não marcam o tempo em si, que NÃO EXISTE!
Eles produzem movimentos espaciais que são medidos de forma relativa e, portanto são influenciados pelo seu próprio estado de movimento. São instrumentos de sincronização de movimentos.
Neste sentido verificamos que o tempo real não “passa”, apenas os objetos é que mudam de lugar no espaço e usamos isso como forma de produzirmos intervalos de tempo e esse processo dá a impressão de que o tempo flui.
Na natureza podemos perceber diretamente o comprimento de um objeto qualquer e por comparação com padrões formados pelos mesmos (réguas) podemos medir as distancias percorridas pelos objetos em movimento. Admitindo a existência de um espaço totalmente vazio, representado pela temperatura de zero graus Kelvin onde ocorrem movimentos como a produção de partículas virtuais, etc. sabemos que nós não podemos medi-lo diretamente, ou seja, não podemos ter uma percepção direta do mesmo, mas sabemos que se trata de uma condição necessária a existência dos movimentos no espaço.
Podemos, também, perceber diretamente a variação de qualquer quantidade associada aos objetos incluindo o seu comprimento e posição.
O tempo é sempre medido por meios indiretos, normalmente o que vemos variar é uma distancia angular, posição de um pendulo, polaridade de uma oscilação eletromagnética, etc.
Quando medimos o tempo estabelecemos sempre uma relação entre a variação de uma certa quantidade associada ao objeto, como a sua posição, por exemplo, com a rapidez (ou velocidade) desta variação. Assim a rapidez é real e a velocidade é um conceito associado ao modo como medimos a rapidez e o tempo.
Também só é possível medir movimentos por comparação, ou seja, de modo relativo, mas isso não significa que não existam movimentos reais, absolutos. O movimento relativo é sempre aparente e o movimento absoluto é extremamente difícil de ser detectado.
Assim todo o intervalo de tempo está sempre associado a um movimento que o produziu. Portanto este mesmo parâmetro define uma maneira de medir a rapidez do movimento que o gerou, que é chamado de velocidade.
Por exemplo, um pêndulo com 25m de comprimento produz um período de 10 s.
Se a amplitude de oscilação for de 5 metros (lei de Huigens) , cada período cobrirá uma distancia de 10 m (ida e volta) e, portanto o pendulo terá uma velocidade média de 1 m/s. Mas se a amplitude for menor, por exemplo, 4 m a distância coberta será e 8m e, portanto para o mesmo período de 10 s, a sua velocidade média será de 0,8 m/s.
Assim para um mesmo intervalo de tempo de 10 s teremos 2 movimentos diferentes. Portanto não existe sentido físico concreto para um intervalo de tempo, e dessa forma não podemos somá-lo ou dilatá-lo, pois temos uma infinidade de números possíveis que podem ser considerados num mesmo intervalo. Mas o produto de um intervalo de tempo vezes uma velocidade (ambos medidos com os mesmos critérios) representará a trajetória do movimento que, mesmo não sendo r
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A medição do tempo se presta UNICAMENTE para sincronização de movimentos.
Repare que quando você olha seu relógio, na verdade você ajusta seu movimento, para sincronizar, ou seja estar ao mesmo tempo com outro movimento, ou seja outra pessoa ou lugar.
A idéia do relógio surgiu desde o início da humanidade.
Era dia, era noite, e isso indicava a hora de caçar ou proteger-se.
Olhava-se o sol e isso ficava definido. Com a evolução o homem precisou organizar as suas tarefas ao longo do dia.
O primeiro relógio, uma simples vara fincada no chão e cuja sombra se deslocava ao comando do sol, não marcava as horas: apenas dividia o dia e era extremamente impreciso. Servia para o gasto, porque naquela época não precisávamos da exatidão de hoje. Com a necessidade de medidas mais seguras, surgiram a clepsidra (o relógio a base de água) e a ampulheta (a base de areia).
Tinham o mesmo princípio: a constância do tempo para escoar uma substância de um local para outro, através de um orifício. Surgiram porque o relógio de sol não funcionava durante a noite ou em dias nublados.
As horas ainda não eram marcadas: somente intervalos de tempo. Isso foi mais ou menos em 400 a.C. e começou a existir também formas sofisticadas e artísticas de construir clepsidras e ampulhetas.
Como em tudo o mais em que se mete, o homem colocou arte. Ainda no tempo do relógio de sol, alguns deles são de construção rebuscada e verdadeiras jóias.
Mas será que De fato, medimos o tempo real?
Será o tempo que ainda não existe?
Ou o que já não existe?
Nem o que não tem duração alguma, nem o que está passando?
Não é, portanto, nem o futuro, nem o passado, nem o presente, nem o que não tem limites que medimos: e, contudo, ainda assim medimos o tempo?
Se realmente possuímos esse interesse em medir o tempo, é justamente porque o que nele ocorre e nos é importante e nos faz mover, nos faz criar e repensar a história e nos permite projetar o que poderá ocorrer no futuro.
Os relógios não marcam o tempo em si, que NÃO EXISTE!
Eles produzem movimentos espaciais que são medidos de forma relativa e, portanto são influenciados pelo seu próprio estado de movimento. São instrumentos de sincronização de movimentos.
Neste sentido verificamos que o tempo real não “passa”, apenas os objetos é que mudam de lugar no espaço e usamos isso como forma de produzirmos intervalos de tempo e esse processo dá a impressão de que o tempo flui.
Na natureza podemos perceber diretamente o comprimento de um objeto qualquer e por comparação com padrões formados pelos mesmos (réguas) podemos medir as distancias percorridas pelos objetos em movimento. Admitindo a existência de um espaço totalmente vazio, representado pela temperatura de zero graus Kelvin onde ocorrem movimentos como a produção de partículas virtuais, etc. sabemos que nós não podemos medi-lo diretamente, ou seja, não podemos ter uma percepção direta do mesmo, mas sabemos que se trata de uma condição necessária a existência dos movimentos no espaço.
Podemos, também, perceber diretamente a variação de qualquer quantidade associada aos objetos incluindo o seu comprimento e posição.
O tempo é sempre medido por meios indiretos, normalmente o que vemos variar é uma distancia angular, posição de um pendulo, polaridade de uma oscilação eletromagnética, etc.
Quando medimos o tempo estabelecemos sempre uma relação entre a variação de uma certa quantidade associada ao objeto, como a sua posição, por exemplo, com a rapidez (ou velocidade) desta variação. Assim a rapidez é real e a velocidade é um conceito associado ao modo como medimos a rapidez e o tempo.
Também só é possível medir movimentos por comparação, ou seja, de modo relativo, mas isso não significa que não existam movimentos reais, absolutos. O movimento relativo é sempre aparente e o movimento absoluto é extremamente difícil de ser detectado.
Assim todo o intervalo de tempo está sempre associado a um movimento que o produziu. Portanto este mesmo parâmetro define uma maneira de medir a rapidez do movimento que o gerou, que é chamado de velocidade.
Por exemplo, um pêndulo com 25m de comprimento produz um período de 10 s.
Se a amplitude de oscilação for de 5 metros (lei de Huigens) , cada período cobrirá uma distancia de 10 m (ida e volta) e, portanto o pendulo terá uma velocidade média de 1 m/s. Mas se a amplitude for menor, por exemplo, 4 m a distância coberta será e 8m e, portanto para o mesmo período de 10 s, a sua velocidade média será de 0,8 m/s.
Assim para um mesmo intervalo de tempo de 10 s teremos 2 movimentos diferentes. Portanto não existe sentido físico concreto para um intervalo de tempo, e dessa forma não podemos somá-lo ou dilatá-lo, pois temos uma infinidade de números possíveis que podem ser considerados num mesmo intervalo. Mas o produto de um intervalo de tempo vezes uma velocidade (ambos medidos com os mesmos critérios) representará a trajetória do movimento que, mesmo não sendo r
SO SEI QUE NOIS SABE VER A HORA
antigamente eles tinham que ver o tempo por causa das suas plantações (?)
SKPOAKSPOAKSPOAKSPAOK
sei láa xD
só sei que hoje nóis tem um porre de compromisso e tem que saber que horas são pra nao perder nada ;s