Segundo Oparin, os primeiros seres vivos eram unicelulares, com uma molécula de material hereditário em seu interior, semelhantes a seres procariontes. Acreditavam que esses primeiros seres eram heterótrofos e se alimentavam dos compostos orgânicos presentes em abundância no oceano primitivo. Esses compostos orgânicos forneciam energia para os processos vitais e matéria para o crescimento e a reprodução desses seres vivos.
Após milhões de anos, o número de seres vivos aumentou muito e novas espécies surgiram. Alguns seres vivos passaram a se alimentar de outros e alguns se tornaram autótrofos, com capacidade de produzir seu próprio alimento, consumindo gás carbônico e liberando gás oxigênio. Devido a essa atividade, a atmosfera terrestre foi se tornando cada vez mais rica em gás oxigênio e mais semelhante à atmosfera atual.
Cerca de 1 bilhão de anos depois de surgido o primeiro ser vivo, formaram-se os seres eucariontes e os organismos pluricelulares.
A Teoria de Oparin é uma de várias teorias (por exemplo, a Teoria Cosmogónica) tentando responder à pergunta Se um ser é gerado de um ser precedente, como surgiu o primeiro ser?, depois da teoria de geração espontânea ter sido derrubada por Louis Pasteur em 1864. É a mais aceita pelos astrônomos. Diz que a vida na Terra surgiu há cerca de 3,5 bilhões de anos, surgindo o primeiro ser vivo a partir da combinação de elementos químicos presentes na Terra primitiva.
Por volta de 1930, um cientista russo chamado Aleksandr Oparin formulou uma nova hipótese para explicar a origem da vida. Isso culminou com seu livro A Origem da Vida.
Oparin possuía conhecimentos em astronomia, geologia, biologia e bioquímica e os empregou para a solução deste problema.
Por seus estudos de astronomia, Oparin sabia que na atmosfera do Sol, de Júpiter e de outros corpos celestes, existem gases como o metano, o hidrogênio e a amônia. Esses gases são ingredientes que oferecem carbono, hidrogênio e nitrogênio. Para completar estava faltando o oxigênio, então pensou na água.
Para Oparin explicar como poderia haver água no ambiente ardente da Terra primitiva, ele usou seus conhecimentos de geologia. Os 30 km de espessura média da crosta terrestre constituídos de rocha magmática deixam sem sombra de dúvidas a intensa atividade vulcânica que houve na Terra. É sabido que atualmente são expelidos cerca de 10% de vapor de água junto com o magma, e provavelmente também ocorria desta forma antigamente.
A persistência da atividade vulcânica por milhões de anos teria provocado a saturação de umidade da atmosfera. Nesse caso a água não mais se mantinha como vapor.
Oparin imaginou que a alta temperatura do planeta, a atuação dos raios ultra-violeta e a ocorrência de descargas elétricas na atmosfera (relâmpagos) pudessem ter provocado reações químicas entre os elementos anteriormente citados, essas reações daria origem a aminoácidos.
Começavam então a cair as primeiras chuvas sobre o solo, e estas arrastavam moléculas de aminoácidos que ficavam sobre o solo. Com a alta temperatura do ambiente, a água logo evaporava e retornava à atmosfera onde novamente era precipitada e novamente evaporava e assim por diante.
Oparin concluiu que aminoácidos que eram depositados pelas chuvas não retornavam à atmosfera com o vapor de água e assim permaneciam sobre as rochas quentes. Presumiu também que as moléculas de aminoácidos, sob o estímulo do calor, pudessem combinar-se por ligações peptídicas. Assim surgiriam moléculas maiores de substâncias albuminóides. Seriam então as primeiras proteínas a existir.
A insistência das chuvas por milhares ou milhões de anos acabou levando ao aparecimento dos primeiros mares da Terra. E para estes mares foram arrastadas, com as chuvas, as proteínas e aminoácidos que permaneciam sobre as rochas. Durante um tempo incalculável, as proteínas acumularam-se nos mares de águas mornas do planeta. As moléculas se combinavam e partiam-se e novamente voltavam a combinar-se em nova disposição. E dessa maneira, as proteínas multiplicavam-se quantitativa e qualitativamente.
Dissolvidas em água, as proteínas formaram colóides. A interpenetração dos colóides levou ao aparecimento dos coacervados.
É possível que nessa época já existissem proteínas complexas com capacidade catalisadora, como enzimas ou fermentos, que facilitam certas reações químicas, e isso acelerava bastante o processo de síntese de novas substâncias.
Quando já havia moléculas de nucleoproteínas, cuja atividade na manifestação de caracteres hereditários é bastante conhecida, os coacervados passaram a envolvê-las. Apareciam microscópicas gotas de coacervados envolvendo nucleoproteínas. Naquele momento faltava apenas que as moléculas de proteínas e de lipídios se organizassem na periferia de cada gotícula, formando uma membrana lipoprotéica.
Estavam formadas então as formas de vida mais rudimentares.
Eram heterótrofos ou seja sem condição de produzir seu próprio alimento , necessitando de outro ser. Os autotrofos ~s seres vivos como plantas e algas q. se alimentam de fotossíntese.segundo Oparin os primeiros conjuntos moleculares se juntaram numa estrutura rodeada por uma espécie de membrana de cadeias simples hidrocarbonadas, q. a isolava do meio chamadas coacervadas, formando a pré -célula ou primeira manifestação de vida . dando origem ao RNA- primeira molécula a surgir.
Surgiram primeiro os organismos heterotróficos anaeróbicos, que liberavam CO2, atraves da fermentação . Posteriormente surgiram os autotróficos fotossintetisantes que utilizavam o CO2 e liberavam o O2.
Depois surgiram os seres aeróbicos que utilizavam o O2 na realização da respiração celular .
heterotrofos porque eram células muito simples que digeriam partículas orgânicas encontradas no mar, seres autótrofos comecaram a surgir um bom tempo depois por exemplo uma bacteria recentemente descoberta que é qumiolitoautotrofica, siguinifica que, ela cria reacoes qumicas em pedras para gerar seu proprio alimento.
heterotrofos, pois os organismos que podem processar a clorofila são mais complexos pois necessitavam ter estruturas especiais (autotrofos) , estes heterotrofos primitivos eram celulas muito simples que provavelmente se alimentavam de moleculas organicas soltas por explosoes vulcanicas submarinas .
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Segundo Oparin, os primeiros seres vivos eram unicelulares, com uma molécula de material hereditário em seu interior, semelhantes a seres procariontes. Acreditavam que esses primeiros seres eram heterótrofos e se alimentavam dos compostos orgânicos presentes em abundância no oceano primitivo. Esses compostos orgânicos forneciam energia para os processos vitais e matéria para o crescimento e a reprodução desses seres vivos.
Após milhões de anos, o número de seres vivos aumentou muito e novas espécies surgiram. Alguns seres vivos passaram a se alimentar de outros e alguns se tornaram autótrofos, com capacidade de produzir seu próprio alimento, consumindo gás carbônico e liberando gás oxigênio. Devido a essa atividade, a atmosfera terrestre foi se tornando cada vez mais rica em gás oxigênio e mais semelhante à atmosfera atual.
Cerca de 1 bilhão de anos depois de surgido o primeiro ser vivo, formaram-se os seres eucariontes e os organismos pluricelulares.
A Teoria de Oparin é uma de várias teorias (por exemplo, a Teoria Cosmogónica) tentando responder à pergunta Se um ser é gerado de um ser precedente, como surgiu o primeiro ser?, depois da teoria de geração espontânea ter sido derrubada por Louis Pasteur em 1864. É a mais aceita pelos astrônomos. Diz que a vida na Terra surgiu há cerca de 3,5 bilhões de anos, surgindo o primeiro ser vivo a partir da combinação de elementos químicos presentes na Terra primitiva.
Por volta de 1930, um cientista russo chamado Aleksandr Oparin formulou uma nova hipótese para explicar a origem da vida. Isso culminou com seu livro A Origem da Vida.
Oparin possuía conhecimentos em astronomia, geologia, biologia e bioquímica e os empregou para a solução deste problema.
Por seus estudos de astronomia, Oparin sabia que na atmosfera do Sol, de Júpiter e de outros corpos celestes, existem gases como o metano, o hidrogênio e a amônia. Esses gases são ingredientes que oferecem carbono, hidrogênio e nitrogênio. Para completar estava faltando o oxigênio, então pensou na água.
Para Oparin explicar como poderia haver água no ambiente ardente da Terra primitiva, ele usou seus conhecimentos de geologia. Os 30 km de espessura média da crosta terrestre constituídos de rocha magmática deixam sem sombra de dúvidas a intensa atividade vulcânica que houve na Terra. É sabido que atualmente são expelidos cerca de 10% de vapor de água junto com o magma, e provavelmente também ocorria desta forma antigamente.
A persistência da atividade vulcânica por milhões de anos teria provocado a saturação de umidade da atmosfera. Nesse caso a água não mais se mantinha como vapor.
Oparin imaginou que a alta temperatura do planeta, a atuação dos raios ultra-violeta e a ocorrência de descargas elétricas na atmosfera (relâmpagos) pudessem ter provocado reações químicas entre os elementos anteriormente citados, essas reações daria origem a aminoácidos.
Começavam então a cair as primeiras chuvas sobre o solo, e estas arrastavam moléculas de aminoácidos que ficavam sobre o solo. Com a alta temperatura do ambiente, a água logo evaporava e retornava à atmosfera onde novamente era precipitada e novamente evaporava e assim por diante.
Oparin concluiu que aminoácidos que eram depositados pelas chuvas não retornavam à atmosfera com o vapor de água e assim permaneciam sobre as rochas quentes. Presumiu também que as moléculas de aminoácidos, sob o estímulo do calor, pudessem combinar-se por ligações peptídicas. Assim surgiriam moléculas maiores de substâncias albuminóides. Seriam então as primeiras proteínas a existir.
A insistência das chuvas por milhares ou milhões de anos acabou levando ao aparecimento dos primeiros mares da Terra. E para estes mares foram arrastadas, com as chuvas, as proteínas e aminoácidos que permaneciam sobre as rochas. Durante um tempo incalculável, as proteínas acumularam-se nos mares de águas mornas do planeta. As moléculas se combinavam e partiam-se e novamente voltavam a combinar-se em nova disposição. E dessa maneira, as proteínas multiplicavam-se quantitativa e qualitativamente.
Dissolvidas em água, as proteínas formaram colóides. A interpenetração dos colóides levou ao aparecimento dos coacervados.
É possível que nessa época já existissem proteínas complexas com capacidade catalisadora, como enzimas ou fermentos, que facilitam certas reações químicas, e isso acelerava bastante o processo de síntese de novas substâncias.
Quando já havia moléculas de nucleoproteínas, cuja atividade na manifestação de caracteres hereditários é bastante conhecida, os coacervados passaram a envolvê-las. Apareciam microscópicas gotas de coacervados envolvendo nucleoproteínas. Naquele momento faltava apenas que as moléculas de proteínas e de lipídios se organizassem na periferia de cada gotícula, formando uma membrana lipoprotéica.
Estavam formadas então as formas de vida mais rudimentares.
Eram heterótrofos ou seja sem condição de produzir seu próprio alimento , necessitando de outro ser. Os autotrofos ~s seres vivos como plantas e algas q. se alimentam de fotossíntese.segundo Oparin os primeiros conjuntos moleculares se juntaram numa estrutura rodeada por uma espécie de membrana de cadeias simples hidrocarbonadas, q. a isolava do meio chamadas coacervadas, formando a pré -célula ou primeira manifestação de vida . dando origem ao RNA- primeira molécula a surgir.
1º os heterotróficos anaeróbicos
2º os autotróficos
3º os heterotróficos aeróbicos
Surgiram primeiro os organismos heterotróficos anaeróbicos, que liberavam CO2, atraves da fermentação . Posteriormente surgiram os autotróficos fotossintetisantes que utilizavam o CO2 e liberavam o O2.
Depois surgiram os seres aeróbicos que utilizavam o O2 na realização da respiração celular .
Bjs
heterotrofos porque eram células muito simples que digeriam partículas orgânicas encontradas no mar, seres autótrofos comecaram a surgir um bom tempo depois por exemplo uma bacteria recentemente descoberta que é qumiolitoautotrofica, siguinifica que, ela cria reacoes qumicas em pedras para gerar seu proprio alimento.
heterotrofos, pois os organismos que podem processar a clorofila são mais complexos pois necessitavam ter estruturas especiais (autotrofos) , estes heterotrofos primitivos eram celulas muito simples que provavelmente se alimentavam de moleculas organicas soltas por explosoes vulcanicas submarinas .