Não quero ofender nem polemizar...
ja frequentei umbanda e até hoje não entendo por que ""um santo"" bebe e fuma.
como uma entidade q usa alcool pode dar conselhos e dar ""passes"" ?
ESSA PERGUNTA É P/ Q OUTROS TAMBÉM FIQUEM INFORMADOS.
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Essa pergunta sua é muito interessante, mas perco a vontade de responder quando vejo respostas de pessoas que nada entendem do assunto e falando em demônios cheia de positivos e respostas coerentes de pessoas que entendem do que estão falando negativadas. Quer mesmo aprender, ou só quer atacar a crença alheia? Vai escolher uma resposta coerente de alguém que respondeu o que foi perguntado, ou de algum evangélico dizendo que é coisa do demo?
Desculpe, mas estou cansada de preconceito e ignorância de muitos aqui.
Tentando esclarescer...
Nos caso em que o Exu é um “Exu-de-lei”, ou seja, um espírito de moral elevada, o uso do fumo e da bebida pode ser parte de uma necessidade específica do trabalho espiritual sendo realizado. Essa necessidade pode ocorrer em vários níveis, nos quais encontramos as seguintes possibilidades:
O Exu está participando de um trabalho no qual está lidando com espíritos ignorantes que usam dos vícios da matéria; a entidade usaria desses objetos para se apresentar de uma forma que facilite a sua comunicação com e/ou seu controle sob esses espíritos ignorantes;
É um trabalho que necessita dos elementos químicos encontrados no fumo e na bebida para a realização de trabalhos de magia, nos quais as matérias física e perispiritual são manipuladas e transformadas no ambiente;
O fumo e a bebida fazem parte da caracterização da entidade e essa caracterização ajuda na comunicação entre a entidade e consulentes que, por exemplo, associam um preto-velho que fuma cachimbo ou um Exu que bebe bebida alcoólica como legítimos e, portanto, dignos de confiança e respeito. Muitas vezes, mesmo pessoas cultas podem levantar dúvidas quanto à legitimidade da comunicação mediúnica quando ela não involve o uso desses instrumentos de caracterização da entidade (nos quais se incluem, também, a mudança de voz ou de postura física do médium, embora esses elementos tenham suas devidas funções, como se explicará melhor em outra oportunidade). Essa caracterização de Exu, por sua vez, é fundamentada em processos culturais desenvolvidos desde os tempos antigos e presentes no surgimento da Umbanda; basicamente, o espírito de um Exu, desde então, é caracterizado, confundido e comparado com o “diabo” apresentado pelo catolicismo nos tempos da senzala;
É um trabalho que visa despertar encarnados e desencarnados ao fato de que o fenômeno mediúnico realmente existe; nesse caso, os espíritos bebem e fumam muito e o médium, após a incorporação, não apresenta resquícios dessas substâncias, nem de seus efeitos, no organismo;
O uso do fumo e da bebida, bem como de vestimentas e outros utensílios, facilitam que o médium iniciante assimile a personalidade da entidade comunicante; são, esses elementos, instrumentos usados pela entidade para que o médium permita que a entidade se expresse sem maior influência da personalidade do médium, já que esse se torna mais flexível a uma realidade psíquica estranha à sua. Naturalmente, essa possibilidade se aplica com mais eficiência nos casos nos quais o médium não se utiliza do fumo e da bebida quando não está incorporado;
O uso do fumo e da bebida por uma entidade faz parte de um resquício da maneira de trabalhar do médium, que já vem trabalhando dessa forma há várias reencarnações; faz parte da “cultura mediúnica” do médium: assim ele aprendeu, assim continua a trabalhar;
O uso do fumo e da bebida é um resquício da maneira de trabalhar da entidade, que já vem trabalhando dessa forma há muitos anos; faz parte da “cultura mediúnica” da entidade: assim ela aprendeu, assim continua a trabalhar. Nesse caso, no entanto, não há o vício da entidade, pois ela aprendeu a transformar e usar a matéria (na forma de fogo, fumaça, álcool, etc.), desassociando energias negativas para trabalhos de caridade;
O fumo e a bebida são manipulados e utilizados pela entidade para reposição energética no médium;
O médium gosta de beber e de fumar e, consciente ou inconscientemente, tem a necessidade de fazê-lo. Aí, através do fenômeno mediúnico, ele influencia inconscientemente a forma na qual a entidade se expressa, submetendo-a a se utilizar do fumo e/ou da bebida para satisfazer a necessidade orgânica do médium, que, por sua vez, acha que a entidade é quem necessita/gosta da bebida e/ou do fumo. Essa interferência mediúnica ocorre da mesma forma no vocabulário, falhas morais, etc, sem impedir, necessariamente, que uma entidade de luz se comunique e trabalhe na caridade, embora essa comunicação sofra a interferência negativa do médium;
Em uma variação da possibilidade descrita acima, também é possível que o médium está em um processo de resgate cármico, e passa a usar, dessa vez para propósitos de caridade, elementos que, em outras vidas, ele utilizou para sustentar vícios;
O uso do fumo e da bebida podem ser parte de um acordo entre o médium e as entidades que trabalham com ele, o qual foi feito antes mesmo da encarnação do médium e se relaciona às necessidades de crescimento espiritual específicas do médium e/ou de seu grupo de trabalho. Nesse caso, o médium e/ou as entidades assumem o compromisso de trabalhar com esses elementos durante toda a encarnação do médium ou somente por parte dela, por uma ou algumas das razões expostas acima. Essa possibilidade explica em parte a variedade de formas nas quais se vê Exu trabalhar (ou “ser cuidado”) em diferentes casas de Umbanda...
Paz a todos...
Mel
Penso da seguinte forma, cada espírito se adequa, de acordo com o ambiênte que é chamado, pois a intenção, é praticar somente a caridade, e não, se negar a praticar, escolhendo a quem fará essa caridade.
Se para praticar a caridade, ele tem que se manisfestar da forma que as pessoas apreciam, assim será, mas não podemos deixar de enfatizar, que o médium é grande responsável pela forma que esse espírito se manifesta, por isso em algumas religiões, com médius educados, os espíritos fazem seu trabalho e muitas das pessoas presentes, nem sabem, que estão alí.
Sei querido Profeta que não concordará comigo, mas muitos espiritos de luz, que fazem a caridade e se manifestam em centros de umbanda, assim como em centros kardecistas e outros, tb se manisfestam em Igrejas Evangélicas. Tudo depende apenas da educação que o médium recebe para deixar que esse espírito trabalhe.
Bjos querido
Pois é!! eu também nunca vi um santo fumar e beber cachaça.
Boa pergunta.
São espiritos em grau de espiritualidade ainda baixo e apegados ainda a coisas materiais. E infelizmente os homens ( encarnados) se aproveitam desses irmãozinhos para fazer pedidos, muitos dos quais para prejudicar o proximo, e fazem oferendas em cachaças, flores, charutos, etc.
Estão essas pessoas prejudicando a evolução espiritual desses espiritos.
Nas casas Kardecistas se por acaso chega algum deles pedindo tais coisas ( Deus permite que vá para serem esclarecidos ) nós os doutrinamos para que largue os vicios de que foram prisioneiros quando vivos. Fazendo-os entender que devemos ajudar o proximo e nunca prejudicar e sem nada cobrar.
1-Para continuarem dando o mal exemplo a seus seguidores, que fazem o mesmo
2-Para afastarem o máximo possível, a hipótese de o ser humano ser a imagem do Criador
3-roubar(a saúde), matar(o corpo) e destruir(o equilíbrio)
Se observar a vida de quem procura esses espíritos, o que se verá, são pessoas deprimidas
Porque são espíritos que ainda não evoluíram o suficiente e ainda estão inteiramente ligados aos prazeres do corpo e do mundo material. Infelizmente existem pessoas que acreditam em qualquer espírito que chega no local, mas não para pra avaliar se ele é evoluído ou não. Existem espíritos e espíritos. Alguns mais e outros menos evoluídos. Alguns que pensam como eu e vc, outros que são mais revoltados e tem a mente pequena, com pouquíssimas virtudes. Há aqueles que são completamente evoluídos e só estão ainda entre nós para nos auxiliar (um deles, é o caso de nosso "anjo guardião"). E há os evoluídos como os grandes pensadores, como Jesus e tantos outros sábios que já passaram por aqui. Assim como no dia a dia vemos pessoas boas e más, umas melhores outras piores, assim também é no mundo espiritual. Não sou umbadista, mas acredito no mundo espiritual e já o estudei através da teoria kardecista.
Parabéns, MUITO BOA MESMO, muito séria, muito engraçada, muito inteligente, muito informativa. Com certeza a pergunta já é melhor do que a resposta... TEM COMO DAR 10 PARA A PERGUNTA?
Caro amigo, não se engane pensando que estas entidades que se incorporam nos médiuns, principalmente na Umbanda, são de um nível inferior, muitas delas preferem se mostrar assim, por humildade.
Meu pai,Espírita Kardecista enquanto encarnado, incorporava um espírito que preferia manter uma linguagem bem simples, apesar de seu grande conhecimento.
Vou te passar um texto referente a uma incorporação de um "Preto-velho", que lhe pode dar uma explicação:
LIÇÕES DE PRETO-VELHO
Cenário: reunião mediúnica num Centro Espírita Kardecista.
Um dos presentes fez a prece e deu-se início às manifestações mediúnicas. Pequenas mensagens, de
consolo e de apoio, foram dadas aos presentes. Quando se abriu o espaço destinado à comunicação
das entidades não habituais e para os Espíritos necessitados, ocorreu o inesperado: a médium Letícia,
moça de educação esmerada, traços delicados, de quase trinta anos de idade, dez dos quais dedicados
à educação da mediunidade, sentiu profundo arrepio percorrendo-lhe o corpo. Nunca, nas suas experiências de intercâmbio, tinha sentido coisa parecida. Tomada por uma sacudidela incontrolável, suspirou profundamente e, de forma instantânea, foi "dominada" por um Espírito. Letícia nunca tinha visto tal coisa: estava consciente, mas seus pensamentos mantinham-se sob o controle da entidade, que
tinha completo domínio da sua psiquê.
O dirigente, como sempre fez nos seus vinte e tantos anos de prática espírita, deu-lhe as boas vindas,
em nome de Jesus:
- Seja bem vindo, irmão, nesta Casa de Caridade, disse-lhe
Dr. Anestor.
O Espírito respondeu:
"Zi-boa noite, zi-fio. Suncê me dá licença pra eu me aproximá de seus trabaios, fio?".
- Claro, meu companheiro, nosso Centro Espírita está aberto a todos os que desejam progredir, respondeu o diretor dos trabalhos.
Os presentes perceberam que a entidade comunicante era um preto-velho, Espírito que habitualmente comunica-se em terreiros de Umbanda. A entidade comunicante continuou:
"Vós mecê não tem aí uma cachaçinha pra eu bebê, Zi-Fio ?".
- Não, não temos, disse-lhe Dr. Anestor. Você precisa se libertar destes costumes que traz de terreiros,
o de beber bebidas alcoólicas. O Espírito precisa evoluir, continuou o dirigente.
"Vós mecê não tem aí um pito? Tô com vontade de pitá um cigarrinho, Zi-fio".
- Ora, irmão, você deve deixar o hábito adquirido nas sessões de Umbanda, se queres progredir. Que
benefícios traria isso a você?
O preto-velho respondeu:
"Zi-preto véio gostou muito de suas falas, mas suncê e mais alguns dos que aqui estão, não faz uso do
cigarro lá fora, Zi-fio? Suncê mesmo, não toma suas bebidinhas nos fins de sumana? Vós mecê pode
me explicá a diferença que tem o seu Espírito que bebe whisky, no fim de sumana, do meu Espírito
que quer beber aqui? Ou explicá prá mim, a diferença do cigarrinho que suncê queima na rua, daquele
que eu quero pitá aqui dentro?".
O dirigente não pôde explicar, mas ainda tentou arriscar:
- Ora, meu irmão, nós estamos num templo espírita e é preciso respeitar o trabalho de Jesus.
O Espírito do preto-velho retrucou, agora já não mais falando como caipira:
"Caro dirigente, na Escola Espiritual da qual faço parte, temos aprendido que o verdadeiro templo não
se constitui nas quatro paredes a que chamais Centro Espírita. Para nós, estudiosos da alma, o verdadeiro templo é o templo do Espírito, e é ele que não deve ser profanado com o uso do álcool e fumo, como vem sendo feito pelos senhores. O exemplo que tens dado à sociedade, perante estranhos e mesmo seus familiares, não tem sido dos melhores. O hábito, mesmo social, de beber e fumar deve ser combatido por todos os que trabalham na Terra em nome do Cristo. A lição do próprio comportamento é que é fundamental na vida de quem quer ensinar".
Houve profundo silêncio diante de argumentos tão seguros. Pouco depois, o Espírito continuou:
"Desculpem a visita que fiz hoje e o tempo que tomei do seu trabalho. Vou-me embora para o lugar de onde vim, mas antes queria deixar a vocês um conselho: que tomassem cuidado com suas obras, pois, como diria Nosso Senhor, tem gente "coando mosquito e engolindo camelo". Cuidado, irmãos, muito cuidado. Deixo a todos um pouco da paz que vem de Deus, com meus sinceros votos de progresso a
todos que militam nesta respeitável Seara".
Deu uma sacudida na médium, como nas manifestações de Umbanda, e afastou-se para o mundo invisível. O dirigente ainda quis perguntar-lhe o porquê de falar "daquela forma". Não houve resposta.
No ar ficou um profundo silêncio, uma fina sensação de paz e uma importante lição: lição para os
confrades meditarem.
Um abraço.
Paz<>
Não sei, são coisas tão bobas que nem vale a pena
a gente perder tempo pesquisando.