Avaliamos para a edição de maio o Ford Fusion, modelo que ainda pode ser considerado como grande novidade para muitas oficinas do Brasil. Produzido em 2006 e equipado com o motor a gasolina (um Duratec 2.3 de 16 válvulas com 162 cv de potência), o veículo pertence a um cliente assíduo do Grupo Sahara, oficina integrante do Conselho Editorial do jornal Oficina Brasil.
Segundo o conselheiro Aleksandro Viana, gerente da loja, o dono do Fusion possui também um Audi A4 da geração anterior, que está encostado. “Ele diz que adora o Ford”, diz Viana. “Mas não esperava pelo alto preço das peças, semelhante até mesmo aos do Audi”, comenta. Os problemas apresentados neste veículo foram praticamente todos relacionados ao sistema de suspensão.
Histórico
Desde que foi adquirido pelo atual proprietário, apenas a manutenção preventiva foi necessária para a perfeita conservação. Os principais itens trocados foram: óleo de motor, filtro de óleo (do tipo refil), velas de ignição, pastilhas e discos de freio.
Devido o veículo ter rodado uma boa quilometragem com as rodas de 17 polegadas amassadas e desbalanceadas, todo o conjunto da suspensão dianteira foi comprometido, destruindo as borrachas dos braços auxiliares.
O Fusion ‘mostrou pouco a cara’ nas oficinas integrantes do Conselho Editorial, mas problemas de ruído na parte dianteira lideram o ranking de reclamações. Veja a seguir as dicas sobre este e outros sintomas.
Curiosidade: O Fusion chegou para suprir a demanda dos clientes compradores dos antigos Mondeo e Taurus.
Check List
Para orientação e seqüência dos principais itens a ser revisados, o Check List da Agenda do Carro foi utilizado. Ele está disponível gratuitamente para download no site http://www.oficinabrasil.com.br/images/stories/che...
Motor
O motor que equipa o Ford Fusion comercializado no Brasil durante a 1ª geração do modelo, de 2006 a 2009 é o Duratec 23, de 2.3 litros, quatro cilindros em linha, 16 válvulas a gasolina. Produzido inteiramente em alumínio, ele possui 162 cavalos de potência e 20,7 kgf.m de torque a 4.500 rpm. Estes podem ser considerados bons números para um motor pequeno, mas os 1.523 kg do carro limitam em muito o desempenho. Os pedidos para um motor mais potente e ‘torcudo’ foram atendidos pela Ford, que a partir da 2ª geração passou a equipar o Fusion com o moderno Duratec 25 de 2.5 litros. Mas isto será assunto para uma próxima avaliação.
O reparador não sentirá maiores dificuldades em trabalhar, pois o cofre do motor foi projetado para abrigar também unidades V6 de 3.0 litros, que na 1ª geração foram comercializados em outros países.
Ao contrário dos demais motores Duratec, o 2.3 utiliza corrente para o sincronismo entre virabrequim e comando de válvulas.
O lubrificante recomendado pela Ford é o de especificação SAE 5W30 API SJ, ou superior, num total de 4,3 litros incluindo a troca do filtro do tipo cartucho. A codificação original é WSS-M2C913-B.
De maneira geral a acessibilidade dos itens mais corriqueiros a manutenção é boa, tais como bateria, bobinas individuais, velas de ignição, bicos injetores (localizados logo a frente do motor), correia dos acessórios, etc.
Transmissão
A caixa de marchas que equipa o Fusion é a automática FNR5, de cinco velocidades à frente mais a marcha à ré. Ela apresentou funcionamento suave e isenta de vazamentos de fluído hidráulico.
O porém ficou com o coxim superior do câmbio, que havia rompido. A peça é encontrada apenas em concessionária Ford ao preço de R$ 504. Para a troca o reparador terá de remover a bateria, caixa do filtro de ar, tubulação superior, e suspender o motor ligeiramente através do auxílio de um macaco hidráulico do tipo ‘girafa’.
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Avaliamos para a edição de maio o Ford Fusion, modelo que ainda pode ser considerado como grande novidade para muitas oficinas do Brasil. Produzido em 2006 e equipado com o motor a gasolina (um Duratec 2.3 de 16 válvulas com 162 cv de potência), o veículo pertence a um cliente assíduo do Grupo Sahara, oficina integrante do Conselho Editorial do jornal Oficina Brasil.
Segundo o conselheiro Aleksandro Viana, gerente da loja, o dono do Fusion possui também um Audi A4 da geração anterior, que está encostado. “Ele diz que adora o Ford”, diz Viana. “Mas não esperava pelo alto preço das peças, semelhante até mesmo aos do Audi”, comenta. Os problemas apresentados neste veículo foram praticamente todos relacionados ao sistema de suspensão.
Histórico
Desde que foi adquirido pelo atual proprietário, apenas a manutenção preventiva foi necessária para a perfeita conservação. Os principais itens trocados foram: óleo de motor, filtro de óleo (do tipo refil), velas de ignição, pastilhas e discos de freio.
Devido o veículo ter rodado uma boa quilometragem com as rodas de 17 polegadas amassadas e desbalanceadas, todo o conjunto da suspensão dianteira foi comprometido, destruindo as borrachas dos braços auxiliares.
O Fusion ‘mostrou pouco a cara’ nas oficinas integrantes do Conselho Editorial, mas problemas de ruído na parte dianteira lideram o ranking de reclamações. Veja a seguir as dicas sobre este e outros sintomas.
Curiosidade: O Fusion chegou para suprir a demanda dos clientes compradores dos antigos Mondeo e Taurus.
Check List
Para orientação e seqüência dos principais itens a ser revisados, o Check List da Agenda do Carro foi utilizado. Ele está disponível gratuitamente para download no site http://www.oficinabrasil.com.br/images/stories/che...
Motor
O motor que equipa o Ford Fusion comercializado no Brasil durante a 1ª geração do modelo, de 2006 a 2009 é o Duratec 23, de 2.3 litros, quatro cilindros em linha, 16 válvulas a gasolina. Produzido inteiramente em alumínio, ele possui 162 cavalos de potência e 20,7 kgf.m de torque a 4.500 rpm. Estes podem ser considerados bons números para um motor pequeno, mas os 1.523 kg do carro limitam em muito o desempenho. Os pedidos para um motor mais potente e ‘torcudo’ foram atendidos pela Ford, que a partir da 2ª geração passou a equipar o Fusion com o moderno Duratec 25 de 2.5 litros. Mas isto será assunto para uma próxima avaliação.
O reparador não sentirá maiores dificuldades em trabalhar, pois o cofre do motor foi projetado para abrigar também unidades V6 de 3.0 litros, que na 1ª geração foram comercializados em outros países.
Ao contrário dos demais motores Duratec, o 2.3 utiliza corrente para o sincronismo entre virabrequim e comando de válvulas.
O lubrificante recomendado pela Ford é o de especificação SAE 5W30 API SJ, ou superior, num total de 4,3 litros incluindo a troca do filtro do tipo cartucho. A codificação original é WSS-M2C913-B.
De maneira geral a acessibilidade dos itens mais corriqueiros a manutenção é boa, tais como bateria, bobinas individuais, velas de ignição, bicos injetores (localizados logo a frente do motor), correia dos acessórios, etc.
Transmissão
A caixa de marchas que equipa o Fusion é a automática FNR5, de cinco velocidades à frente mais a marcha à ré. Ela apresentou funcionamento suave e isenta de vazamentos de fluído hidráulico.
O porém ficou com o coxim superior do câmbio, que havia rompido. A peça é encontrada apenas em concessionária Ford ao preço de R$ 504. Para a troca o reparador terá de remover a bateria, caixa do filtro de ar, tubulação superior, e suspender o motor ligeiramente através do auxílio de um macaco hidráulico do tipo ‘girafa’.