A revolta estava programada para ocorrer no dia 25 de janeiro de 1835. Nesse dia, uma festa católica iria ocorrer nas proximidades de Salvador. Os revoltosos pretendiam aproveitar a ida de seus senhores para a festa e assim iniciarem a revolta. O objetivo era matar os brancos e também os mulatos, tidos como pessoas que informavam a polícia das revoltas. Eles haviam ainda conseguido roubar diversas armas para enfrentar as forças policiais.
Mas eles não tiveram sucesso na revolta. Dias antes eles haviam sido denunciados por duas africanas libertas. Mesmo assim conseguiram tomar alguns prédios do governo e instalações militares. Porém, não conseguiram conter as forças policiais.
Muitos foram mortos e outros presos. Outros tentaram fugir para a zona rural, mas foram capturados. Os presos foram julgados e condenados à morte, a castigos físicos ou mesmo obrigados a saírem do Brasil.
A Revolta dos Malês causou temor na sociedade da época. Pelo fato de ser organizada com a participação apenas de africanos escravizados e libertos, a elite branca temia que mais escravos se rebelassem contra eles. Motivos não faltavam já que os maus-tratos, castigos e a carga de trabalho eram grandes. Por isso, apesar de ter durado apenas alguns dias, a Revolta dos Malês foi uma das revoltas que causaram mais impacto na sociedade brasileira durante o Império.
Os soldados das forças oficiais conseguiram reprimir a revolta do movimento. Bem preparados e armados, os soldados cercaram os revoltosos na região da Água dos Meninos. Violentos combates aconteceram. No conflito morreram sete soldados e setenta revoltosos. Cerca de 200 integrantes da revolta foram presos pelas forças oficiais. Todos foram julgados pelos tribunais. Os líderes foram condenados a pena de morte. Os outros revoltosos foram condenados a trabalhos forçados, açoites e degredo (enviados para a África).
O governo local, para evitar outras revoltas do tipo, decretou leis proibindo a circulação de muçulmanos no período da noite bem como a prática de suas cerimônias religiosas.
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Olá Eduarda.
A revolta estava programada para ocorrer no dia 25 de janeiro de 1835. Nesse dia, uma festa católica iria ocorrer nas proximidades de Salvador. Os revoltosos pretendiam aproveitar a ida de seus senhores para a festa e assim iniciarem a revolta. O objetivo era matar os brancos e também os mulatos, tidos como pessoas que informavam a polícia das revoltas. Eles haviam ainda conseguido roubar diversas armas para enfrentar as forças policiais.
Mas eles não tiveram sucesso na revolta. Dias antes eles haviam sido denunciados por duas africanas libertas. Mesmo assim conseguiram tomar alguns prédios do governo e instalações militares. Porém, não conseguiram conter as forças policiais.
Muitos foram mortos e outros presos. Outros tentaram fugir para a zona rural, mas foram capturados. Os presos foram julgados e condenados à morte, a castigos físicos ou mesmo obrigados a saírem do Brasil.
A Revolta dos Malês causou temor na sociedade da época. Pelo fato de ser organizada com a participação apenas de africanos escravizados e libertos, a elite branca temia que mais escravos se rebelassem contra eles. Motivos não faltavam já que os maus-tratos, castigos e a carga de trabalho eram grandes. Por isso, apesar de ter durado apenas alguns dias, a Revolta dos Malês foi uma das revoltas que causaram mais impacto na sociedade brasileira durante o Império.
Os soldados das forças oficiais conseguiram reprimir a revolta do movimento. Bem preparados e armados, os soldados cercaram os revoltosos na região da Água dos Meninos. Violentos combates aconteceram. No conflito morreram sete soldados e setenta revoltosos. Cerca de 200 integrantes da revolta foram presos pelas forças oficiais. Todos foram julgados pelos tribunais. Os líderes foram condenados a pena de morte. Os outros revoltosos foram condenados a trabalhos forçados, açoites e degredo (enviados para a África).
O governo local, para evitar outras revoltas do tipo, decretou leis proibindo a circulação de muçulmanos no período da noite bem como a prática de suas cerimônias religiosas.