Os poucos vestígios remanescentes da escultura romana até o século II a.C. evidenciam a influência etrusca. Predominou a seguir o estilo helênico, trazido por meio de pilhagens aos santuários gregos do sul da Itália, da Anatólia e da Grécia. Mais tarde, artistas gregos, instalados em Roma, fizeram réplicas e imitações das obras gregas mais apreciadas. Simultaneamente, a escultura romana começou a desenvolver um estilo próprio. O nome dos artistas não é conhecido e mesmo obras importantes como a "Ara pacis Augustae" ("Altar da paz de Augustus") permaneceram anônimas. A aversão dos romanos à nudez atlética da escultura grega explica, em parte, a ausência de estudos de anatomia nessa arte. O rosto é a parte mais importante das peças e são desenvolvidas ao máximo as tendências realistas e psicológicas da época Helenística. Os primeiros retratos escultóricos, do século II a.C., denotam a fusão dos estilos etrusco, itálico e grego. Nos retratos do reinado de Augustus prevalece a influência grega, patente na idealização das figuras e na boa técnica do bronze. A tendência à idealização, para demonstrar a majestade impassível dos caesares, continuou em retratos imperiais como os de Claudius e Nero, enquanto em outros, como o de Caracalla, transparece a personalidade atormentada do retratado.
A escultura floresceu nos séculos I e II, especialmente no reinado de Hadrianus, sob forte influência grega. Um segundo período áureo iniciou-se no ano 193, com Septimius Severus. Entretanto, as condições políticas a partir do século III e a mediocridade dos artistas trouxeram a decadência de todas as artes e da escultura em particular. Entre os objetos domésticos (lâmpadas, ferramentas, armas etc.), executados predominantemente em bronze, existem verdadeiras obras de arte.
outra fonte....Escultura
A tradição romana de esculpir procede directamente da cultura grega, embora adaptada à estrutura político-social da Roma Antiga. As classes dominantes utilizavam a escultura como manifestação da sua elevada posição social, não só no âmbito privado - como nas suas villas - como também em público, em que a escultura era usada como modo de promoção política. Como parte integrante do Império Romano, a Hispânia não ficou à margem desta corrente artística.
A escultura romana baseiava-se em dois materiais: o mármore e o bronze. Poucas são as esculturas romanas que sobreviveram à corrosão provocada pelo tempo ou intempérie, ou mesmo à reutilização do material para outros fins.
A escultura romana concentrava a sua atenção no busto do personagem retratado, bem como nas mãos e antebraços, e o resto do corpo era construído e adquirido de forma separada. Ao longo do tempo, esta tendência evoluiu para modelos de meio corpo, já no século II. A acentuação dos detalhes do rosto delata a influência etrusca da escultura romana.
No âmbito público, a escultura desempenha um papel fundamental na ornamentação dos edifícios públicos, mostrando ao povo as imagens dos governantes e, durante a época imperial, enaltecendo a figura do imperador. Uma boa demonstração desta profusão de esculturas públicas pode ser comprovada nos teatros, fóruns, termas, etc.
mais uma....
Escultura
A escultura romana começa pelo retrato, que em suma se baseia no culto dos antepassados: o rosto do morto é reproduzido num material perdurável, e assim preservado. A semelhança era, por conseguinte, condição primordial dessa escultura, e para consegui-la não raro os artistas sublinhavam os traços mais típicos de um rosto, como o de Augusto de Primaporta, executado a maneira grega de Policleto por volta do nascimento de Cristo. Mais puramente romanos são os relevos do Altar da Paz.
Sob os flavianos, Vespasiano, Tito e Domiciano, desenvolve-se o estilo a que se chamou de flaviano. A escultura de retratos atinge então o naturalismo, com prejuízo da emoção.
Em estilo popular estão vazadas as inúmeras cenas da vida do imperador, nas colunas de Trajano (114 D.C.). O gosto romântico de Adriano irá produzir, pouco após, uma profusão de estátuas como a de Antínous, em que o estilo grego encontrs sua última expressão, segundo a fórmula, ainda, de Praxíteles.
No século II D.C., o retrato esculpido possui maior grau de emoção. O de Caracala (211 D.C.) é um impressionante retrato de temperamento e caráter. Em princípios do séc. IV, afinal. De novo atinge a escultura elevado nível: a estátua colossal de Constantino, o Grande, já não é um retrato individual, porém ideal.
A arte romana sofreu duas fortes influências: a da arte etrusca popular e voltada para a expressão da realidade vivida, e a da greco-helenística, orientada para a expressão de um ideal de beleza.
Um dos legados culturais mais importantes que os etruscos deixaram aos romanos foi o uso do arco e da abóbada nas construções.
ARQUITETURA
As características gerais da arquitetura romana são:
* busca do útil imediato, senso de realismo;
* grandeza material, realçando a idéia de força;
* energia e sentimento;
* predomínio do caráter sobre a beleza;
* originais: urbanismo, vias de comunicação, anfiteatro, termas.
As construção eram de cinco espécies, de acordo com as funções:
1) Religião: Templos
Pouco se conhece deles. Os mais conhecidos são o templo de Júpiter Stater, o de Saturno, o da Concórdia e o de César. O Panteão, construído em Roma durante o reinado do Imperador Adriano foi planejado para reunir a grande variedade de deuses existentes em todo o Império, esse templo romano, com sua planta circular fechada por uma cúpula, cria um local isolado do exterior onde o povo se reunia para o culto.
2) Comércio e civismo: Basílica
A princípio destinada a operações comerciais e a atos judiciários, a basílica servia para reuniões da bolsa, para tribunal e leitura de editos. Mais tarde, já com o Cristianismo, passou a designar uma igreja com certos privilégios. A basílica apresenta uma característica inconfundível: a planta retangular, (de quatro a cinco mil metros) dividida em várias colunatas. Para citar uma, a basílica Julia, iniciada no governo de Júlio César, foi concluída no Império de Otávio Augusto.
3) Higiene: Termas
Constituídas de ginásio, piscina, pórticos e jardins, as termas eram o centro social de Roma. As mais famosas são as termas de Caracala que, além de casas de banho, eram centro de reuniões sociais e esportes.
4) Divertimentos:
a) Circo: extremamente afeito aos divertimentos, foi de Roma que se originou o circo. Dos jogos praticados temos:
jogos circenses - corridas de carros;
ginásios - incluídos neles o pugilato;
jogos de Tróia - aquele em que havia torneios a cavalo;
jogos de escravos - executados por cavaleiros conduzidos por escravos;
Sob a influência grega, os verdadeiros jogos circenses romanos só surgiram pelo ano 264 a.C. Dos circos romanos, o mais célebre é o "Circus Maximus".
b) Teatro: imitado do teatro grego. O principal teatro é o de Marcelus. Tinha cenários versáteis, giratórios e retiráveis.
c) Anfiteatro: o povo romano apreciava muito as lutas dos gladiadores. Essas lutas compunham um espetáculo que podia ser apreciado de qualquer ângulo. Pois a palavra anfiteatro significa teatro de um e de outro lado. Assim era o Coliseu, certamente o mais belo dos anfiteatros romanos. Externamente o edifício era ornamentado por esculturas, que ficavam dentro dos arcos, e por três andares com as ordens de colunas gregas (de baixo para cima: ordem dórica, ordem jônica e ordem coríntia). Essas colunas, na verdade eram meias colunas, pois ficavam presas à estrutura das arcadas. Portanto, não tinham a função de sustentar a construção, mas apenas de ornamentá-la. Esse anfiteatro de enormes proporções chegava a acomodar 40.000 pessoas sentadas e mais de 5.000 em pé.
5) Monumentos decorativos
a) Arco de Triunfo: pórtico monumental feito em homenagem aos imperadores e generais vitoriosos. O mais famoso deles é o arco de Tito, todo em mármore, construído no Forum Romano para comemorar a tomada de Jerusalém.
b) Coluna Triunfal: a mais famosa é a coluna de Trajano, com seu característico friso em espiral
que possui a narrativa histórica dos feitos do Imperador em baixos-relevos no fuste. Foi erguida por ordem do Senado para comemorar a vitória de Trajano sobre os dácios e os partos.
6) Moradia: Casa
Era construída ao redor de um pátio chamada Atrio.
PINTURA
O Mosaico foi muito utilizado na decoração dos muros e pisos da arquitetura em geral.
A maior parte das pinturas romanas que conhecemos hoje provém das cidades de Pompéia e Herculano, que foram soterradas pela erupção do Vesúvio em 79 a.C. Os estudiosos da pintura existente em Pompéia classificam a decoração das paredes internas dos edifícios em quatro estilos.
Primeiro estilo: recobrir as paredes de uma sala com uma camada de gesso pintado; que dava impressão de placas de mármore.
Segundo estilo: Os artistas começaram então a pintar painéis que criavam a ilusão de janelas abertas por onde eram vistas paisagens com animais, aves e pessoas, formando um grande mural.
Terceiro estilo: representações fiéis da realidade e valorizou a delicadeza dos pequenos detalhes.
Quarto estilo: um painel de fundo vermelho, tendo ao centro uma pintura, geralmente cópia de obra grega, imitando um cenário teatral.
ESCULTURA
Os romanos eram grandes admiradores da arte grega, mas por temperamento, eram muito diferentes dos gregos. Por serem realistas e práticos, suas esculturas são uma representação fiel das pessoas e não a de um ideal de beleza humana, como fizeram os gregos. Retratavam os imperadores e os homens da sociedade.
Mais realista que idealista, a estatuária romana teve seu maior êxito nos retratos.
Com a invasão dos bárbaros as preocupações com as artes diminuíram e poucos monumentos foram realizados pelo Estado. Era o começo da decadência do Império Romano que, no séc. V - precisamente no ano de 476 - perde o domínio do seu vasto território do Ocidente para os invasores germânicos.
MOSAICO
Partidários de um profundo respeito pelo ambiente arquitetônico, adotando soluções de clara matriz decorativa, os masaístas chegaram a resultados onde existe uma certa parte de estudo direto da natureza. As cores vivas e a possibilidade de colocação sobre qualquer superfície e a duração dos materiais levaram a que os mosaicos viessem a prevalecar sobre a pintura. Nos séculos seguintes, tornar-se-ão essenciais para medir a ampliação das primeiras igrejas cristãs
Colega eu não sou especialista,mais vou te dizer de forma bem objetiva as características da escultura romana.São exemplos de escultura romana:o retrato,os relevos históricos e os sarcófagos.Cada uma dessas três formas tinha características própias.Vejamos:
1)RETRATOS ROMANOS:
Predomina desde a REPÚBLICA ROMANA o REALISMO.Como exemplo nos temos a escultura romana de AUGUSTO no Vaticano.
2)RELEVOS ROMANOS:
Os relevos eram de três tipos.RELEVOS DECORATIVOS,MÍTICOS-RELIGIOSOS e HISTÓRICOS.Os Decorativos eram estilizados e refinados principalmente na época de AUGUSTO.Os Míticos-religiosos eram detalistas e representavam muitos símbolos e objetos ligados as Divindades.Os Relevos históricos exploravam um certo "REALISMO DOCUMENTAL".
3)OS SARCÓFAGOS:
São desprovidos de Base e Cornija.Inicialmente a decoração é simples:cupidos,grinaldas,motivos fitomórficos etc.Na época dos FLÁVIOS acrescentaram medalhões com o retrato do defunto.No século II o relevo era feito nas três faces:assuntos místicos,batalhas e caças aos leões.
Bom....resumindo td isso e basicamente...a escultura romana é uma cópia da escultura grega..e tbm não temos muitos exemplares devido às guerras e invasões que haviam naquela época, destruindo grande parte delas...
A escultura romana tem as linhas identicas às da escultura grega, retratavam tambem a perfeição do homem etc...o diferencial é que os romanos não achavam muito bem o eixo da escultura fazendo com que elas parassem em pé sozinhas, então geralmente elas veem escoradas em troncos, ou a roupa é distribuida de uma forma que sustente a escultura em pé...
Minha amiga, a arte romana sofreu duas fortes influências: a da arte etrusca popular e voltada para a expressão da realidade vivida, e a da greco-helenística, orientada para a expressão de um ideal de beleza.
Um dos legados culturais mais importantes que os etruscos deixaram aos romanos foi o uso do arco e da abóbada nas construções.
Os romanos eram grandes admiradores da arte grega, mas por temperamento, eram muito diferentes dos gregos. Por serem realistas e práticos, suas esculturas são uma representação fiel das pessoas e não a de um ideal de beleza humana, como fizeram os gregos.
Retratavam os imperadores e os homens da sociedade.
Mais realista que idealista, a estatuária romana teve seu maior êxito nos retratos.
Com a invasão dos bárbaros as preocupações com as artes diminuíram e poucos monumentos foram realizados pelo Estado. Era o começo da decadência do Império Romano que, no séc. V - precisamente no ano de 476 - perde o domínio do seu vasto território do Ocidente para os invasores germânicos.
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Os poucos vestígios remanescentes da escultura romana até o século II a.C. evidenciam a influência etrusca. Predominou a seguir o estilo helênico, trazido por meio de pilhagens aos santuários gregos do sul da Itália, da Anatólia e da Grécia. Mais tarde, artistas gregos, instalados em Roma, fizeram réplicas e imitações das obras gregas mais apreciadas. Simultaneamente, a escultura romana começou a desenvolver um estilo próprio. O nome dos artistas não é conhecido e mesmo obras importantes como a "Ara pacis Augustae" ("Altar da paz de Augustus") permaneceram anônimas. A aversão dos romanos à nudez atlética da escultura grega explica, em parte, a ausência de estudos de anatomia nessa arte. O rosto é a parte mais importante das peças e são desenvolvidas ao máximo as tendências realistas e psicológicas da época Helenística. Os primeiros retratos escultóricos, do século II a.C., denotam a fusão dos estilos etrusco, itálico e grego. Nos retratos do reinado de Augustus prevalece a influência grega, patente na idealização das figuras e na boa técnica do bronze. A tendência à idealização, para demonstrar a majestade impassível dos caesares, continuou em retratos imperiais como os de Claudius e Nero, enquanto em outros, como o de Caracalla, transparece a personalidade atormentada do retratado.
A escultura floresceu nos séculos I e II, especialmente no reinado de Hadrianus, sob forte influência grega. Um segundo período áureo iniciou-se no ano 193, com Septimius Severus. Entretanto, as condições políticas a partir do século III e a mediocridade dos artistas trouxeram a decadência de todas as artes e da escultura em particular. Entre os objetos domésticos (lâmpadas, ferramentas, armas etc.), executados predominantemente em bronze, existem verdadeiras obras de arte.
outra fonte....Escultura
A tradição romana de esculpir procede directamente da cultura grega, embora adaptada à estrutura político-social da Roma Antiga. As classes dominantes utilizavam a escultura como manifestação da sua elevada posição social, não só no âmbito privado - como nas suas villas - como também em público, em que a escultura era usada como modo de promoção política. Como parte integrante do Império Romano, a Hispânia não ficou à margem desta corrente artística.
A escultura romana baseiava-se em dois materiais: o mármore e o bronze. Poucas são as esculturas romanas que sobreviveram à corrosão provocada pelo tempo ou intempérie, ou mesmo à reutilização do material para outros fins.
A escultura romana concentrava a sua atenção no busto do personagem retratado, bem como nas mãos e antebraços, e o resto do corpo era construído e adquirido de forma separada. Ao longo do tempo, esta tendência evoluiu para modelos de meio corpo, já no século II. A acentuação dos detalhes do rosto delata a influência etrusca da escultura romana.
No âmbito público, a escultura desempenha um papel fundamental na ornamentação dos edifícios públicos, mostrando ao povo as imagens dos governantes e, durante a época imperial, enaltecendo a figura do imperador. Uma boa demonstração desta profusão de esculturas públicas pode ser comprovada nos teatros, fóruns, termas, etc.
mais uma....
Escultura
A escultura romana começa pelo retrato, que em suma se baseia no culto dos antepassados: o rosto do morto é reproduzido num material perdurável, e assim preservado. A semelhança era, por conseguinte, condição primordial dessa escultura, e para consegui-la não raro os artistas sublinhavam os traços mais típicos de um rosto, como o de Augusto de Primaporta, executado a maneira grega de Policleto por volta do nascimento de Cristo. Mais puramente romanos são os relevos do Altar da Paz.
Sob os flavianos, Vespasiano, Tito e Domiciano, desenvolve-se o estilo a que se chamou de flaviano. A escultura de retratos atinge então o naturalismo, com prejuízo da emoção.
Em estilo popular estão vazadas as inúmeras cenas da vida do imperador, nas colunas de Trajano (114 D.C.). O gosto romântico de Adriano irá produzir, pouco após, uma profusão de estátuas como a de Antínous, em que o estilo grego encontrs sua última expressão, segundo a fórmula, ainda, de Praxíteles.
No século II D.C., o retrato esculpido possui maior grau de emoção. O de Caracala (211 D.C.) é um impressionante retrato de temperamento e caráter. Em princípios do séc. IV, afinal. De novo atinge a escultura elevado nível: a estátua colossal de Constantino, o Grande, já não é um retrato individual, porém ideal.
+...
http://www.slideshare.net/crie_historia/escultura-...
http://www.sitedasartes.hpg.ig.com.br/escultura.ht...
;)
ARTE ROMANA
A arte romana sofreu duas fortes influências: a da arte etrusca popular e voltada para a expressão da realidade vivida, e a da greco-helenística, orientada para a expressão de um ideal de beleza.
Um dos legados culturais mais importantes que os etruscos deixaram aos romanos foi o uso do arco e da abóbada nas construções.
ARQUITETURA
As características gerais da arquitetura romana são:
* busca do útil imediato, senso de realismo;
* grandeza material, realçando a idéia de força;
* energia e sentimento;
* predomínio do caráter sobre a beleza;
* originais: urbanismo, vias de comunicação, anfiteatro, termas.
As construção eram de cinco espécies, de acordo com as funções:
1) Religião: Templos
Pouco se conhece deles. Os mais conhecidos são o templo de Júpiter Stater, o de Saturno, o da Concórdia e o de César. O Panteão, construído em Roma durante o reinado do Imperador Adriano foi planejado para reunir a grande variedade de deuses existentes em todo o Império, esse templo romano, com sua planta circular fechada por uma cúpula, cria um local isolado do exterior onde o povo se reunia para o culto.
2) Comércio e civismo: Basílica
A princípio destinada a operações comerciais e a atos judiciários, a basílica servia para reuniões da bolsa, para tribunal e leitura de editos. Mais tarde, já com o Cristianismo, passou a designar uma igreja com certos privilégios. A basílica apresenta uma característica inconfundível: a planta retangular, (de quatro a cinco mil metros) dividida em várias colunatas. Para citar uma, a basílica Julia, iniciada no governo de Júlio César, foi concluída no Império de Otávio Augusto.
3) Higiene: Termas
Constituídas de ginásio, piscina, pórticos e jardins, as termas eram o centro social de Roma. As mais famosas são as termas de Caracala que, além de casas de banho, eram centro de reuniões sociais e esportes.
4) Divertimentos:
a) Circo: extremamente afeito aos divertimentos, foi de Roma que se originou o circo. Dos jogos praticados temos:
jogos circenses - corridas de carros;
ginásios - incluídos neles o pugilato;
jogos de Tróia - aquele em que havia torneios a cavalo;
jogos de escravos - executados por cavaleiros conduzidos por escravos;
Sob a influência grega, os verdadeiros jogos circenses romanos só surgiram pelo ano 264 a.C. Dos circos romanos, o mais célebre é o "Circus Maximus".
b) Teatro: imitado do teatro grego. O principal teatro é o de Marcelus. Tinha cenários versáteis, giratórios e retiráveis.
c) Anfiteatro: o povo romano apreciava muito as lutas dos gladiadores. Essas lutas compunham um espetáculo que podia ser apreciado de qualquer ângulo. Pois a palavra anfiteatro significa teatro de um e de outro lado. Assim era o Coliseu, certamente o mais belo dos anfiteatros romanos. Externamente o edifício era ornamentado por esculturas, que ficavam dentro dos arcos, e por três andares com as ordens de colunas gregas (de baixo para cima: ordem dórica, ordem jônica e ordem coríntia). Essas colunas, na verdade eram meias colunas, pois ficavam presas à estrutura das arcadas. Portanto, não tinham a função de sustentar a construção, mas apenas de ornamentá-la. Esse anfiteatro de enormes proporções chegava a acomodar 40.000 pessoas sentadas e mais de 5.000 em pé.
5) Monumentos decorativos
a) Arco de Triunfo: pórtico monumental feito em homenagem aos imperadores e generais vitoriosos. O mais famoso deles é o arco de Tito, todo em mármore, construído no Forum Romano para comemorar a tomada de Jerusalém.
b) Coluna Triunfal: a mais famosa é a coluna de Trajano, com seu característico friso em espiral
que possui a narrativa histórica dos feitos do Imperador em baixos-relevos no fuste. Foi erguida por ordem do Senado para comemorar a vitória de Trajano sobre os dácios e os partos.
6) Moradia: Casa
Era construída ao redor de um pátio chamada Atrio.
PINTURA
O Mosaico foi muito utilizado na decoração dos muros e pisos da arquitetura em geral.
A maior parte das pinturas romanas que conhecemos hoje provém das cidades de Pompéia e Herculano, que foram soterradas pela erupção do Vesúvio em 79 a.C. Os estudiosos da pintura existente em Pompéia classificam a decoração das paredes internas dos edifícios em quatro estilos.
Primeiro estilo: recobrir as paredes de uma sala com uma camada de gesso pintado; que dava impressão de placas de mármore.
Segundo estilo: Os artistas começaram então a pintar painéis que criavam a ilusão de janelas abertas por onde eram vistas paisagens com animais, aves e pessoas, formando um grande mural.
Terceiro estilo: representações fiéis da realidade e valorizou a delicadeza dos pequenos detalhes.
Quarto estilo: um painel de fundo vermelho, tendo ao centro uma pintura, geralmente cópia de obra grega, imitando um cenário teatral.
ESCULTURA
Os romanos eram grandes admiradores da arte grega, mas por temperamento, eram muito diferentes dos gregos. Por serem realistas e práticos, suas esculturas são uma representação fiel das pessoas e não a de um ideal de beleza humana, como fizeram os gregos. Retratavam os imperadores e os homens da sociedade.
Mais realista que idealista, a estatuária romana teve seu maior êxito nos retratos.
Com a invasão dos bárbaros as preocupações com as artes diminuíram e poucos monumentos foram realizados pelo Estado. Era o começo da decadência do Império Romano que, no séc. V - precisamente no ano de 476 - perde o domínio do seu vasto território do Ocidente para os invasores germânicos.
MOSAICO
Partidários de um profundo respeito pelo ambiente arquitetônico, adotando soluções de clara matriz decorativa, os masaístas chegaram a resultados onde existe uma certa parte de estudo direto da natureza. As cores vivas e a possibilidade de colocação sobre qualquer superfície e a duração dos materiais levaram a que os mosaicos viessem a prevalecar sobre a pintura. Nos séculos seguintes, tornar-se-ão essenciais para medir a ampliação das primeiras igrejas cristãs
espero q eu ajude !!!
:P
Colega eu não sou especialista,mais vou te dizer de forma bem objetiva as características da escultura romana.São exemplos de escultura romana:o retrato,os relevos históricos e os sarcófagos.Cada uma dessas três formas tinha características própias.Vejamos:
1)RETRATOS ROMANOS:
Predomina desde a REPÚBLICA ROMANA o REALISMO.Como exemplo nos temos a escultura romana de AUGUSTO no Vaticano.
2)RELEVOS ROMANOS:
Os relevos eram de três tipos.RELEVOS DECORATIVOS,MÍTICOS-RELIGIOSOS e HISTÓRICOS.Os Decorativos eram estilizados e refinados principalmente na época de AUGUSTO.Os Míticos-religiosos eram detalistas e representavam muitos símbolos e objetos ligados as Divindades.Os Relevos históricos exploravam um certo "REALISMO DOCUMENTAL".
3)OS SARCÓFAGOS:
São desprovidos de Base e Cornija.Inicialmente a decoração é simples:cupidos,grinaldas,motivos fitomórficos etc.Na época dos FLÁVIOS acrescentaram medalhões com o retrato do defunto.No século II o relevo era feito nas três faces:assuntos místicos,batalhas e caças aos leões.
Bom....resumindo td isso e basicamente...a escultura romana é uma cópia da escultura grega..e tbm não temos muitos exemplares devido às guerras e invasões que haviam naquela época, destruindo grande parte delas...
A escultura romana tem as linhas identicas às da escultura grega, retratavam tambem a perfeição do homem etc...o diferencial é que os romanos não achavam muito bem o eixo da escultura fazendo com que elas parassem em pé sozinhas, então geralmente elas veem escoradas em troncos, ou a roupa é distribuida de uma forma que sustente a escultura em pé...
é isso bem superficialmente...
espero ter dado ao menos uma ajudinha,,
dahdiassa
boa pascoaa
Carol,
Minha amiga, a arte romana sofreu duas fortes influências: a da arte etrusca popular e voltada para a expressão da realidade vivida, e a da greco-helenística, orientada para a expressão de um ideal de beleza.
Um dos legados culturais mais importantes que os etruscos deixaram aos romanos foi o uso do arco e da abóbada nas construções.
Os romanos eram grandes admiradores da arte grega, mas por temperamento, eram muito diferentes dos gregos. Por serem realistas e práticos, suas esculturas são uma representação fiel das pessoas e não a de um ideal de beleza humana, como fizeram os gregos.
Retratavam os imperadores e os homens da sociedade.
Mais realista que idealista, a estatuária romana teve seu maior êxito nos retratos.
Com a invasão dos bárbaros as preocupações com as artes diminuíram e poucos monumentos foram realizados pelo Estado. Era o começo da decadência do Império Romano que, no séc. V - precisamente no ano de 476 - perde o domínio do seu vasto território do Ocidente para os invasores germânicos.
Um abraço, Helda