Seguindo os ensinamentos budistas, as seis bandas de cores representam as fontes de aperfeiçoamento cada uma tendo poder de eficiência maravilhosa.
1. A banda de cor azul, “símbolo da meditação”, também representa o “estado de êxtase” inclusive a virtude imensa e calma, a inteligência absoluta. Por meio da meditação a pessoa chega a possuir todos os segredos da existência no universo.
2. A banda de cor amarela clara, “símbolo do pensamento justo”, é ele mesmo, como a pureza e a serenidade, para a origem da inteligência.
3. A banda de cor vermelha, “símbolo da energia espiritual”, permite o aperfeiçoamento da inteligência necessária para o doar luminoso da sublime herança religiosa do Bhagavan e para a propagação de seus ensinamentos conduzindo todas as criaturas à meta: o Nirvana.
4. A banda de cor branca, “símbolo da fé”, jóia preciosa para o Dharma. Com a fé a pessoa compreende os ensinamentos do Buddha e a pessoa tem todas as chances de elevar-se ao estado de Buddha.
5. A banda de cor laranja, “símbolo de inteligência”, é uma amálgama das quatro cores acima citadas tudo como inteligência é a cristalização das quatro fontes que precedem. Toda vez que um pensamento se manifesta, a meditação e ainteligência nascem de uma maneira maravilhosamente clara e eficiente.
6. A sexta banda é constituída pela reunião das cinco cores, simboliza a não discriminação entre as cores, as fontes. Esta síntese representa o caracter harmonioso, sem medo ou inquietude, de uma religião que prega a compaixão e alegria na servidão.
Para os budistas é importante considerar a importância das cores. Ainda que os teóricos discutam o uso de cores, na prática sua importância é reconhecida devido ao seu forte apelo emocional e, por conseguinte, sua importância religiosa e efeito esotérico. As combinações e as cores sólidas são usadas para despertar as respostas emocionais desejadas. Por esta razão as cores tendem a ser fortes e profundas, desprezando, na maioria dos casos, nuances esmaecidos. Os pigmentos são tradicionais e adotados por seu valor simbólico dentro da sociedade budista.
Ainda que o contexto varie de região para região, o budismo identifica algumas cores principais como importantes em uma variedade de circunstâncias e isto se reflete noas pashminas que mantiveram um status sagrado por centenas de anos:
Branco: tudo está presente na cor branca, nada é escondido ou desconhecido. A deusa do conhecimento e aprendizado, Saraswati, é representada com a cor branca. A mensagem desta cor é de que o conhecimento e aprendizado não deve ser escondido mas deve estar ao alcance de todos. Seu simbolismo é duplo, representando a frieza da neve e o escaldar do metal fundido. Pode ser ameaçadora, representando o final de uma etapa mas, ao mesmo tempo, regeneradora, com o início de uma nova fase. É a cor da deusa Tara, a mais antiga das deusas Indianas, no seu aspecto Tara Branca que representa a longevidade. Este aspecto da deusa denota pureza, claridade e santidade. “Aquela que guia para além da escravidão escura”.
Preto: significa a escuridão primordial. No reino da escuridão existe o som que não se ouve por ser tão alto que a audição não consegue captar. As maravilhas da criação podem se manifestar através do baixar gradual das vibrações. Ainda que o uso do preto nas imagens sagradas ou thangkas , seja recente, esta é uma cor altamente mística e de profundo significado esotérico. É a cor do ódio, transmutado, pela alquimia da sabedoria, em compaixão. Representa a eminência do absoluto, o limiar da experiência. É usado para terríveis ações rituais quando se dá a conquista radical do mal em todas as suas formas.
Azul: símbolo da eternidade, verdade, fé, pureza, caridade, castidade, paz e vida espiritual em todas as culturas. No budismo tanto o azul turquesa, que simboliza as qualidades da pedra que lhe dá o nome, quanto o azul escuro, simbolizado pelo lápis-lazúli, são consideradas cores extremamente importantes. O azul turquesa simboliza a imensidão do céu e do mar. Esta imensidão representa a capacidade de ascenção do espírito. Seu aspecto mais importante é a sua capacidade de absorver os pecados. É uma cor sagrada, também para a cultura persa, aonde representa a pureza. Já o lápis-lazúli ou o azul escura é usado para representar tudo que é puro e ou raro. Acredita-se possuir um poder curativo e de fortificação para todos que o usam. É a cor do principal Buda da medicina, tornando esta cor uma das mais importantes dentro do misticismo budista.
Vermelho: também importante dentro das pinturas religiosas é uma cor usada em poderosos rituais. É a cor da paixão transmutada em discriminada sabedoria. Sua associação com o coral, presente da Mãe Oceano aos homens, nos lembra nossa eterna fundação. O coral é uma das cinco pedras sagradas do budismo, logo esta cor simboliza a energia da força da vida. Protege contra a inveja e acredita-se que cure doenças e mesmo seja um antídoto contra envenenamento. É uma cor auspiciosa para a cultura tibetana, sendo uma das cores dos cinco Budas e a cor das vestes dos monges. Para os chineses o coral é o símbolo da longevidade e na Índia é usado para prevenir hemorragias.
Amarelo: é a cor do dia. Possui o maior valor simbólico dentro do budismo. É a cor do hábito dos monges e lamas. É a cor sagrada do manto do Dalai Lama. Esta cor foi usada pelos criminosos até ser escolhida pelo Buda Gautam como símbolo de sua humildade e desapego ao materialismo. Significa renuncia, desprendimento e humildade. É a cor da terra e , portanto, símbolo das raízes e equilíbrio da terra.
Verde: representa, para os budistas, as qualidades de equilíbrio e harmonia. É a cor da natureza e da vida. Cor de um dos aspectos da deusa Tara, a deusa mais reverenciada no Tibet. Tara Verde representa a união do branco, amarelo e azul, cores simbolizando respectivamente os aspectos de paz, crescimento e destriução. A cor verde representa, também, o vigor da juventude e atividade. O Senhor do Carma budista, Amoghasidhi, associa-se a esta cor, reforçando a idéia de que verde é a cor da ação.
Dourado: outra cor muito importante dentro do misticismo budista. O apego dos tibetanos pela cor dourada vem de tempos imemoriais. O dourado representa, para os budistas, a cor do sol e do fogo. É sue metal mais valioso e recebe status sagrado através de sua associação com Surya, o deus sol do panteão budista.
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Seguindo os ensinamentos budistas, as seis bandas de cores representam as fontes de aperfeiçoamento cada uma tendo poder de eficiência maravilhosa.
1. A banda de cor azul, “símbolo da meditação”, também representa o “estado de êxtase” inclusive a virtude imensa e calma, a inteligência absoluta. Por meio da meditação a pessoa chega a possuir todos os segredos da existência no universo.
2. A banda de cor amarela clara, “símbolo do pensamento justo”, é ele mesmo, como a pureza e a serenidade, para a origem da inteligência.
3. A banda de cor vermelha, “símbolo da energia espiritual”, permite o aperfeiçoamento da inteligência necessária para o doar luminoso da sublime herança religiosa do Bhagavan e para a propagação de seus ensinamentos conduzindo todas as criaturas à meta: o Nirvana.
4. A banda de cor branca, “símbolo da fé”, jóia preciosa para o Dharma. Com a fé a pessoa compreende os ensinamentos do Buddha e a pessoa tem todas as chances de elevar-se ao estado de Buddha.
5. A banda de cor laranja, “símbolo de inteligência”, é uma amálgama das quatro cores acima citadas tudo como inteligência é a cristalização das quatro fontes que precedem. Toda vez que um pensamento se manifesta, a meditação e ainteligência nascem de uma maneira maravilhosamente clara e eficiente.
6. A sexta banda é constituída pela reunião das cinco cores, simboliza a não discriminação entre as cores, as fontes. Esta síntese representa o caracter harmonioso, sem medo ou inquietude, de uma religião que prega a compaixão e alegria na servidão.
Um grande abraço!
Para os budistas é importante considerar a importância das cores. Ainda que os teóricos discutam o uso de cores, na prática sua importância é reconhecida devido ao seu forte apelo emocional e, por conseguinte, sua importância religiosa e efeito esotérico. As combinações e as cores sólidas são usadas para despertar as respostas emocionais desejadas. Por esta razão as cores tendem a ser fortes e profundas, desprezando, na maioria dos casos, nuances esmaecidos. Os pigmentos são tradicionais e adotados por seu valor simbólico dentro da sociedade budista.
Ainda que o contexto varie de região para região, o budismo identifica algumas cores principais como importantes em uma variedade de circunstâncias e isto se reflete noas pashminas que mantiveram um status sagrado por centenas de anos:
Branco: tudo está presente na cor branca, nada é escondido ou desconhecido. A deusa do conhecimento e aprendizado, Saraswati, é representada com a cor branca. A mensagem desta cor é de que o conhecimento e aprendizado não deve ser escondido mas deve estar ao alcance de todos. Seu simbolismo é duplo, representando a frieza da neve e o escaldar do metal fundido. Pode ser ameaçadora, representando o final de uma etapa mas, ao mesmo tempo, regeneradora, com o início de uma nova fase. É a cor da deusa Tara, a mais antiga das deusas Indianas, no seu aspecto Tara Branca que representa a longevidade. Este aspecto da deusa denota pureza, claridade e santidade. “Aquela que guia para além da escravidão escura”.
Preto: significa a escuridão primordial. No reino da escuridão existe o som que não se ouve por ser tão alto que a audição não consegue captar. As maravilhas da criação podem se manifestar através do baixar gradual das vibrações. Ainda que o uso do preto nas imagens sagradas ou thangkas , seja recente, esta é uma cor altamente mística e de profundo significado esotérico. É a cor do ódio, transmutado, pela alquimia da sabedoria, em compaixão. Representa a eminência do absoluto, o limiar da experiência. É usado para terríveis ações rituais quando se dá a conquista radical do mal em todas as suas formas.
Azul: símbolo da eternidade, verdade, fé, pureza, caridade, castidade, paz e vida espiritual em todas as culturas. No budismo tanto o azul turquesa, que simboliza as qualidades da pedra que lhe dá o nome, quanto o azul escuro, simbolizado pelo lápis-lazúli, são consideradas cores extremamente importantes. O azul turquesa simboliza a imensidão do céu e do mar. Esta imensidão representa a capacidade de ascenção do espírito. Seu aspecto mais importante é a sua capacidade de absorver os pecados. É uma cor sagrada, também para a cultura persa, aonde representa a pureza. Já o lápis-lazúli ou o azul escura é usado para representar tudo que é puro e ou raro. Acredita-se possuir um poder curativo e de fortificação para todos que o usam. É a cor do principal Buda da medicina, tornando esta cor uma das mais importantes dentro do misticismo budista.
Vermelho: também importante dentro das pinturas religiosas é uma cor usada em poderosos rituais. É a cor da paixão transmutada em discriminada sabedoria. Sua associação com o coral, presente da Mãe Oceano aos homens, nos lembra nossa eterna fundação. O coral é uma das cinco pedras sagradas do budismo, logo esta cor simboliza a energia da força da vida. Protege contra a inveja e acredita-se que cure doenças e mesmo seja um antídoto contra envenenamento. É uma cor auspiciosa para a cultura tibetana, sendo uma das cores dos cinco Budas e a cor das vestes dos monges. Para os chineses o coral é o símbolo da longevidade e na Índia é usado para prevenir hemorragias.
Amarelo: é a cor do dia. Possui o maior valor simbólico dentro do budismo. É a cor do hábito dos monges e lamas. É a cor sagrada do manto do Dalai Lama. Esta cor foi usada pelos criminosos até ser escolhida pelo Buda Gautam como símbolo de sua humildade e desapego ao materialismo. Significa renuncia, desprendimento e humildade. É a cor da terra e , portanto, símbolo das raízes e equilíbrio da terra.
Verde: representa, para os budistas, as qualidades de equilíbrio e harmonia. É a cor da natureza e da vida. Cor de um dos aspectos da deusa Tara, a deusa mais reverenciada no Tibet. Tara Verde representa a união do branco, amarelo e azul, cores simbolizando respectivamente os aspectos de paz, crescimento e destriução. A cor verde representa, também, o vigor da juventude e atividade. O Senhor do Carma budista, Amoghasidhi, associa-se a esta cor, reforçando a idéia de que verde é a cor da ação.
Dourado: outra cor muito importante dentro do misticismo budista. O apego dos tibetanos pela cor dourada vem de tempos imemoriais. O dourado representa, para os budistas, a cor do sol e do fogo. É sue metal mais valioso e recebe status sagrado através de sua associação com Surya, o deus sol do panteão budista.
a primeira e o AZUL
a segunda a AMARELA CLARA
a terceira a VERMELHA
a quarta a BRANCA
a quinta a LARANJA
olá Erick, interessantíssima sua pergunta.
a primeira e o AZUL
a segunda a AMARELA CLARA
a terceira a VERMELHA
a quarta a BRANCA
a quinta a LARANJA