O que o espiritismo diz é o que está em Kardec. Vejamos:
Pergunta Kardec: "Tem o homem o livre-arbítrio, ou está sujeito à fatalidade?
Resposta dos espíritos:
"Se a conduta do homem fosse sujeita à fatalidade, não haveria para ele nem responsabilidade do mal, nem mérito do bem que pratica. Toda punição seria uma injustiça, toda recompensa um contra-senso. O livre-arbítrio do homem éuma conseqüência da justiça de Deus, é o atributo que a
divindade imprime àquele e o eleva acima de todas as outras criaturas. É isto tão real que a estima dos homens, uns pelos outros, baseia-se na admissão desse livre-arbítrio, quem, por
uma enfermidade, loucura, embriaguez ou idiotismo, perde acidentalmente essa faculdade, é lastimado ou desprezado.
O materialista que faz todas as faculdades morais e intelectuais dependerem do organismo, reduz o homem ao estado de máquina, sem livre-arbítrio e, por conseqüência, sem responsabilidade do mal e sem mérito do bem que pratica. (Revue Spirite, 1861, pág. 76)"
Se houvesse um destino inexorável não haveria livre-arbítrio nem responsabilidade.
Concluímos, pois que o que nos acontece é oriundo de atrações de nossas ações pregressas. Um vínculo. Um efeito.
Acreditar que existe fatalidade ou destino seria como desistir de tudo. Porque já que a qualquer momento poderemos ser atingidos por uma desdita ou se nosso destino já vem traçado..pra que se esforçar para crescer?
Answers & Comments
Verified answer
Olá,
O que o espiritismo diz é o que está em Kardec. Vejamos:
Pergunta Kardec: "Tem o homem o livre-arbítrio, ou está sujeito à fatalidade?
Resposta dos espíritos:
"Se a conduta do homem fosse sujeita à fatalidade, não haveria para ele nem responsabilidade do mal, nem mérito do bem que pratica. Toda punição seria uma injustiça, toda recompensa um contra-senso. O livre-arbítrio do homem éuma conseqüência da justiça de Deus, é o atributo que a
divindade imprime àquele e o eleva acima de todas as outras criaturas. É isto tão real que a estima dos homens, uns pelos outros, baseia-se na admissão desse livre-arbítrio, quem, por
uma enfermidade, loucura, embriaguez ou idiotismo, perde acidentalmente essa faculdade, é lastimado ou desprezado.
O materialista que faz todas as faculdades morais e intelectuais dependerem do organismo, reduz o homem ao estado de máquina, sem livre-arbítrio e, por conseqüência, sem responsabilidade do mal e sem mérito do bem que pratica. (Revue Spirite, 1861, pág. 76)"
Se houvesse um destino inexorável não haveria livre-arbítrio nem responsabilidade.
Concluímos, pois que o que nos acontece é oriundo de atrações de nossas ações pregressas. Um vínculo. Um efeito.
Abraços.
Paz Sempre!
Leia o Livro Sexo e Destino- Pelo EspÃrito André Luiz
Acreditar que existe fatalidade ou destino seria como desistir de tudo. Porque já que a qualquer momento poderemos ser atingidos por uma desdita ou se nosso destino já vem traçado..pra que se esforçar para crescer?
A encarnação de uma pessoa deve ser útil para seu aperfeiçoamento, para seu crescimento, e isso lhe define certas caracterÃsticas.
Por ex. uma pessoa que não valorizou o trabalho alheio no passado, pode vir a ter uma vida de trabalho árduo para que adquira estes valores.
Mas nada disso interfere no livre-arbÃtrio, portanto não há fatalidade.
Apenas lei de causa e efeito.
Mais ou menos. Existem coisas que, para nossa evolução, possuem grande chance de acontecer. Por exemplo: se na minha vida passada eu dava muito valor às aparências, há uma grande chance de que eu fique cega para aprender a prestar atenção em outras coisas. Porém, pode ser que eu aprenda isso de outra forma, sem que seja necessário eu me tornar cega.
ok