Trata-se de "bibliófilo" pessoa que gosta de livros, especialmente raros e preciosos, e, frequentemente, os colecciona. A palavra “bibliófilo” deriva dos termos gregos “biblion”, que significa livro, e “philos”, com o significado de amigo. Importa distinguir bibliófilo de bibliómano e de bibliólatra. O bibliómano colecciona e guarda livros de que gosta como objecto, enquanto o bibliófilo tem um amor esclarecido pelos livros. Por seu turno, o bibliólatra venera os livros e lê-os, mas pode, efectivamente, não os adquirir nem conservar; o bibliófilo ama livros belos mas não necessariamente livros bons.
A palavra bibliófilo é de origem recente, tendo sido utilizada pela primeira vez apenas no século XIX. É possível encontrá-la na literatura portuguesa, por exemplo, em Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett – “só no primeiro ano da sua publicação [de Os Lusíadas] se fizeram em Lisboa duas edições, que por sua grande semelhança confundiram muito tempo os críticos e bibliófilos” (Ed. facsimil., Lisboa, IBL, 1993, p. 178). Até então, o vocábulo utilizado era “filobiblo”.
Bibliômano: Maníaco. Literalmente. Mantém uma relação de dependência psicótica com o livro causada por uma síndrome mental caracterizada por exaltação eufórica do humor, excitação psíquica, hiperatividade, insônia, etc.
Bibliólatra: Fanático. Mantém com o livro uma relação espiritual, religiosa e transcendente de adoração e divinificação. Submisso ante à magnanimidade do conhecimento portado pelos livros, a única coisa que o resta é a rendição a eles.
Bibliófilo: Apaixonado. Sua relação com o livro é quase erótica, permeada de sentimentos de desejo de posse, vontade de estar perto, de abrir e meter-se na leitura a todo o momento.
Bibliomania é uma desordem obsessiva-compulsiva, que consiste numa recolha, e colecionamento, de livros, a tal nível que pode causar um deterioramento das relações sociais, entre a pessoa envolvida, e as mais próximas.
A bibliomania é caracterizada por um coleccionamento de livros sem qualquer valor, tanto para o bibliômano, como para uma coleção. O bibliômano pode adquirir grandes quantidades do mesmo livro, e da mesma edição, mesmo que não tenham qualquer significado para si.
Um exemplo desta desordem, é a personagem interpretada por Mel Gibson, em A Teoria da Conspiração (Conspiracy Theory), que sofria de uma forma de bibliomania induzida, que o levava a comprar um exemplar de O Apanhador no Campo de Centeio (Catcher In The Rye ), de J. D. Salinger, toda a vez que saía do seu apartamento.
Bibliofilia:
Por bibliofilia (grego: biblion - livro e philia - amor) entende-se a arte de colecionar livros tendo em vista circunstâncias especiais ligadas à publicação deles, segundo o verbete de Aurélio Buarque de Holanda. No entanto, são essas duas palavras "circunstâncias especiais" que mais despertam dúvida e mais lugar oferecem à divagação. Popularmente, denominamos de bibliófilo aquele que costumar ler com muita frequência. João José Alves Dias define um bibliófilo simplesmente como aquele que ama os livros.[1]
Vale ressaltar não confundir bibliofilia com a bibliomania, que consiste no simples ato de comprar livros, não necessariamente lendo-os. Assim, o bibliófilo o pode ser sem mesmo possuir nenhum livro assim como o bibliomaníaco pode sê-lo sem ler algum.
BIBLIOLATRIA
Veneração, adoração, latreía, pelo livro ou conjunto de livros entendidos como objectos sagrados ou de culto. Tal atitude está patente na devoção da Bíblia, da Thorah ou do Corão sendo praticada pelos bibliófilos (v.) em geral. O livro sagrado ou de culto constitui um instrumento de Verdade e, porque esta está vedada, torna-se um mistério que inspira reverência ao destinatário (v. bibliomancia). O termo bibliolatria está associado a outros termos como bibliomania, paixão pelos livros, ou bardolatria, culto dos poetas ou dos autores em geral.
Na literatura portuguesa Os Lusíadas tem sido uma obra venerada ao longo dos tempos por parte de variados bibliolatras. É exemplo de bibliolatria a forma como Garrett faz referência à epopeia do poeta seiscentista em Camões (1825) e Frei Luis de Sousa (1844) como se de um livro sagrado se tratasse. A veneração obsessiva de Garrett por Os Lusíadas pode não só ser consequência do desafio que constitui escrever sobre a obra enquanto livro sagrado, como também resultado do estímulo no sentido de a transcender, dessacralizando-a.
Bibliômano = que tem compulsão por livros. Sempre que vê um, pula em cima. Mantido longe, pode levar uma vida normal.
Bibliólatra = viciado em livros. Precisa sempre de um novo livro ou de ter um livro nas mãos. Se não tiver nenhum por perto, não sossega e vai atrás.
Bibliófilo = que gosta de livros. Provavelmente lê bastante, é um entendedor. Difere dos outros dois por não ter tom pejorativo (mania) nem de transtorno ou desajuste (latria).
"Traduzindo à letra, um bibliófilo (do Grego biblion, livro, e philos, amigo) é um amante de livros. A diferença entre bibliófilo e bibliómano, não é de essência, mas de grau de intensidade.
Bibliólatra é aquele q tem Veneração, adoração, pelo livro ou conjunto de livros entendidos como objetos sagrados ou de culto. Tal atitude assemelha-se na devoção da Bíblia, da Thorah ou do Corão sendo praticada pelos bibliófilos em geral. O livro sagrado ou de culto constitui um instrumento de Verdade e, porque esta está vedada, torna-se um mistério que inspira reverência ao destinatário (bibliomancia).
O loko heim que pergunta cruel, rs rs rs rs. Creio que o bibliómano coleciona e guarda livros de que gosta como objeto qualquer, enquanto o bibliófilo tem um amor especial pelos livros. ele ama livros belos mas não necessariamente livros bons já o bibliólatra venera e idolatra os seus livros.
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Oi, querida.
Trata-se de "bibliófilo" pessoa que gosta de livros, especialmente raros e preciosos, e, frequentemente, os colecciona. A palavra “bibliófilo” deriva dos termos gregos “biblion”, que significa livro, e “philos”, com o significado de amigo. Importa distinguir bibliófilo de bibliómano e de bibliólatra. O bibliómano colecciona e guarda livros de que gosta como objecto, enquanto o bibliófilo tem um amor esclarecido pelos livros. Por seu turno, o bibliólatra venera os livros e lê-os, mas pode, efectivamente, não os adquirir nem conservar; o bibliófilo ama livros belos mas não necessariamente livros bons.
A palavra bibliófilo é de origem recente, tendo sido utilizada pela primeira vez apenas no século XIX. É possível encontrá-la na literatura portuguesa, por exemplo, em Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett – “só no primeiro ano da sua publicação [de Os Lusíadas] se fizeram em Lisboa duas edições, que por sua grande semelhança confundiram muito tempo os críticos e bibliófilos” (Ed. facsimil., Lisboa, IBL, 1993, p. 178). Até então, o vocábulo utilizado era “filobiblo”.
Bibliômano: Maníaco. Literalmente. Mantém uma relação de dependência psicótica com o livro causada por uma síndrome mental caracterizada por exaltação eufórica do humor, excitação psíquica, hiperatividade, insônia, etc.
Bibliólatra: Fanático. Mantém com o livro uma relação espiritual, religiosa e transcendente de adoração e divinificação. Submisso ante à magnanimidade do conhecimento portado pelos livros, a única coisa que o resta é a rendição a eles.
Bibliófilo: Apaixonado. Sua relação com o livro é quase erótica, permeada de sentimentos de desejo de posse, vontade de estar perto, de abrir e meter-se na leitura a todo o momento.
Bibliomania:
Bibliomania é uma desordem obsessiva-compulsiva, que consiste numa recolha, e colecionamento, de livros, a tal nível que pode causar um deterioramento das relações sociais, entre a pessoa envolvida, e as mais próximas.
A bibliomania é caracterizada por um coleccionamento de livros sem qualquer valor, tanto para o bibliômano, como para uma coleção. O bibliômano pode adquirir grandes quantidades do mesmo livro, e da mesma edição, mesmo que não tenham qualquer significado para si.
Um exemplo desta desordem, é a personagem interpretada por Mel Gibson, em A Teoria da Conspiração (Conspiracy Theory), que sofria de uma forma de bibliomania induzida, que o levava a comprar um exemplar de O Apanhador no Campo de Centeio (Catcher In The Rye ), de J. D. Salinger, toda a vez que saía do seu apartamento.
Bibliofilia:
Por bibliofilia (grego: biblion - livro e philia - amor) entende-se a arte de colecionar livros tendo em vista circunstâncias especiais ligadas à publicação deles, segundo o verbete de Aurélio Buarque de Holanda. No entanto, são essas duas palavras "circunstâncias especiais" que mais despertam dúvida e mais lugar oferecem à divagação. Popularmente, denominamos de bibliófilo aquele que costumar ler com muita frequência. João José Alves Dias define um bibliófilo simplesmente como aquele que ama os livros.[1]
Vale ressaltar não confundir bibliofilia com a bibliomania, que consiste no simples ato de comprar livros, não necessariamente lendo-os. Assim, o bibliófilo o pode ser sem mesmo possuir nenhum livro assim como o bibliomaníaco pode sê-lo sem ler algum.
BIBLIOLATRIA
Veneração, adoração, latreía, pelo livro ou conjunto de livros entendidos como objectos sagrados ou de culto. Tal atitude está patente na devoção da Bíblia, da Thorah ou do Corão sendo praticada pelos bibliófilos (v.) em geral. O livro sagrado ou de culto constitui um instrumento de Verdade e, porque esta está vedada, torna-se um mistério que inspira reverência ao destinatário (v. bibliomancia). O termo bibliolatria está associado a outros termos como bibliomania, paixão pelos livros, ou bardolatria, culto dos poetas ou dos autores em geral.
Na literatura portuguesa Os Lusíadas tem sido uma obra venerada ao longo dos tempos por parte de variados bibliolatras. É exemplo de bibliolatria a forma como Garrett faz referência à epopeia do poeta seiscentista em Camões (1825) e Frei Luis de Sousa (1844) como se de um livro sagrado se tratasse. A veneração obsessiva de Garrett por Os Lusíadas pode não só ser consequência do desafio que constitui escrever sobre a obra enquanto livro sagrado, como também resultado do estímulo no sentido de a transcender, dessacralizando-a.
Bibliômano = que tem compulsão por livros. Sempre que vê um, pula em cima. Mantido longe, pode levar uma vida normal.
Bibliólatra = viciado em livros. Precisa sempre de um novo livro ou de ter um livro nas mãos. Se não tiver nenhum por perto, não sossega e vai atrás.
Bibliófilo = que gosta de livros. Provavelmente lê bastante, é um entendedor. Difere dos outros dois por não ter tom pejorativo (mania) nem de transtorno ou desajuste (latria).
Concordo plenamente com Carlos23.
"Traduzindo à letra, um bibliófilo (do Grego biblion, livro, e philos, amigo) é um amante de livros. A diferença entre bibliófilo e bibliómano, não é de essência, mas de grau de intensidade.
Bibliólatra é aquele q tem Veneração, adoração, pelo livro ou conjunto de livros entendidos como objetos sagrados ou de culto. Tal atitude assemelha-se na devoção da Bíblia, da Thorah ou do Corão sendo praticada pelos bibliófilos em geral. O livro sagrado ou de culto constitui um instrumento de Verdade e, porque esta está vedada, torna-se um mistério que inspira reverência ao destinatário (bibliomancia).
O loko heim que pergunta cruel, rs rs rs rs. Creio que o bibliómano coleciona e guarda livros de que gosta como objeto qualquer, enquanto o bibliófilo tem um amor especial pelos livros. ele ama livros belos mas não necessariamente livros bons já o bibliólatra venera e idolatra os seus livros.
Valew, uma ótima semana pra ti...
mano, latra e filo